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sol
quinta-feira 25 de janeiro de 2024
René Guénon:
- Guenon Sol? - O SOL
- Guenon Raio Solar - A ARTÉRIA CORONÁRIA E O "RAIO SOLAR"
- Guenon Terra? do Sol - TERRA DO SOL
- Guenon Portas Solsticiais - AS PORTAS SOLSTICIAIS
- Guenon Simbolismo? Solsticial Janus - O SÍMBOLO SOLSTICIAL DE JANO
Guenon Coração Irradiante - O CORAÇÃO IRRADIANTE E O CORAÇÃO ARDENTE
- Schuon Esoterismo Principio Via - O ESOTERISMO COMO PRINCÍPIO E COMO VIA
- A manifestação divina à nossa volta e em nós mesmos prolonga e projeta o Princípio e com este se identifica precisamente sob o aspecto da qualidade? divina imanente; o sol é realmente o Princípio percebido através dos véus existenciais; a água é, de fato?, a Passividade? universal percebida através desses mesmos véus.
- Por exemplo, que uma forma? não pode absolutamente ser? única no seu gênero — assim como o sol que, representando intrinsecamente o centro único, não pode excluir a existência de outras estrelas fixas — é um axioma? da Intelecção, mas tem a priori? apenas um valor? abstrato.
- Do mesmo modo?, a Virgem personifica nela mesma a Sabedoria? informal, em virtude? de ser a Mulher? "vestida de sol" e a mãe da Revelação: ela é a Sabedoria sob seu aspecto de resplendor, portanto, de Beleza? e de Misericórdia.
- Como todo ser celeste, Maria manifesta o Véu universal em sua função de transmissão: é Véu porque é forma, mas é Essência por seu conteúdo e, consequentemente, por sua mensagem?. É simultaneamente fechada e aberta, inviolável e generosa; está "vestida de sol" porque está vestida de Beleza, "esplendor da Verdade?". E é "negra mas bela", porque o véu é simultaneamente impenetrável e transparente, ou porque, após ter sido fechado por causa da inviolabilidade, abre-se em virtude da misericórdia. A Virgem está "vestida de sol" porque, sendo Véu, é transparente: a Luz?, que é ao mesmo tempo? a Beleza, comunica-se com tal força que parece consumir o Véu e abolir o velamento, de modo que o Interior, que é a razão de ser da forma, parece, por assim dizer, envolver a forma, transubstanciando-a. "Quem? me viu, viu Deus?": esta fala, ou seu equivalente, encontra-se nos mais diversos mundos tradicionais e se aplica, também, principalmente à "divina Maria", "vestida de sol" porque nele reabsorvida e como nele contida. Ver Deus, vendo o homem-teofania? é, de certa forma, ver a Essência antes da forma: é receber a impressão do Conteúdo divino? junto com a do continente humano?, e "antes" deste, em razão da preeminência do divino. O véu tornou-se Luz, não há mais Véu.
- Existe uma imagem? particularmente concreta do ternário vedantino, o sol. O astro solar, como todas as estrelas fixas, é matéria, forma e resplandecência. A matéria, ou a massa-energia?, revela Sat, o Ser-Poder?; a forma equivale a Chit, a Consciência ou a Inteligência; a resplandecência corresponde a Ananda?, a Bem?-aventurança ou a Bondade?. Aliás, a resplandecência comporta o calor e a luz, assim como Ananda participa simultaneamente de Sat e de Chit, o calor correspondendo à Bondade e a luz, à Beleza. A luz transporta para longe a imagem do sol, assim como a Beleza transmite a Verdade: "a Beleza é o esplendor da Verdade". Segundo um simbolismo um tanto diferente e não menos plausível, o sol se apresenta à experiência humana como forma, luz e calor: Sat, Chit e Ananda. Neste caso, a substância se une à forma que revela o Poder fundamental, ao passo que a luz manifesta a Inteligência e o calor, a Bondade.
Luis Miguel Martínez Otero: Otero Sol - O SOL