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animal racional
quinta-feira 25 de janeiro de 2024
O homem é assim um processo indefinido?, um horizonte? aberto? para além de suas situações, de suas determinações. Assim o definia Nietzsche :
«O Homem é uma corda que se constitui como o nó (geknuepft) entre o Animal e o Sobre-Homem, — uma corda sobre um ab-ismo (Ab-grund). Um perigoso Para-além, um perigoso Em-caminho?, um perigoso Retrospecto, um perigoso calafrio e Ficar-Parado. O que é grande no homem é isto?, que ele é uma ponte e não um fim?: o que pode ser? amado no homem é isto, que ele é uma ascensão (Uebergang) e um ocaso (Untergang)» (Nietzsche, F., Also sprach Zarathustra, Prol. 4).
O humano? está na fluência vigorosa do ser. Ele se anima, toma vida?, se faz animal por estar no fluxo? desse vigor. O termo? animal indica precisamente essa partilha na torrente viva da existência. Mas no homem o fluxo vital, o ser-animal, não desliza retilíneo qual uma corda. Recurva-se. Dobra-se. Sofre da ânsia de retomar a origem? de seu fluir vital. Constitui-se então em nó: ânsia de retornar sem poder? retornar à fonte? que dá alma? a seu ser, que o faz ser-animal. A essa ânsia Nietzsche chama de Super-Homem?. Ora, o Super-Homem realizado não seria mais homem. Seria Deus?. O homem, porém, apareceu quando os deuses? já eram: ele é apenas ânsia de vida, jamais consegue alcançar o princípio de sua origem.
Por outro lado, o homem apareceu cedo demais para só ser animal: ele é espírito? que percebe sua animalidade. É animal-racional ou mais concisamente é nó que se constitui entre o animal e o super-homem. Os pontos animal e super-homem não devem ser tomados como pilares fixos. São dois momentos de um só processo, dois momentos distintos, não separados, associados e dissociados e nessa circularidade de contacto surge aquilo que se chama de homem.
Ao se conhecer? imerso no rio da vida, o homem se sente repousando num fundamento? (Grund), cujo fundo lhe é totalmente impossível de instituir (Ab-grund). Está no abismo? da existência sem possibilidade? de decretar seus fundamentos.
O que é grande no homem é isto, que ele é uma ponte e não um fim! A grandeza? do humano está em aparecer? anunciando: não é fim, é ponte de trânsito. É o Hermes, o deus mensageiro que anuncia a mensagem? sem jamais finalizá-la. Permanecer no movimento? que conduz ao não-anunciado, na fidelidade de simples? passagem (Uebergang), no destino? de um ocaso (Untergang) revelador, é o que torna o homem amável. Quando o pensamento? percebe que no homem se dá o anúncio do inominável, do que ainda não é, do que está para acontecer, então avia-se o pensar? ao amar, que é a paixão (o estar-afetado) pelo estranho desconhecido. Por estar imerso no abismo do desconhecido é que o homem se torna amável. Por estar dotado de pensamento é que se torna o amante irrequieto, que busca? achegar-se ao profundo de si e dos outros sem jamais chegar. É um eterno ocaso (Untergang) que nunca chega.
Cristologia Irineu de Lião Excertos de Antonio Orbe , "Antropologia? de San Ireneo"
Quien concibe al hombre como simple animal racional?, compuesto de alma (racional y libre) y cuerpo, corre peligro de presentarle como una especie más; perfectible en sus individuos, dentro del orden moral?, pero sin salir nunca de las fronteras de lo humano. La especie como tal hará progresos hacia fuera en las ciencias, en el arte? y en la técnica; hacia dentro, en la moral. Pero jamás se supera a sí.
Hasta ahí llegó la frontera natural? del concepto pagano, filosófico, del hombre. Si algo más entendió el ánimo gentil fue por barruntar en el hombre algo suprahumano y definirle como algo internamente superior?, decaído del mundo? divino?. Quien no supo mantenerse en aquello que primero era, podrá en su día subir de este mundo al reino inicial. Por ahí iba el concepto platónico del hombre. Y por influjo del platonismo , la noción del medio platonismo, sensible entre los teóricos del siglo n, entre los hermetistas y, naturalmente, entre los gnósticos .
El fenómeno se presta a consideraciones. Por una extraña paradoja las dos nociones históricamente más fuertes terminan o inician en el pesimismo. La estoica (resp. aristotélica) — compuesto de alma (racional) y cuerpo, animal racional — por sí sola, condena al hombre a no superar jamás la especie. La platónica — alma desterrada en el cuerpo — arranca de una caída inicial, pero define al hombre por el elemento divino de origen , alentándole a encumbrarse de nuevo a él.
San Ireneo salva ambos inconvenientes. No repara en acoger la noción primera — animal racional, compuesto de alma y cuerpo — , para completarla según la Escritura. En el concepto mismo del hombre ha de haber lugar para los designios de Dios sobre él. El hombre animal basta al concepto pagano; en modo? alguno al cristiano, que sólo reconocerá por avspcofros téáeios al espiritual o divino.
De otro lado, rechaza el origen divino del hombre, a que propende el platonismo, así como el pesimismo inherente al mundo sensible. La materia, en su nivel ínfimo, en la carne?, ha sido creada de primer intento por Dios no para sepulcro o castigo del hombre, sino para esencial constitutivo de él y base de la economía de la Salud. Lejos de tornar, por separación de la materia, al origen primero, el hombre, caracterizado por el cuerpo (resp. plasis? - plasma), entrará definitivamente con él en Dios, asimilando la perfección misma del Creador.
Es natural, pues, que en lugar de dividir nociones, amalgame los dos elementos? filosófico y escriturario. ‘El hombre es — dirá alguna vez (IV praef. 4) — la (con)temperación del alma y de la carne; el cual fue formado a semejanza de Dios y plasis - plasmado mediante sus Mãos de Deus - manos’. El hombre perfecto resulta de la unión del cuerpo, alma y espíritu; o de la unión entre nuestra (humana) sustancia — compuesta de carne y alma — y el Espíritu de Dios.