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Plotino - Tratado 28,14 (IV, 4, 14) — Zeus enquanto alma do mundo (5)
quinta-feira 21 de abril de 2022, por
Míguez
14. En cuanto a los cuerpos que decimos engendrados por la naturaleza, los elementos son la misma naturaleza. Pero, en cuanto a los animales y a las plantas, ¿podríamos afirmar que poseen la naturaleza como si estuviese depositada en ellos? Comparemos a la naturaleza con una luz de la que el aire nada conserva cuando ella se va, ya que la luz y el aire son dos cosas distintas y separadas que no alcanzan a mezclarse. Y apurando la comparación podríamos añadir que la naturaleza es como el fuego, que deja un cierto calor en el objeto que ha calentado, una vez que ha desaparecido; no obstante, ese calor es distinto al calor del fuego, puesto que es algo que experimenta el objeto calentado. La forma que da la naturaleza al objeto que ella modela debe ser considerada como algo diferente a la naturaleza misma. Con todo, habrá que buscar todavía si existe algo intermedio entre esta forma y la naturaleza.
En cuanto a la diferencia entre la naturaleza y la sabiduría que se encuentra en el universo, ya nos hemos referido a ella.
Bouillet
XIV. Les corps engendrés par la Nature sont les éléments (στοιχεῖα) (33). Quant aux animaux et aux végétaux, possèdent-ils la Nature comme l’air possède la lumière qui ne laisse rien à l’air en se retirant, parce qu’elle ne s’y est pas mélangée, qu’elle en est restée séparée (34)? Ou bien la Nature est-elle avec les animaux et les végétaux dans le même rapport que le feu est avec le corps échauffé, auquel, en se retirant, il laisse une chaleur qui est autre que la chaleur propre au feu et qui constitue une modification du corps échauffé? Oui, sans doute. La Nature donne à l’être qu’elle façonne (τῷ πλασθέντι) une forme (μορφή]] qui est autre que la forme (εἶδος) propre à la Nature elle-même (35). Reste à rechercher s’il y a quelque intermédiaire entre la Nature et l’être qu’elle façonne (36). Quant à la différence qui existe entre la Nature et la Sagesse qui préside à l’univers, nous l’avons suffisamment déterminée.
Guthrie
THERE IS CONTINUITY BETWEEN NATURE AND THE ELEMENTS.
14. The bodies begotten by nature are the elements. As to the animals and the plants, do they possess nature as the air possesses the light which when retiring does not injure the air, because it never mingled with the air, and remained separate from it? Or is nature’s relation to animals and plants the same as that of the fire with a heated body, to which, on retiring, it leaves a warmth which is different from the heat characteristic of the fire, and which constitutes a modification of the heated body? Surely this. To the essence which it moulds, nature gives a shape, which is different from the form proper to nature herself. We might however still consider whether there be any intermediary between nature and the essence which she moulds. However, we have sufficiently determined the difference that exists between nature and the wisdom which presides over the universe.
MacKenna
14. Of the corporeal thus brought into being by Nature the elemental materials of things are its very produce, but how do animal and vegetable forms stand to it?
Are we to think of them as containers of Nature present within them?
Light goes away and the air contains no trace of it, for light and air remain each itself, never coalescing: is this the relation of Nature to the formed object?
It is rather that existing between fire and the object it has warmed: the fire withdrawn, there remains a certain warmth, distinct from that in the fire, a property, so to speak, of the object warmed. For the shape which Nature imparts to what it has moulded must be recognized as a form quite distinct from Nature itself, though it remains a question to be examined whether besides this [specific] form there is also an intermediary, a link connecting it with Nature, the general principle.
The difference between Nature and the Wisdom described as dwelling in the All has been sufficiently dealt with.
