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Magia

terça-feira 30 de abril de 2024

  

CIÊNCIAS TRADICIONAIS — MAGIA

VIDE: Filosofia da Renascença


René Guénon: MAGIA E MISTICISMO; [1]

Por otro lado, es menester desconfiar perfectamente de una cierta asimilación que se tiende a veces a establecer entre el hermetismo y la «magia»; incluso si se quiere entonces tomar ésta en un sentido bastante diferente de aquel en el que se la entiende de ordinario, es muy de temer que eso mismo, que es en suma un abuso de lenguaje, no pueda sino provocar confusiones más bien enojosas. En su sentido propio, la magia no es en efecto, como ya lo hemos explicado ampliamente, más que una de las más inferiores entre todas las aplicaciones del conocimiento tradicional, y no vemos que pueda haber la menor ventaja en evocar su idea cuando se trata en realidad de cosas que, aunque son todavía contingentes, son no obstante de un nivel notablemente más elevado. Por lo demás, puede que en eso haya también algo más que una simple cuestión de terminología mal aplicada: esta palabra «magia» ejerce sobre algunos, en nuestra época, una extraña fascinación, y, como ya lo hemos anotado, la preponderancia acordada a un tal punto de vista, aunque no fuera más que de intención, está ligada también a la alteración de las ciencias tradicionales separadas de su principio metafísico; sin duda, ese es el escollo principal contra el que corre el riesgo de estrellarse toda tentativa de reconstitución o de restauración de tales ciencias, si no se comienza por lo que es verdaderamente el comienzo bajo todas las relaciones, es decir, por el principio mismo, que es también, al mismo tiempo, el fin en vista del cual todo lo demás debe estar normalmente ordenado.

La palabra «adivino» misma no está menos desviada de su sentido, pues etimológicamente tiene relación directa con divinus, y significa entonces «intérprete de los dioses». Los «arúspices» (de aves spicere, ’observar las aves’) extraían presagios del vuelo y el canto de las aves, lo cual es de relacionar más especialmente con el «lenguaje de los pájaros», entendido aquí en el sentido más material, pero identificado aun así con la «lengua de los dioses», pues se consideraba que éstos manifestaban su voluntad por medio de tales presagios, y las aves desempeñaban entonces un papel de «mensajeros» análogo al que se atribuye generalmente a los ángeles (de donde su nombre mismo, pues es precisamente el sentido propio de la palabra griega angelos), bien que tomado en un aspecto muy inferior.

Frithjof Schuon  :
*O ESOTERISMO COMO PRINCÍPIO E COMO VIA
**...temos consciência do fato de a ciência moderna ter como ponto de partida a negação das dimensões cósmicas supra-sensíveis e extra-espaciais — ao passo que mesmo a magia mais comum só é explicada por uma dessas dimensões...
**Vela-se a mulher como no Islamismo se proíbe o vinho, e desvela-se — em certos ritos ou em certas danças rituais — com a intenção de magia por analogia, uma vez que o desvelamento da beleza com vibração erótica evoca, à maneira de um catalisador, a revelação da Essência libertadora e beatífica...
**Em princípio, e na ausência de fatores opostos capazes de neutralizar esse efeito, o fenômeno estético é um receptáculo que atrai uma presença espiritual. Se isso se aplica o mais diretamente possível aos símbolos sagrados, onde essa qualidade se superpõe e uma magia sacramental, vale igualmente de maneira mais difusa para todos os elementos de harmonia e, portanto, de verdade tornada sensível.
**Está na natureza do homem — visto que combina o exterior com o interior — utilizar suportes sensíveis tendo em vista o progresso do seu espírito ou o equilíbrio da sua alma. Esses suportes são artísticos e, portanto, simbolistas e estéticos, ou teúrgicos. Neste último caso, sua função é veicular as forças benéficas, protetoras e santificantes; aliás, os dois gêneros podem combinar-se. Propomo-nos a falar aqui da segunda categoria ou, mais precisamente, de um caso particular, o das relíquias, cuja função com efeito concerne à liturgia, indiretamente, pelo menos. Dizemos teurgia e não magia, visto que as forças que agem neste caso têm sua razão de ser e sua fonte essencial na Graça divina e não na arte humana. Para tratar deste assunto, basta uma resposta a duas objeções, uma visando à autenticidade das relíquias e a outra à sua eficácia.


Theosophia Eckartshausen  : OS ESPÍRITOS O princípio original divino, considerado como energia primeira, só age segundo uma ordem eterna e imutável; as outras energias podem agir segundo a ordem ou contra ela; elas são boas ou más; mas as primeiras são muito mais poderosas que as segundas. Estas energias, são os Espíritos, que obedecem às leis eternas da natureza; o Sábio pode conhecer estas leis e entrar em relação com Espíritos que obedecerão suas ordens; é assim que se deve considerar a magia, com a dignidade à qual ela tem direito. O conhecimento direto que podemos ter destes Espíritos é talvez somente uma questão de perspectiva; sem dúvida se encontrará um dia a lente permitindo olhar diretamente em seu reino. Nos Esclarecimentos sobre a Magia, Eckartshausen aceita guiar seu leitor na condição que este tente penetrar com um coração sincero no mundo dos Espíritos; é que o comércio dos homens com seres superiores faz parte da Alta Ciência.
Literatura Umberto Eco  : TALISMÃ E PRECE

Gustav Meyrink  : ANJO DA JANELA DO OCIDENTE



Ver online : René Guénon


[1Guenon Magia Cerimonial|O PROPÓSITO DA "MAGIA CERIMONIAL"