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a priori
quinta-feira 25 de janeiro de 2024
O ser?, a entidade do ente, é pensado como o “a priori?”, o “prius”, o anterior, o precedente. O a priori, o anterior na significação temporal comum, visa ao mais antigo, ao que outrora? surgiu e foi e que não é mais agora um ente presente?. Se o que está em questão é a sequência temporal do ente, então a palavra? e o seu conceito? não necessitam de nenhum esclarecimento. O que se encontra em questão, porém, é a distinção entre ser e ente. O a priori e o anterior são ditos como títulos do ser que marcam distintivamente o ser. A palavra latina prius é a tradução e interpretação do grego proteron. Platão foi o primeiro a tratar expressamente desse proteron. Seguindo os passos de Platão, Aristóteles também tratou do termo?, e, em verdade?, em ligação com a entidade do ente (ousia?). Precisamos abdicar aqui de uma apresentação expressa das ideias platônicas e aristotélicas sobre o proteron a partir dos diálogos? e ensaios desses pensadores. Uma explicitação mais genérica e mais livre precisa ser aqui suficiente. Com certeza?, contudo, essa explicitação não pode ser levada a termo sem que nos detenhamos ao mesmo tempo? rapidamente nesse ponto? em alguns traços centrais da doutrina platônica do ser do ente. A explicitação do a priori que tem por objetivo? a caracterização da distinção entre ser e ente pode demonstrar ao mesmo tempo o fato? de não ser inventado nada? abstruso com o pensamento? do a priori, mas de ser concebido aí pela primeira vez algo próximo demais, que, contudo, só foi apreendido em determinados limites, limites que são aqueles da filosofia?, isto? é, da metafísica. Segundo a coisa? mesma, portanto, já sempre tratamos nas discussões até aqui daquilo que ganha voz com essa caracterização particular? do “a priori”. [GA6MAC ]
LÉXICO DE FILOSOFIA