Karl Jaspers, Introduction à la Philosophie. Trad. Jeanne Hersch
III — L’ENGLOBANT
Je voudrais aujourd’hui développer pour vous une pensée fondamentale, l’une des plus difficiles qui soient. On ne saurait la laisser de côté, car c’est elle qui donne à la réflexion philosophique son véritable sens. Il doit être possible de la comprendre sous sa forme la plus simple, bien que son élaboration soit une affaire très compliquée. Je vais donc essayer de vous l’esquisser.
La première question posée par la (...)
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Schopenhauer
Matérias
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Jaspers: L’ENGLOBANT
15 de novembro de 2009, por Cardoso de Castro -
Pessoa: O PENSAMENTO IDEALISTA
27 de julho de 2014, por Cardoso de CastroExcertos do livro organizado por António Quadros, "A procura da verdade oculta". A Filosofia no Tempo.
O que é característico no Idealismo não é tanto o querer-se procurar fora da matéria uma causa da causa do universo. Para o idealista o que importa é procurar uma explicação do universo que seja também uma explicação do valor moral da vida humana.
Para o Idealismo Objetivo o que é de real no universo é qualquer coisa idêntica a uma coisa do espírito, e.g. Mônada. Leibnitz.
Para o Idealismo Subjetivo (...) -
Berdiaeff: ESPRIT ET ÊTRE
11 de outubro de 2007, por Cardoso de CastroExtrait de « Esprit et réalité », Nicolas Berdiaeff. Editions Montaigne, 1943
Le monde tend à nier la réalité de l’esprit. Il ne doute pas des objets visibles qui forcent son adhésion. Mais l’esprit n’est pas un objet visible; du moins pas un objet parmi d’autres objets. Il n’est personne, il est vrai; s’agit-il du matérialiste le plus endurci, qui ne reconnaisse à l’esprit une certaine réalité, de nature moins consistante. Il ne saurait en être autrement, car l’esprit est présent en chacun de nous, même (...) -
Schopenhauer (MVR1:434-435) – justiça
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro[Excerto de SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Primeiro Tomo. Tr. Jair Barboza. São Paulo: Editora UNESP, 2005, p. 434-435]
No encadeamento de nosso modo de consideração encontramos como conteúdo da noção de INJUSTIÇA aquela índole da conduta de um indivíduo na qual este estende tão longe a afirmação da Vontade a aparecer em seu corpo que ela vai até a negação da Vontade que aparece num corpo alheio. Também indicamos em exemplos bastante gerais o limite onde começa o domínio (...) -
Schopenhauer (MVR1:187) – vontade própria
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro[Excerto de SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Primeiro Tomo. Tr. Jair Barboza. São Paulo: Editora UNESP, 2005, p. 187]
Jair Barboza
Espinosa afirma (Epist. 62) que, se uma pedra fosse atirada, por choque, ao ar, e tivesse consciência, pensaria voar por vontade própria. Apenas acrescento: a pedra teria razão. O choque é para ela o que para mim é o motivo. O que nela aparece como coesão, gravidade, rigidez no estado adquirido é, segundo sua essência íntima, o mesmo (...) -
Schopenhauer (MVR2:90-92) – intuição - abstração - regras
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro[SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Primeiro Tomo. Tr. Jair Barboza. São Paulo: Editora UNESP, 2005, p. 90-92]
Na prática, o conhecimento intuitivo do entendimento consegue guiar imediatamente a nossa conduta e o nosso comportamento, enquanto o conhecimento abstrato da razão só o pode fazer pela intermediação da memória. Daí nasce a vantagem do conhecimento intuitivo em todos os casos que não permitem tempo algum para ponderação, logo, nas relações diárias, nas quais as (...) -
Barbuy: Progresso (5) - devenir incessante
7 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 112-114.
