Página inicial > Sophia Perennis > Perenialistas - Citações > Perenialistas Recordar Deus

Perenialistas Recordar Deus

sexta-feira 29 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castro

  

Perenialistas — A RECORDAÇÃO DE DEUS

VIDE: mneme Theou

Ananda Coomaraswamy  : RECORDAÇÃO

Frithjof Schuon  :

  • PÉROLAS DE UM PEREGRINO
    • Eu sou eu mesmo, e não outro; e eu estou aqui, tal como sou; e isto sucede agora, forçosamente. Que devo fazer? O primeiro que se impõe, e o único que se impõe de maneira absoluta, é minha relação com Deus. Me lembro de Deus, e nesta lembrança e por ela tudo está bem, porque é a de Deus. Tudo o mais está em suas mãos.
    • A realização espiritual é teoricamente a coisa mais fácil e praticamente a mais difícil de todas. A mais fácil: porque basta pensar em Deus; a mais difícil: porque a natureza humana é o esquecimento de Deus.
    • Por um lado, tem que resignar-se a ser o que se é, e, por outro, tem que se fazer um lugar para Presença divina. Todo eu pode em princípio ser um veículo do Si Mesmo, e liberar-se, assim, em uma medida suficiente, da contingência.
    • Por um lado, há que se resignar a encontrar-se onde a gente se encontra, e por outro, tem que fazer deste lugar um centro para a lembrança de Deus; pois ali onde Deus é evocado, ali onde se manifesta, ali está o centro.
    • Por um lado, tem que se resignar a viver no momento em que se vive, e por outro, tem que fazer deste momento um presente eterno, o que chega a ser todo presente pela lembrança de Deus; pois quando Deus é evocado, quando se manifesta, estamos na eternidade.
  • O ESOTERISMO COMO PRINCÍPIO E COMO VIA
    • A aplicação da vontade ao caminho espiritual culmina na concentração contemplativa ou na prática que a norteia — a oração em todas as suas formas ou a meditação — em suma, a "lembrança de Deus". É por isso que podemos denominar "união" esta função suprema da vontade, embora não se trate da união de graça, como o êxtase ou o estado de unidade. Aquém deste ápice, que é a concentração contemplativa — a vontade intrínseca, no sentido de que a vontade, nesta aplicação, se une à sua fonte imanente — portanto, aquém dessa função central, a vontade aplica-se necessariamente às mil coisas que contribuem para nos encaminhar para o objetivo, mesmo cooperando apenas para o equilíbrio, sem o qual não há possibilidade de progresso.
    • O ato próprio da fé é a lembrança de Deus; "lembrar-se", em latim, é recordare, isto é, recordare, o que indica uma volta ao coração, cor. O ato de prece, assim como o ato de fé, com efeito, manifesta a certeza imánente e quase paraclética. O coração é a fé imanente e "não-criada"; ele coincide com essa graça "naturalmente sobrenatural" que é a Intelecção. O mistério da certeza é a nossa consubstancialidade com todo o conhecível; portanto, com tudo o que existe.

Titus Burckhardt  : INTRODUÇÃO ÀS DOUTRINAS ESOTÉRICAS DO ISLÃ

    • Otros fundamentos escriturarios de la invocación del Nombre — o de los Nombres — de Dios son los pasajes coránicos siguientes: «Acordaos de Mí, Yo Me acordaré de vosotros... » (o «Mencionadme, Yo Os mencionaré») (II, 152). — Invocad a Vuestro Señor con humildad y en secreto... e invocadle con temor y deseo; en verdad la Misericordia de Dios está próxima de los que practican las virtudes» (al-muhsinîn, los que practican al-ihsân, es decir, la profundización, por la «pobreza» al-faqr, o la «sinceridad», al-ikhlaç, la «fe», al-imân y la sumisión a Dios, al-islâm) (v, 55 y 56). La mención, en este pasaje, de la «humildad» (tadarru’), del «secreto» (khufyah), del «temor» (khawf) y del «deseo» (tama’) es de una extrema importancia técnica. «Y los más hermosos Nombres son de Dios; llamadle por ellos» (V, 180). « ¡Oh, vosotros que creéis! cuando os encontréis con una tropa (enemiga), estad firmes y acordaos mucho de Dios, con el fin de que podáis triunfar» (VIII, 45). El sentido esotérico de la «tropa» es «el alma que incita al mal» (al-nafs al-ammârah); y por ello la transposición del sentido literal, que se refiere a la «guerra santa menor» (al-jihâd al-açghar), al plano de la «guerra santa mayor» (al-jihâd al-akbar). «Los que creen y cuyos corazones reposan en seguridad en el recuerdo (la invocación) de Dios. ¿No es con el recuerdo de Dios cómo los corazones descansan siempre en seguridad?» (XIII, 28). En este caso, el estado de alma del profano se compara implícitamente con un desorden o una agitación por el hecho de su dispersión en la multiplicidad, que se sitúa en las antípodas de la Unidad divina. — «Di: llamadle Allah (síntesis de todos los Nombres divinos y al mismo tiempo trascendencia respecto a su diferenciación) o llamadle Al-Rahmân (la Beatitud-Misericordia, o la Belleza-Bondad intrínseca de Dios), de cualquier manera que le invoquéis, para El son los Nombres más hermosos... » (XVII, 110). — «Tenéis en el Enviado de Dios un hermoso ejemplo del que espera en Dios y el Ultimo Día le invoca mucho a Dios» (XXXIII, 21). — «Oh vosotros que creéis, invocad a Dios con una invocación frecuente» (dhikran kâtîra) (XXXIII, 41). — «Y llamad a Dios con un corazón puro (con una religión pura) (mujlisîna lahu-d-dîn)...» (XL, 14). — «Vuestro Señor ha dicho: Llamadme, Yo os responderé» (XL, 60). — «¿No es tiempo, para los que creen, de humillar sus corazones al recuerdo de Dios? (LVII, 16). — «Invoca (acuérdate de) el Nombre de tu Señor y conságrate a El con (una perfecta) consagración» (LXXIII, 8). — «Feliz será el que se ha purificado y ha invocado el Nombre de su Señor, y ha rezado» (LXXXVII, 14 y 15).