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Evola Hermetismo

quinta-feira 28 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro

  

JULIUS EVOLA   — A TRADIÇÃO HERMÉTICA

Um dos primeiros estudos de Julius Evola, que sustentou um debate com René Guénon por algumas de suas posições neste livro. Um trabalho que "re-vela" ("mostra velando") a simbologia hermética e alquímica.


Excertos Existe uma tradução em português publicada pelas Edições 70, de Portugal de onde tiramos algumas passagens.
  •  ALMA ESPÍRITO CORPO
  •  ÁRVORE
    Resumo (a partir dos tópicos do livro)
  •  Edições
    — La tradizione ermetica (Opere di Julius Evola), Edizioni Mediterranee, Roma, 1971.
    — A Tradição Hermética. Nos seus Símbolos, na sua Doutrina e na sua Arte Régia. Julius Evola, Edições 70, 1979.
  •  Prefácio
    — Expressão "tradição hermética" no sentido especial atribuído durante a Idade Média e o Renascimento.
    — Não se trata do antigo culto egípcio e helênico de Hermes, nem das doutrinas do Corpus Hermeticum  .
    — Tomada no sentido intimamente relacionado com a tradição alquímica.
    — A tradição hermético-alquímica é o objetivo deste estudo: o espírito de um ensino secreto, de natureza sapiencial, ao mesmo tempo prático e operativo, transmitido desde os gregos, através dos árabes, chegando aos tempos modernos.
    — A alquimia   não é a química em estado infantil e mitológico.
    — Não se deve interpretar a palavras dos hermetistas ao pé da letra, pois estão em linguagem cifrada, por símbolos e alegorias
    — "O Objeto da nossa preciosa arte é desconhecido"
    — - as operações a que se referem não se realizam com as mãos;
    — - seus "elementos" são invisíveis e não aqueles conhecidos;
    — - requer condições éticas e espirituais;
    — - referem-se ao sentido vivo da natureza;
    — - o seu mundo ideal apresenta-se inseparável daquele do gnosticismo  , do neoplatonismo  , da Qabbalah   e da teurgia.
    — Afirmações dos hermetistas sobre sua Arte:
    — - o Enxofre alquímico representa a vontade (Basílio Valentim   e Pernety)
    — - o "fumo" é a "alma separada do corpo" (Geber)
    — - na "virilidade" se revela o mistério do "Arsênico" (Zózimo)
    — - Não há diferença alguma entre o nascimento eterno, a reintegração e a descoberta da Pedra Filosofal (Jacob Boehme  )
    — A Alquimia é uma ciência real, na qual a reintegração não tem significado "moral", mas sim concreto e ontológico até o ponto de conferir poderes supranormais, dos quais um pode ser a transmutação, referida inclusive a substâncias metálicas.
    — Por ser realização hermética se oculta, não por razões extrínsecas e monopolistas, mas sim internas e técnica, sob o segredo iniciático e por uma exposição através de símbolos.
    — Éuma ciência sagrada sob o nome de Ars Regia, por sua natureza "real", como filiação mais direta e legítima da Tradição Única Primordial.
    — Revela-se em tempos mais recentes nas suas variantes "heroicas", como realização e reconquista condicionada por qualidades viris análogas, no plano do espírito, às próprias do guerreiro.
    — Como Arte Régia, com símbolo central, régio e solar, o Ouro, é zeladora da luz e de uma dignidade irredutíveis à visão religioso-sacerdotal do mundo; nela não se trata de descobrir o ouro mas de fabricá-lo, por seu sentido heroico.
    — Existe uma alquimia hindu e chinesa, além da alquimia ocidental; elas se correspondem nos símbolos, nas "matérias", nas operações principais, e correspondem-se na estrutura da ciência física   e metafísica.
  •  Introdução
    — A Árvore, a Serpente e os Titãs
  •  HERMETISMO — SÍMBOLOS E DOUTRINA
  •  ARTE RÉGIA