5. Quando se verifica que a ideia do progresso indefinido, do devenir incessante, constituiu o fulcro de onde emanaram atividade e pensamento contemporâneos, justo será perguntar em que espécie de progresso se tem acreditado tão fanaticamente: se no moral ou no econômico; no espiritual ou no material; no afetivo ou no intelectual. O progressismo, porém, não saberia dar uma resposta: a ideia de progresso (...) -
Schopenhauer (MVR2:288-289) – identidade da pessoa
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro[Excerto de SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Segundo Tomo. Suplementos aos quatro livros do primeiro tomo. Tradução, Apresentação, Notas e índices Jair Barboza. São Paulo: Unesp, 2015, p. 288-289]
10) Em que se baseia a IDENTIDADE DA PESSOA? — Não na matéria do corpo: esta é outra após alguns poucos anos. Não na forma dele: esta muda no todo e em cada uma das suas partes; exceto na expressão dos olhos, pela qual, por conseguinte, mesmo depois de muitos anos, ainda (...) -
Schopenhauer (MVR1:182-183) – vida orgânica
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro[Excerto de SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Primeiro Tomo. Tr. Jair Barboza. São Paulo: Editora UNESP, 2005. p. 182-183]
[I 146] Naturalmente, em todos os tempos uma etiologia ignara de seu fim empenhou-se em reduzir toda vida orgânica ao quimismo ou à eletricidade [182]; e todo quimismo, isto é, toda qualidade ao mecanismo (efeito através da figura dos átomos), e este, por sua vez, em parte ao objeto da foronomia, tempo e espaço unidos para a possibilidade do (...) -
Ortega y Gasset (QF:46-49) – filosofia e ciência
5 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroExcerto de ORTEGA Y GASSET, José. O que é a Filosofia?. Tr. José Bento. Lisboa: Cotovia, 1994, p. 46-49.
[O «tema do nosso tempo». —A «ciência» é mero simbolismo. —As ciências em rebeldia. — Por que há filosofia?—A exactidão da ciência e o conhecimento filosófico. — Agnosticismo e «temas últimos».]
português
Mas o meu assunto agora não me deixa desviar-me em considerações sobre o porvir da ciência, e o que insinuei sobre o seu presente veio só para mostrar as condições inteleçtuais atmosféricas que prepararam (...) -
Schopenhauer (MVR1:376-379) – decisão
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroExcerto de SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Primeiro Tomo. Tr. Jair Barboza. São Paulo: Editora UNESP, 2005, p. 376-379
Aparte o fato de a Vontade, como a verdadeira coisa-em-si, ser algo originário e independente, e que o sentimento de sua originariedade e autonomia tem de na autoconsciência acompanhar seus atos, embora aqui já determinados, aparte isso, o engano sobre a liberdade empírica da vontade (em vez da liberdade transcendental, única atribuível a ela), (...) -
Raymond (ELA:Prefácio) – livre arbítrio
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroExcerto do Prefácio de Didier Raymond em SCHOPENHAUER, Arthur. Essai sur le libre arbitre. Tr. Salomon Reinach. Paris: Rivages, 2018 (ebook)
nossa tradução
Eis o diálogo que Schopenhauer imagina entre ele mesmo e a consciência ingênua: A consciência ingênua: “Eu posso fazer o que eu quiser. Se eu quiser ir para a esquerda, vou para a esquerda. Se eu quiser ir para direita, vou para direita. Depende apenas da minha boa vontade: logo, sou livre. "[Ensaio sobre Livre Arbítrio] Schopenhauer (à (...) -
Schopenhauer: a razão (Vernunft) e o entendimento (Verstand)
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro[Schopenhauer, citado por SAFRANSKI, Rüdiger. Schopenhauer e os anos mais selvagens da filosofia. Uma biografia. Tr. William Lagos. São Paulo: Geraçau Editorial, 2011, p. 290-291]
Os professores que detêm as cátedras das faculdades de filosofia consideram [290] aconselhável que justamente aquilo que diferencia o homem dos animais, ou sejam, as faculdades de pensamento e de reflexão [..] seja dissociado de seu nome anterior e não seja mais designado como “Razão” (Vernunft), porém [...] preferem (...) -
Schopenhauer (MVR2:683-684) – a vida é um negócio
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro[SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Segundo Tomo. Tr. Jair Barboza. São Paulo: Unesp, 2015, p. 683-684]
Tudo na vida nos ensina que a felicidade terrena está destinada a desvanecer-se ou a ser reconhecida como uma ilusão. Os dispositivos para isso encontram-se profundamente na essência das coisas. Assim, a vida da maioria das pessoas é breve e calamitosa. As pessoas comparativamente felizes o são na maioria das vezes apenas aparentemente, ou são, como ocorre no caso (...) -
Arendt (VE:60-61) – imaginação
14 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroExcerto de ARENDT, Hannah. A Vida do Espírito. Tr. Antônio Abranches e Cesar Augusto R. de Almeida e Helena Martins. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000, p. 60-61
Original
The life of the mind in which I keep myself company may be soundless; it is never silent and it can never be altogether oblivious of itself, because of the reflexive nature of all its activities. Every cogitate, no matter what its object, is also a cogito me cogitare, every volition a volo me velle, and even judgment is (...) -
Berdiaeff : La Mystique. Ses contradictions et ses aboutissements
5 de janeiro de 2009, por Cardoso de CastroExtrait de «Esprit et réalité », par Nicolas Berdiaeff. Aubier, 1953.