Ver online : Enéada IV, 4 (28)
- Plotino - Tratado 28,1 (IV, 4, 1) — A memória em sua relação à união da alma e do corpo (1)
- Plotino - Tratado 28,2 (IV, 4, 2) — A memória em sua relação à união da alma e do corpo (2)
- Plotino - Tratado 28,3 (IV, 4, 3) — A memória em sua relação à união da alma e do corpo (3)
- Plotino - Tratado 28,4 (IV, 4, 4) — A memória em sua relação à união da alma e do corpo (4)
- Plotino - Tratado 28,5 (IV, 4, 5) — A memória em sua relação à união da alma e do corpo (5)
- Plotino - Tratado 28,6 (IV, 4, 6) — A memória não pertence senão às almas que mudam de lugar e se transformam
- Plotino - Tratado 28,7 (IV, 4, 7) — Os astros (1)
- Plotino - Tratado 28,8 (IV, 4, 8) — Os astros (2)
- Plotino - Tratado 28,9 (IV, 4, 9) — Zeus como demiurgo
- Plotino - Tratado 28,10 (IV, 4, 10) — Zeus enquanto alma do mundo (1)
- Plotino - Tratado 28,11 (IV, 4, 11) — Zeus enquanto alma do mundo (2)
- Plotino - Tratado 28,13 (IV, 4, 13) — Zeus enquanto alma do mundo (4)
- Plotino - Tratado 28,15 (IV, 4, 15) — A questão da temporalidade: as almas não estão no tempo
- Plotino - Tratado 28,16 (IV, 4, 16) — A questão da sucessão: ela existe nos produtos da alma, mas não nela
- Plotino - Tratado 28,17 (IV, 4, 17) — A questão da sucessão das razões na alma: mais a alma é submetida a um princípio único, melhor ela é
- Plotino - Tratado 28,18 (IV, 4, 18) — A união da alma e do corpo comparada ao ar aquecido (alma vegetativa) ou iluminado (alma descida)
- Plotino - Tratado 28,19 (IV, 4, 19) — O prazer e a dor
- Plotino - Tratado 28,20 (IV, 4, 20) — O desejo (1)
- Plotino - Tratado 28,21 (IV, 4, 21) — O desejo (2)
- Plotino - Tratado 28,22 (IV, 4, 22) — Questão: É que a terra pode ter sensações?
- Plotino - Tratado 28,23 (IV, 4, 23) — Sabe-se que a sensação não pode se fazer sem órgãos (1)
- Plotino - Tratado 28,24 (IV, 4, 24) — Sabe-se que a sensação não pode se fazer sem órgãos (2)
- Plotino - Tratado 28,25 (IV, 4, 25) — Sabe-se que a sensação não pode se fazer sem órgãos (3)
- Plotino - Tratado 28,26 (IV, 4, 26) — Sabe-se que a sensação não pode se fazer sem órgãos (4)
- Plotino - Tratado 28,27 (IV, 4, 27) — A terra tem um poder vegetativo, um poder sensitivo e um intelecto
- Plotino - Tratado 28,28 (IV, 4, 28) — A cólera
- Plotino - Tratado 28,29 (IV, 4, 29) — A separação da alma e do corpo
- Plotino - Tratado 28,30 (IV, 4, 30) — A influência dos astros é devida à simpatia. A Memória, a Sensação e a Magia
- Plotino - Tratado 28,31 (IV, 4, 31) — Classificação das ações e das paixões
- Plotino - Tratado 28,32 (IV, 4, 32) — O universo é um vivente onde reina a simpatia
- Plotino - Tratado 28,33 (IV, 4, 33) — Há um acordo neste vivente. A analogia da dança
- Plotino - Tratado 28,34 (IV, 4, 34) — A influência do cosmo sobre o homem é moderada
- Plotino - Tratado 28,35 (IV, 4, 35) — Os poderes dos astros
- Plotino - Tratado 28,36 (IV, 4, 36) — O universo é um vivente que guarda vários poderes
- Plotino - Tratado 28,37 (IV, 4, 37) — Efeitos ordinários e extraordinários
- Plotino - Tratado 28,38 (IV, 4, 38) — Resultados
- Plotino - Tratado 28,39 (IV, 4, 39) — Aplicações concretas. Presságios. Mal
- Plotino - Tratado 28,40 (IV, 4, 40) — A Magia
- Plotino - Tratado 28,41 (IV, 4, 41) — As orações. Simpatia.
- Plotino - Tratado 28,42 (IV, 4, 42) — Não há memória nos astros
- Plotino - Tratado 28,43 (IV, 4, 43) — A influência da magia sobre o homem
- Plotino - Tratado 28,44 (IV, 4, 44) — Só a contemplação é livre, não a ação
- Plotino - Tratado 28,45 (IV, 4, 45) — Conclusões gerais