Página inicial > Palavras-chave > Temas > fenômeno etc
fenômeno etc
phainomenon / φαινόμενον / phainomai / φαίνομαι / aparecer / φαίνω / phaino / mostrar-se / phaidros / phaidimos / phanos / φανερός / phaneros / manifesto / manifestação / manifestación / tayalî / tayali / tajalli / evidente / phaeton / ἀποφαίνω / apophaino / apophainesthai / hierofania / epifania / hierofanía / hiérophanie / épiphanie / teofania / νοούμενον / nooumenon / númeno / noumène / nooumena / numenal / vyakta / avyakta / ābhāsana / abhashana / prakāśana / prakashana / ābhāsa / abhasa / prakāśa / prakasha
gr. φαινόμενον, phainómenon = fenômeno, aparência; lat. species; Aquilo que aparece da realidade. No plural, às vezes: acontecimentos.
Primeiramente deve-se apreender como nos primeiros pensadores gregos (aos quais devemos o termo fenômeno), a atenção se encontrou atraída sobre os fenômenos, quer dizer sobre as coisas em sua aparição (ta phainomena), e isso antes de toda distinção filosófica do sujeito e do objeto; quer dizer antes de qualquer teoria do conhecimento (ou epistemologia) constituída. Platão e Aristóteles distinguem sempre rigorosamente muitos modos do aparecer: assim o que é claramente visível, o evidente e o manifesto (o phaneron e o alethes), não é em nada equivalente ao que (não) se mostra (senão) no modo de verossimilhança (eikasia), do “que parece à opinião” (doxa), da phantasia e do phantasmata (a imaginação, a representação, a aparência, até a ilusão). Assim, dokein, ou phantasesthai, não são sinônimos de phainesthai, à conjugação dos quais pertencem as formas, to phanomenon e tá phanomena, que designam o que aparece enquanto tal. [Notions philosophiques ]
Le noumène s’oppose au phénomène, à l’apparence. « Réalité » intelligible, il est seulement pensé et en ce sens il est d’une autre nature que la réalité sensible. Ce terme est d’abord attesté dans la philosophie de Platon. Les nooumena sont les Idées que l’intelligence (noûs) saisit, alors que la vue ne peut atteindre que les choses visibles les oromena (.République VI, 508 c ; Timée , 51 d : les nooumena « sont les Idées que nous ne pouvons percevoir par les sens, mais seulement par l’intellect »). La distinction établie par Platon alimentera toute une tradition qui oppose et cependant tente de mettre en relation le monde des sensibles et celui des intelligibles. La perspective platonicienne relève d’un double souci : gnoséologique puisqu’il s’agit de distinguer deux types de connaissance, et ontologique puisque la réalité véritable appartient au monde des noumènes. Le phénomène sensible est apparence. C’est dans le kantisme que le terme de noumène prend un sens radicalement nouveau. Le noumène s’oppose au phénomène qui est l’objet d’une connaissance fondée, la seule qui soit légitime pour un entendement fini dont toute la fonction s’épuise à exposer un concept dans une intuition sensible (spatio-temporelle). [Notions philosophiques]
Particular entities thus attain their Magnitude through being drawn out by the power of the Existents which mirror themselves and make space for themselves in them. And no violence is required to draw them into all the diversity of Shapes and Kinds because the phenomenal All exists by Matter [by Matter’s essential all-receptivity] and because each several Idea, moreover, draws Matter its own way by the power stored within itself, the power it holds from the Intellectual Realm. Matter is manifested in this sphere as Mass by the fact that it mirrors the Absolute Magnitude; Magnitude here is the reflection in the mirror. The Ideas meet all of necessity in Matter [the Ultimate of the emanatory progress]: and Matter, both as one total thing and in its entire scope, must submit itself, since it is the Material of the entire Here, not of any one determined thing: what is, in its own character, no determined thing may become determined by an outside force — though, in becoming thus determined, it does not become the definite thing in question, for thus it would lose its own characteristic indetermination. Armstrong, Enneads: III VI. 17
Não é para ninguém um segredo que os grandes relatos teofânicos do AT utilizam uma metáfora - linguagem metafórica, exigido tal vez pela natureza extremamente sutil do que intentam descobrir. A teofania não é um ato do pensamento e portanto, não é pensável, nem compreensível, nem admite uma descrição direta em imagens da linguagem. [breve 6750]
Por todas partes se impone la idea de Teofanía, que tiene lugar por esencia y necesariamente entre lo inteligible y lo sensible, que se designa como Sofía, como “el Alma del mundo”, y que es a la vez el lugar imaginal y el órgano de esta Teofanía. Es al mismo tiempo la mediadora necesaria, Deus revelatus, entre la Divinidad pura, eternamente oculta, fuera de alcance, y el mundo del hombre. Es lo que en otro lugar hemos denominado la “paradoja del monoteísmo” y que es un tema constante en todas las doctrinas relacionadas de un modo u otro con la Cábala en las “religiones del Libro”. También en mística judía los hasidíes establecen una triple diferencia: está el Dios al que no podemos conocer, el lugar de donde emana la Gloria, que es el “Rostro de arriba”, que ni siquiera los Ângeles conocen, y está también la Gloria que se manifiesta, el “Rostro de abajo”, el único que nosotros podemos contemplar. Este “Rostro de abajo” es el Ângel Metatron como “Ângel del Rostro”, que por eso mismo es también la Presencia, la Sofía, el Alma del mundo. [CorbinCETC]