CHAPITRE VI
La Mystique. Ses contradictions et ses aboutissements
I
L’ascétisme n’est qu’une étape préparatoire. Sur la voie décrite par les mystiques, il n’est qu’une purification (Katharsis). L’illumination (Phôtismos) doit suivre la purification et doit atteindre finalement au but suprême de la contemplation (Theôria). Il est vrai que pour beaucoup de mystiques du type intellectuel la purification ne porte pas seulement sur le (...) -
Schopenhauer (MVR2:605-606) – a morte
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro[Excerto de SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Segundo Tomo. Suplementos aos quatro livros do primeiro tomo. Tradução, Apresentação, Notas e índices Jair Barboza. São Paulo: Unesp, 2015, p. 605-606]
A morte é a grande correção que a Vontade de vida, e o egoísmo essencial a esta, recebem durante o curso da natureza; morte que pode ser concebida como uma punição para a nossa existência; é o desatar doloroso do nó que a procriação amarrou com volúpia e é a destruição violenta, (...) -
Barbuy: Kierkegaard (1) - Desespero
8 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroNotas de uma palestra pronunciada na “Semana de Kierkegaard”, sob os auspícios do Instituto Brasileiro de Filosofia e da Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de S. Paulo, publicadas na “Revista Brasileira de Filosofia”, vol. VI, fasc. 1, 1956. BARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 181-188
A teoria do desespero em Kierkegaard demonstra que o drama do espírito humano não tem apenas raízes psicológicas, mas radica também no próprio ser do homem; o (...) -
Schopenhaeur: o homem é tão subjetivo...
5 de janeiro de 2020, por Cardoso de CastroSCHOPENHAUER, Arthur. The Collected Essays of ARTHUR SCHOPENHAUER. p. 172.
Excertos de SCHOPENHAUER, Arthur. The Collected Works of ARTHUR SCHOPENHAUER (1788-1860). Hastings: Delphi, 2017 (epub)
nossa tradução
A maioria dos homens é completamente subjetiva que nada realmente lhes interessa, a não ser eles mesmos. Eles sempre pensam em seu próprio caso assim que qualquer comentário é feito, e toda a sua atenção é assimilada e absorvida pela mera referência casual a qualquer coisa que os afete (...) -
Schopenhauer (MVR2:586-589) – imortalidade do indivíduo
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro[SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Segundo Tomo. Tr. Jair Barboza. São Paulo: Unesp, 2015, p. 586-589]
Se, portanto, considerações desse tipo são decerto apropriadas para despertar a convicção de que em nós há algo que a morte não pode destruir, isto só acontece por meio de uma ascensão a um ponto de vista a partir do qual o nascimento não é o começo de nossa existência. Daí se segue, todavia, que aquilo que é evidenciado como indestrutível pela morte não é propriamente o (...)
Notas
- Dalila Pereira da Costa
- Faggin Obra Tauler
- Giorgio Colli: Apolo e Dioniso
- Heraldo Barbuy Bibliografia
- O destino de Empédocles
- O Pensamento Idealista
- Schopenhauer (2005:413-414) – o relógio da vida humana
- Schopenhauer (ACSM): desprezo ao humano
- Schopenhauer (MVR1:108) – conduta conforme o sentimento, não segundo conceitos
- Schopenhauer (MVR1:28-29) – filosofia à mercê do mundo
- Schopenhauer (MVR1:30) – filosofia à serviço
- Schopenhauer (MVR1:400-401) – a morte sempre evitada
- Schopenhauer (MVR1:68) – Estupidez, parvoíce, simploriedade e loucura
- Schopenhauer (MVR2:755-756) – não existimos para sermos felizes
- Schopenhauer (MVR2:85-86) – conceitos e intuição
- Schopenhauer (MVR:268-269) – olho cósmico
- Vida Absoluta
- Volpi: gnothi sauton (Conhece-te a ti mesmo!)