Nietzsche, Friedrich. Assim falou Zaratustra. Tr. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2011 (ebook)
Paulo César de Souza
Aos desprezadores do corpo desejo falar. Eles não devem aprender e ensinar diferentemente, mas apenas dizer adeus a seu próprio corpo — e, assim, emudecer.
“Corpo sou eu e alma” — assim fala a criança. E por que não se deveria falar como as crianças?
Mas o desperto, o sabedor, diz: corpo sou eu inteiramente, e nada mais; e alma é apenas uma palavra para um (...)
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Nietzsche, Friedrich (1844-1900)
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Nietzsche (Z:I,4) – Dos desprezadores do corpo
17 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro -
Nietzsche (GM:13) – o agente
9 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroNietzsche, F.. A Genealogia da Moral. Tr. Paulo César Lima de Souza. Belo Horizonte: Companhia das Letras, 1998 (ebook)
Lima de Souza
13. — Mas voltemos atrás: o problema da outra origem do “bom”, do bom como concebido pelo homem do ressentimento, exige sua conclusão. — Que as ovelhas tenham rancor às grandes aves de rapina não surpreende: mas não é motivo para censurar às aves de rapina o fato de pegarem as ovelhinhas. E se as ovelhas dizem entre si: “essas aves de rapina são más; e quem for o (...) -
Nietzsche (GC:§373) – O preconceito “científico”
14 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroNIETZSCHE, Friedrich. A Gaia Ciência. Tr. Alfredo Margarido. Lisboa: Guimarães Editores, 2000, § 373 (ebook)
português
373 — O preconceito “científico” — As leis da hierarquia proíbem aos sábios que pertencem à classe intelectual média distinguir os grandes problemas, os verdadeiros pontos de interrogação; nem a sua coragem nem a sua vista podem, de resto, ir assim muito longe; é preciso dizer sobretudo isto: que a necessidade que os leva às pesquisas, a ambição, o desejo íntimo que podem ter de (...) -
Nietzsche (GC:§344) – o espírito científico
23 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[NIETZSCHE, Friedrich. A Gaia Ciência. Tr. Alfredo Margarido. Lisboa: Guimarães Editores, 2000, § 344 (ebook)]
344 — Em que somos nós também ainda piedosos — Diz-se com justa razão que, no domínio da ciência, as convicções não têm direito de cidade: só quando se decidem a adotar modestamente as formas provisórias da hipótese, do ponto de vista experimental, da ficção reguladora, é que se lhes pode conceder acesso ao domínio do conhecimento e mesmo reconhecer-lhes nisso um certo valor, com a condição de (...) -
Nietzsche (VP:477) – o pensar
13 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[NIETZSCHE, Friedrich. A Vontade de Poder. Tr. Marcos Sinésio Pereira Fernandes e Francisco José Dias de Moraes. Rio de Janeiro: Contraponto, 2011, § 477]
Mantenho a fenomenalidade também do mundo interior: tudo o que se nos torna conscientes é, completamente, primeiro preparado, simplificado, esquematizado, interpretado — o processo real [wirklich] da “percepção” interna, a unidade causal entre pensamentos, sentimentos, desejos, como aquela entre sujeito e objeto, é completamente oculta para nós — (...)