Stein, Edith (1891-1942)
Filósofa judia (nascida em Breslau, Alemanha) e colaboradora de Heidegger em Freiburg, Edith Stein se converteu ao catolicismo em 1922 e passou a lecionar em Munique. Em 1933, foi destituída, indo para a Holanda, onde se tornou carmelita. Em 1942, levada pela policia secreta nazista para Auschwitz, onde morreu numa câmara de gás. Todo o esforço do pensamento de Edith Stein esteve voltado para harmonizar o pensamento fenomenológico e o pensamento tomista. Sua síntese da fenomenologia e da escolástica visava conciliar razão e experiência, temporalidade e eternidade, existência e essência, finitude e infinitude. Obras principais: Contribuições à fundamentação filosófica da psicologia e das ciências do espírito (1922), Investigação sobre o Estado (1925), A fenomenologia de Husserl e a filosofia de santo Tomás de Aquino (1929), O “ethos “da missão das mulheres (1931). A partir de 1934, o pensamento de Edith Stein tornou-se predominantemente místico, marcado pelas “meditações” de são João da Cruz e de santa Teresa de Avila. [Japiassu]