Dans la vie de connaissance, tout part de l’expérience, tout de ce qui aboutit à la technique comme à la science; mais justement puisque tout vient de l’expérience, celle-ci n’est pas le point de départ spécifique de la métaphysique.
Dans la mesure où celle-ci doit effectivement assurer aux autres un fondement, il faut qu’elle se contrôle elle-même rigoureusement. Aussi bien la philosophie est-elle la recherche de ce qui est premier, arche ou le proton. On a pu l’appeler « protologie » (V. (…)
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Schopenhauer / Arthur Schopenhauer
ARTHUR SCHOPENHAUER (1788-1860)
Excertos:
SCHOPENHAUER, Arthur. Complete Essays of Schopenhauer (Seven books in one volume). Tr. T. Bailey Saunders. New York: Willey Book Company, 1942.
Matérias
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Gaboriau: A la recherche du « Point de départ»
20 de dezembro de 2009, por Cardoso de Castro -
Schopenhauer (2005:413-414) – o relógio da vida humana
14 de janeiro de 2020, por Cardoso de CastroTudo o que essa consideração pretendia deixar claro, a saber, a impossibilidade de alcançamento da satisfação duradoura, bem como a negatividade de qualquer estado feliz, encontra sua explanação no que foi mostrado na conclusão do livro segundo, ou seja, que a Vontade, cuja objetivação é tanto a vida humana quanto qualquer outro fenômeno, é um esforço sem alvo e interminável. Essa marca da ausência de fim está impressa em cada parte de todos os fenômenos da Vontade, desde a sua forma mais (…)
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Schopenhauer (MVR1): minha vontade
25 de janeiro, por Cardoso de CastroPlease write here thPortanto, apenas do lado indicado, apenas na medida em que é representação, consideramos o mundo neste primeiro livro. Todavia, que semelhante consideração, sem prejuízo de sua verdade, seja unilateral, consequentemente produzida por uma abstração arbitrária, anuncia-se a cada um pela resistência interior com a qual aceita o mundo como sua mera representação. Aceitação a que, por outro lado, nunca pode furtar-se. A unilateral idade dessa consideração, entretanto, o (…)
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Schopenhauer (2005:414-415) – vida - tragédia e comédia
3 de janeiro de 2020, por Cardoso de CastroA vida do indivíduo, quando vista no seu todo e em geral, quando apenas seus traços mais significativos são enfatizados, é realmente uma tragédia; porém, percorrida em detalhes, possui o caráter de comédia, pois as labutas e vicissitudes do dia, os incômodos incessantes dos momentos, os desejos e temores da semana, os acidentes de cada hora, sempre produzidos por diatribes do acaso brincalhão, são puras cenas de comédia. Mas os desejos nunca satisfeitos, os esforços malogrados, as esperanças (…)
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Jaspers: L’ENGLOBANT
15 de novembro de 2009, por Cardoso de CastroJe voudrais aujourd’hui développer pour vous une pensée fondamentale, l’une des plus difficiles qui soient. On ne saurait la laisser de côté, car c’est elle qui donne à la réflexion philosophique son véritable sens. Il doit être possible de la comprendre sous sa forme la plus simple, bien que son élaboration soit une affaire très compliquée. Je vais donc essayer de vous l’esquisser.
La première question posée par la philosophie a été celle-ci : Qu’est-ce qui est? A première vue, il y a (…) -
Schopenhauer: Magnétisme animal et Magie.
6 de abril de 2008, por Cardoso de CastroMagnétisme animal et Magie.
Un chapitre de l’œuvre intitulée : « De la Volonté dans la Nature »
Ou comment les sciences exactes sont venues confirmer la philosophie de l’auteur depuis le moment de son apparition.
