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O Mundo como Vontade e como Representação Tomo I

Schopenhauer (MVR1:629) – culpa e mérito do agente

Apêndice

terça-feira 14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro

      

[SCHOPENHAUER  , Arthur. O mundo como vontade e como representação. Primeiro Tomo. Tr. Jair Barboza. São Paulo: Editora UNESP, 2005, p. 629]

      

Em vez de tudo isso [o fenômeno   em Kant  ], o procedimento claro e aberto teria sido partir imediatamente da vontade, e demonstrá-la como o em-si do nosso próprio fenômeno, reconhecida sem intermediação alguma; [I 600] e, após realizar a exposição do caráter empírico e do inteligível, demonstrar   como todas as ações, embora tornadas necessárias por motivos, contudo, tanto por seu agente   quanto pelo julgador independente, são única, necessária e absolutamente atribuídas ao agente mesmo como pura e simplesmente dependentes dele, ao qual culpa   e mérito são atribuídos de acordo com o que aconteceu. — Só este seria o caminho   direto para o conhecimento daquilo que não é fenômeno, consequentemente também não é encontrado segundo as leis do fenômeno, mas é aquilo que se manifesta pelo fenômeno, torna-se cognoscível, objetiva-se, a Vontade de vida. Em seguida esta teria de ser exposta, meramente por analogia  , como o em-si de cada fenômeno.


Ver online : O mundo como vontade e como representação. Primeiro Tomo.