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teurgia etc

  

theourgia / θεουργία / theourgía / teurgia / theurgy / théurgie / proseuche / προσευχή / oração / ἐπίκλησις / epiklesis / invocação / euche / εὐχή / prece / epode / ἐπῳδός / ensalmo / conjuro / μαγεία / mageia / magia / γοητεία / goeteia / encantamento / γόης / goes / mago / los ritos / os ritos / ritos de passagem / ritos de paso / incubo / incubação / incubation

gr. θεουργία, theourgía: oração, invocação, ofício sagrado que faz milagres. Desempenho de ações divinas, com a ajuda de "símbolos" ou "symbola" mágicos, ocupa um lugar especial na tradição neoplatônica.


gr. epode = ensalmo ou conjuro. Emprego de ensalmo ou conjuro com intenção terapêutica — fórmulas verbais de caráter mágico, recitadas ou cantadas diante do enfermo para conseguir sua cura. gr. goeteia = encantamento. Em Plotino  , segundo Gandillac  , por vezes encantação ou sortilégio ao qual deve escapar o sábio, por vezes meio quase mágico de entrar em contato, sem imagem nem conceito, com a pura Luz e "lançar-se" ao Uno.

Franz von Baader

O homem crê ordinariamente poder na oração se colocar ou se subordinar, ele enquanto sujeito, a seu Deus enquanto simples objeto, e coloca assim, fazendo Deus fora dele e ele fora de Deus, claramente em contradição com a Escritura segundo a qual só pode ser realizada em Deus a atividade que Ele começa Ele mesmo em nós. É esta mesma identidade que exprime também a demanda «seja feita vossa vontade», quer dizer, assim como a vontade é de ti, assim a realização também deve ser tua, e o sentido da verdadeira oração em geral é desde então aquele desta verdadeira prece em particular. É igualmente neste sentido que se deve interpretar a oração ingênua de Saint-Martin   que pede a Deus de impedi-lo (ele que ora) de matá-lO (Ele Deus) nele! Pois o pecado impede a conjunção de Deus que propõe orações ao homem (que se busca nele) e que as atende (que se encontra nele): conjunção que os místicos franceses chamam «a celebração das santas bodas». [BaaderFG  ]

Kingsley

Há uma técnica estabelecida e específica entre vários grupos de pessoas [desde a antiguidade pré-socrática] para fazer a jornada ao mundo dos mortos; para morrer antes de morrer.

Envolvia isolar-se em um lugar escuro, deitar em completa quietude, estando sem movimento por horas ou dias. Primeiro o corpo se tornaria silencioso, então eventualmente a mente. E esta quietude é o que dava acesso a outro mundo, um mundo de supremos paradoxos; a um estado de consciência totalmente diferente. Algumas vezes o estado era descrito como uma espécie de sonho. Algumas vezes referido como semelhante a um sonho mas não um sonho, como realmente um terceiro tipo de consciência bastante diferente tanto do desperto quanto do sono.

Usualmente havia toda uma linguagem técnica associada com o procedimento; uma completa geografia mítica. E havia um nome que os gregos, e então os romanos, davam a esta técnica.

Eles a chamavam incubação. [KingsleyR  ]

AKC (ritos)

Cf. Mundaka Upanishad   I.2.3. La supuesta oposición de las Upanishads a la observancia de los ritos es en gran medida una ficción de la imaginación; y similarmente en el budismo, donde el Buddha dice que mientras los vajjianos observen sus antiguas costumbres, «y honren (sakkaronti, lit. «verifiquen»), estimen (garukaronti, lit. «traten como importantes»), respeten (manenti) y sirvan (pujenti) a los santuarios de los Yakkhas vajjianos dentro o fuera de la ciudad, y no retiren el tributo (balim no parihapenti) dado anteriormente y entregado debidamente, mientras hagan así pueden esperar no declinar, sino prosperar» (Digha Nikaya II.75).

Solo para aquellos que ya están liberados y en un «estado de gracia» las observancias son innecesarias, aunque todavía pueden seguir siendo convenientes. Lo que es necesario siempre para la liberación es comprender y ser plenamente consciente de lo que uno está haciendo.

«Todos los ritos son ritos de paso. El rito abre las puertas a través de las cuales nadie puede pasar sino los muertos... En cada una de las crisis que introducen las fases sucesivas de las grandes vidas, el flujo vital sube y baja, primero hacia su reflujo en el estado místico (sic) de la muerte ritual, después, en el momento de la aniquilación, repentinamente hacia una anegación, que refluye milagrosamente en un nivel de vida más elevado» (Andrew Rugg Gunn, Osiris y Odin, London 1940, pp. 152, 153). Pues, como ha dicho el Maestro Eckhart  , «El que quiere ser lo que debe ser debe dejar de ser lo que él es».
«Es un hombre verdaderamente pobre (sannyasi), es un hombre verdaderamente uncido (yogi) el que hace lo que debe hacerse (karyam karma karoti), sin tener en cuenta las consecuencias; no es tal quien no enciende ningún Fuego sagrado ni cumple ningún rito» (Bhagavad Gita VI.1). [AKCMeta  :Nota]

AKC (magia)

Debemos agregar, a la intención de aquellos que mantienen nociones románticas sobre el «oriente misterioso», que el Vedanta no tiene nada que ver con la magia o con el ejercicio de poderes ocultos. Es cierto que la eficacia del procedimiento mágico y la efectividad de los poderes ocultos se dan por hecho en la India. Pero la magia es considerada como una ciencia aplicada del tipo más bajo; y aunque en el curso de la práctica contemplativa se adquieren incidentalmente poderes ocultos, tales como el de la operación «a distancia», su uso —a menos de que sea bajo las circunstancias más excepcionales— se considera como una peligrosa desviación de la vía. [AKCMeta]

Rama Coomaraswamy

Se a invocação faz o divino Logos presente no homem, o homem deve responder em oração colocando-se ele mesmo na presença divina — e assim no divino presente. O homem deve viver e orar neste «agora», ao invés de se tornar distraído em algum passado desaparecido ou futuro elusivo. O passado está «morto», como está o envolvimento do ego separativo nele. É o presente imóvel que é a porta para eternidade. Assim o homem deve se tornar um «filho do momento», e «morrer antes de morrer» (Angelus Silesius  ). «Orai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte» (Ave Maria). [A INVOCAÇÃO DO NOME DE JESUS]

Clément

PRIÈRE : (pure, de Jésus, du cœur, de l’intelligence) désigne la prière intérieure continuelle des hésychastes : Seigneur Jésus Christ, Fils de Dieu, aie pitié de moi". (Philocalie, dir. Olivier Clément)


prière ininterrompue = adialeiptos ; prière sans distraction = apeirispastos ; prière de Jésus = Iesu euche ; oraison = proseuche