Lorsque, en 1818, parut mon grand ouvrage, il n’y avait pas longtemps que le magnétisme animal avait conquis pour la première fois son droit à l’existence. Mais pour ce qui est de l’explication à en donner, — pour le côté passif, en ce qui concerne le rôle du patient, — un (…) -
Schopenhauer (MVR1): vontade de vida
25 de janeiro, por Cardoso de CastroPara quem bem apreendeu isso e sabe distinguir a vontade da ideia e esta da sua aparência, os eventos do mundo têm significação não em e por si mesmos, mas só na medida em que são as letras a partir das quais se pode ler a ideia de humanidade. Não mais acreditará, como a maioria das pessoas, que o tempo cria algo efetivamente novo e significativo; que, através do tempo, ou nele, algo absolutamente real alcança a existência, ou que o tempo mesmo como um todo tenha princípio e fim, plano e (…)
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Pessoa: O PENSAMENTO IDEALISTA
27 de julho de 2014, por Cardoso de CastroO que é característico no Idealismo não é tanto o querer-se procurar fora da matéria uma causa da causa do universo. Para o idealista o que importa é procurar uma explicação do universo que seja também uma explicação do valor moral da vida humana.
Para o Idealismo Objetivo o que é de real no universo é qualquer coisa idêntica a uma coisa do espírito, e.g. Mônada. Leibnitz.
Para o Idealismo Subjetivo tipo sistema de Berkeley. Para Berkeley o mundo é o conjunto das nossas sensações. (…) -
Schopenhauer (MVR1:434-435) – justiça
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroNo encadeamento de nosso modo de consideração encontramos como conteúdo da noção de INJUSTIÇA aquela índole da conduta de um indivíduo na qual este estende tão longe a afirmação da Vontade a aparecer em seu corpo que ela vai até a negação da Vontade que aparece num corpo alheio. Também indicamos em exemplos bastante gerais o limite onde começa o domínio da injustiça, ao determinar, ao mesmo tempo, suas gradações desde os mais elevados graus até os mais baixos, por meio de alguns conceitos (…)
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Schopenhauer (MVR2:519-520) – tragédia
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroNosso prazer na tragédia não pertence ao sentimento do belo, mas ao do sublime; sim, é o grau mais elevado desse sentimento. Pois assim como pela visão do sublime na natureza desviamo-nos do interesse da vontade para nos comportarmos de maneira puramente contemplativa, assim também na catástrofe trágica desviamo-nos da Vontade de vida mesma. De fato, na tragédia, o lado terrível da vida nos é apresentado, a miséria da humanidade, o império do acaso e do erro, a queda do justo, o triunfo do (…)
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Schopenhauer (MVR1:400-401) – a morte sempre evitada
26 de abril de 2021, por Cardoso de CastroJair Barboza
Em todo grau que o conhecimento brilha, a Vontade aparece como indivíduo. No espaço e no tempo infinitos o indivíduo humano encontra a si mesmo como finito, em consequência, como uma grandeza desvanecendo [400] se comparada àquelas, nelas imergido e, devido à imensidão sem limites delas, tendo sempre apenas um QUANDO e um ONDE relativos de sua existência, não absolutos. Pois o lugar e duração do indivíduo são partes finitas de um infinito, de um ilimitado. — [I 367] Sua (…) -
Schopenhauer (MVR2:85-86) – conceitos e intuição
17 de abril de 2021, por Cardoso de CastroLivros comunicam só representações secundárias. Simples conceitos de uma coisa, sem intuição, fornecem um mero conhecimento em geral dela. Uma compreensão absolutamente profunda das coisas e das suas relações só a obtemos na medida em que somos capazes de torná-las representáveis para nós mesmos em intuições puramente distintas, sem a ajuda das palavras. Esclarecer palavras com palavras, comparar conceitos com conceitos, algo em que consiste a maior parte do filosofar, é no fundo uma (…)
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Schopenhauer (MVR1:68) – Estupidez, parvoíce, simploriedade e loucura
18 de abril de 2021, por Cardoso de CastroJair Barboza
Carência de entendimento se chama ESTUPIDEZ. Carência no uso da RAZÃO em termos práticos reconheceremos mais tarde como PARVOÍCE. Já a carência da FACULDADE DE JUÍZO se chama SIMPLORIEDADE. Por fim, carência parcial ou completa de MEMÓRIA se chama LOUCURA. Porém, consideraremos cada um desses temas em seu devido lugar. Aquilo conhecido corretamente pela RAZÃO é a VERDADE, vale dizer, um juízo abstrato com fundamento suficiente (cf. o ensaio sobre o princípio de razão, § 29 (…) -
