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prosbole

quinta-feira 25 de janeiro de 2024

  
Interessante notar que segundo Henri Crouzel  , Orígenes emprega frequentemente o termo? prosbole? para designar a "intuição conhecedora" (seria a intuição intelectual? de René Guénon?), referindo-se ao conhecimento? que podemos ter de Deus? e das realidades inteligíveis contidas no Filho. Este sentido? totalmente oposto ao uso como "sugestões diabólicas", demonstra a dualidade? das provações divinas, segundo a decisão que tomamos para o bem? ou para o mal?, para o crescimento ou para a decadência espiritual. ESTÍMULO (prosbole): estímulo o asalto es el impulso inicial al mal (kakon?). Si, mediante la fuerza de la oración (euche?) constante, y la "custodia del corazón," (phylake kardias?) el mismo es inmediatamente rechazado (antirrhesis?), la tentación (peirasmos?) es erradicada de raíz.
Philokalia Padres da Igreja - em nosso site francês

Versão em inglês da Philokalia
Marcos Asceta - Marcos o Asceta a define como um "estímulo no coração (kardia?), sem imagens (eikon?)"; se as imagens não se apresentam ainda não há qualquer culpa? no homem. Não há como se prevenir destas provocações, só se pede vigilância (nepsis?).

Vigilante (nepsis) se é possível rejeitar a provocação assim que emerge na consciência, e deste modo? cortar na raiz o processo de tentação (peirasmos).

Tradução francesa da Philokalia
Sugestão, no sentido da ação de "lançar em direção", significando o acometimento à vigilância (nepsis), a agressão dos pensamentos (logismos?) do mal (kakon). Vide synkatathesis? e antirrhesis.

Cassiano
Germanos então perguntou: "Como acontece que mesmo contra nossa vontade? (thelema?) muitas idéias e pensamentos (logismos) ímpios nos perturbam, entrando clandestinamente e indetectados para roubar nossa atenção (epimeleia?)? Não apenas somos incapazes de prevenir a entrada deles, mas é extremamente difícil até reconhecê-los. É possível para a mente (dianoia?) estar completamente livre deles e não ser? perturbada por eles em absoluto??" Abba Moisés replicou: "É impossível para a mente (dianoia) não ser perturbada por estes pensamentos (logismos). Mas se nos exercermos, está em nosso poder? seja aceitá-los e dá-los nossa atenção (epimeleia), ou expulsá-los. Sua vinda não está em nosso poder controlar, mas sua expulsão está.


Sufismo Ruzbehan de Shiraz: Excertos de seu Léxico do Sufismo no (Ruzbehan Tratado do Espírito? Santo - TRATADO DO ESPÍRITO SANTO) A sugestão é o estado? do pensamento? mobilizado pelo que aparece no coração proveniente do mundo? invisível. Ela não se prolonga quando outras sugestões vêm aí se apresentar. A sugestão fundamental são as realidades invisíveis que sobrevêm no coração por meio? da aparição súbita, e não quando ele está tranquilo, a fim? de lhe buscar a compreensão do mundo do mistério (ghayab).

Comentário: De fato?, a sugestão é um pensamento que vem ao coração sem se estabelecer, e que não provém necessariamente do mundo espiritual. Certas sugestões são louváveis, outras são nefastas. Segundo Junayd, primeiro analista desta questão, a psicologia? sufi classifica as sugestões em cinco grupos principais: sugestões satânicas, sugestões da alma?, sugestões angélicas, sugestões do coração, sugestões de Deus. Existe certamente numerosas variantes, o essencial sendo aprender a discernir entre as sugestões, tarefas incumbidas ao diretor espiritual. Esta temática é particularmente desenvolvida no Qut de Makki e os opúsculos iniciáticos de Najmoddin Kubra (1221). O tema? do discernimento das sugestões ocupa um lugar importante na literatura ascética dos Padres do Deserto. Como pensamento súbito que agita o coração, as sugestões podem se adonar da consciência e desviar da meta. A prática da oração perpétua, quer se trate do dhikr do coração dos sufis ou da Oração de Jesus dos Philokalia - monges hesicastas, ajuda precisamente à "afastar as sugestões".