Schopenhauer (MVR1:187) – vontade própria
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroJair Barboza
Espinosa afirma (Epist. 62) que, se uma pedra fosse atirada, por choque, ao ar, e tivesse consciência, pensaria voar por vontade própria. Apenas acrescento: a pedra teria razão. O choque é para ela o que para mim é o motivo. O que nela aparece como coesão, gravidade, rigidez no estado adquirido é, segundo sua essência íntima, o mesmo que reconheço em mim como Vontade, e que a pedra, se adquirisse conhecimento, também reconheceria como Vontade. Espinosa, naquela passagem, (…) -
Schopenhauer (MVR2:90-92) – intuição - abstração - regras
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroNa prática, o conhecimento intuitivo do entendimento consegue guiar imediatamente a nossa conduta e o nosso comportamento, enquanto o conhecimento abstrato da razão só o pode fazer pela intermediação da memória. Daí nasce a vantagem do conhecimento intuitivo em todos os casos que não permitem tempo algum para ponderação, logo, nas relações diárias, nas quais as mulheres sobressaem-se precisamente por isso. Apenas quem conheceu intuitivamente a essência dos seres humanos, como via de regra (…)
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Schopenhauer (MVR1:28-29) – filosofia à mercê do mundo
24 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroPois, unir a coisa com a aparência da coisa é difícil, quando não impossível. Mas justamente esse é o curso deste mundo de carências e necessidades, ou seja, que tudo tem de lhes servir e estar submetido. Por isso, precisamente, o mundo não é constituído de tal modo que, nele, um empenho nobre e sublime, como aquele em favor da luz e da verdade, siga o seu caminho próprio, sem obstáculos, e exista por si. Mas, mesmo quando semelhante empenho se pôde fazer valer e, por aí, o seu conceito foi (…)
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Schopenhauer (MVR2:288-289) – identidade da pessoa
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro10) Em que se baseia a IDENTIDADE DA PESSOA? — Não na matéria do corpo: esta é outra após alguns poucos anos. Não na forma dele: esta muda no todo e em cada uma das suas partes; exceto na expressão dos olhos, pela qual, por conseguinte, mesmo depois de muitos anos, ainda reconhecemos uma pessoa; o que demonstra que, apesar de todas as mudanças nela produzidas pelo tempo, ainda assim algo permanece completamente intocado: precisamente aquilo que, por mais longa que seja a ausência, faz com (…)
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Schopenhauer [FM:4] – ética de Kant como petição de princípio
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castrotradução
O πρῶτον ψεῦδο [o erro primeiro] de Kant reside na ideia que ele se faz de ética, da qual aqui está a expressão mais clara (p. 62; R. 54): “Em uma filosofia na prática, não se trata de dar as razões disto que acontece, mas as leis disto que deveria acontecer, isso jamais aconteceu". – Eis aí uma petição de princípio bem caracterizada. Quem te diz que existem leis às quais devemos submeter nossa conduta? Quem disse que isso tem que acontecer, que não acontece jamais? - De onde (…) -
Schopenhauer (MVR1:108) – conduta conforme o sentimento, não segundo conceitos
26 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroPor fim, também a virtude e a santidade não se originam da reflexão, mas da profundeza íntima da vontade e de sua relação com o conhecimento. A explicitação disso pertence a outro lugar completamente diferente deste escrito. Aqui, porém, permito-me observar que os dogmas que se relacionam com o ético podem até ser os mesmos na faculdade de razão de nações inteiras, porém a conduta de cada indivíduo pode ser outra, e vice-versa. A conduta transcorre, como se diz, conforme o SENTIMENTO, isto (…)
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Schopenhauer (MVR1:165) – vontade e corpo
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroAssim, se cada ação de meu corpo é fenômeno de um ato volitivo, no qual minha vontade mesma, portanto meu caráter, expressa-se em geral e no todo sob certos motivos, então o pressuposto e a condição absolutamente necessária daquela ação têm de ser também fenômeno da vontade, pois [I 128] o aparecimento desta não pode depender de algo que não exista imediata e exclusivamente mediante ela, que, portanto, seja-lhe simplesmente contingente: com o que seu aparecimento mesmo seria casual. Aquela (…)