É muito comum não levar em conta que "indivíduo" é uma generalização tão ampla como "espécie"; em relação a esses "universais", ou melhor dizendo, "abstrações", o realista se torna nominalista. "Ninguém permanece um só nem ‘é’ um só; tornamo-nos (gignometha = bhavanti) muitos... e se a pessoa não é a mesma, não podemos dizer ‘ela é’; só podemos dizer que está sendo transformada à medida que um eu se origina do outro... quando se diz ‘será’ e ’foi’, essas palavras são em si uma confissão de ‘não ser’; e só podemos dizer ‘Ele é’ quando nos referimos a Deus, em cujo ‘agora’ não existe futuro nem passado, nem velho nem jovem" (Plutarco , Moralia, 392D-393B); para isso poderíamos citar diversos paralelos em fontes tradicionais. A palavra fenômeno implica um "de quê?", e uma resposta para essa pergunta só pode ser feita em termos metafísicos; quanto aos fenômenos em si, que por definição são o próprio campo de uma ciência empírica e estatística que observa a sucessão deles e prevê de acordo com isso, não podemos dizer que são; só podemos dizer que aparecem. [AKCcivi:Nota:110]
Matérias
-
Consciência enquanto essência da manifestação em Schelling [MHEM]
15 de setembro, por Cardoso de Castro
A consciência designa a essência da manifestação interpretada segundo os pressupostos ontológicos fundamentais do monismo. Por isso, por se identificar com o processo de autodestruição e de separação de si do ser, a consciência apresenta-se sempre, no seu trabalho e no seu devir, como um ato de separar-se do ser, de se elevar acima dele, recuar, opor-se a ele. A emergência da consciência surge assim na sua contemporaneidade com o desdobramento de um distanciamento, com a concretização da (…)
-
Pessoa: A FILOSOFIA E OS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DAS CIÊNCIAS
27 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Se há um assunto eminentemente filosófico é a classificação das ciências. Pertence à filosofia e a nenhuma outra ciência.
É só no ponto de vista mais genérico que podemos classificar as ciências. Quando a classificação é para um certo fim, quer prático, quer científico, há-de ser necessariamente arbitrária (filosoficamente) e variável com o fim para que é feita. O botânico, o jardineiro precisam cada um deles de uma classificação diferente das plantas.
Há a classificação por (…)
-
Patocka (1983:177-178) – problema da manifestação
13 de setembro, por Cardoso de Castro
Ora, nossa tese inicial era a seguinte: o problema da manifestação é mais profundo, mais fundamental, mais original que o problema do ser. Simplesmente porque só posso chegar ao problema do ser por meio do problema da manifestação, ao passo que se parto do problema do ser no sentido abstrato do termo, o conceito de ser se torna para mim um conceito abstrato, algo como um signo puramente formal; nem mesmo uma categoria, mas algo que está acima das categorias no sentido de que é inteiramente (…)
-
Sartre (SNr:Intro) – Em busca do ser
13 de setembro, por Cardoso de Castro
Introdução: EM BUSCA DO SER
I. A ideia de fenômeno
Em resumo, o pensamento moderno progrediu ao reduzir o existente a uma série de aparências, o que elimina o dualismo entre interior e exterior. A aparência não é uma cobertura superficial para uma realidade oculta, mas é a essência da coisa em si. Isso também elimina o dualismo da aparência e da essência. Entretanto, essa redução às aparências cria um novo dualismo entre o finito e o infinito, ou melhor, o infinito no finito. A aparência (…)
-
Fernandes (SH:53-55) – Aparência e Realidade
24 de abril, por Cardoso de Castro
A distinção entre aparência e realidade deve ser admitida em qualquer ontologia. Como mostrei em 1995 (Filosofia da Consciência), perceber, ter experiência de alguma coisa, ou “tomar algo como objeto” implica (ou pressupõe) aplicar, explícita ou implicitamente, a distinção entre aparência e realidade. Acontece que o uso geral de tais noções, não só nas línguas naturais, mas sobretudo pela Ciência e também na Filosofia (ver, por exemplo, a minuciosa desmontagem crítica que David Bell faz da (…)
-
Plotino - Tratado 18,2 (V, 7, 2) — Dificuldades relativas ao nascimento das crianças
14 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
2. Con todo, si las combinaciones de las razones del macho y de la hembra producen razones diferentes, no de a existir una razón para cada uno de los seres que nace. Y, por otra parte, cada uno de los generadores, como por ejemplo el macho, no produce según razones diferentes sino de acuerdo con una sola razón que es la suya propia o la de su padre. Nada impide, en verdad, que se sirva de razones diferentes, puesto que las contiene todas, pero algunas entre éstas están siempre más (…)
-
Van der Leeuw: Fenômeno e Fenomenologia
9 de setembro, por Cardoso de Castro
Original
1. PHENOMENOLOGY is the systematic discussion of what appears. Religion, however, is an ultimate experience that evades our observation, a revelation which in its very essence is, and remains, concealed. But how shall I deal with what is thus ever elusive and hidden ? How can I pursue phenomenology when there is no phenomenon? How can I refer to “phenomenology of religion” at all?
Here there clearly exists an antinomy that is certainly essential to all religions, but also to all (…)
-
Agamben (E:142-151) – Averróis e a noção de phantasia
27 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro
Não nos surpreende, portanto, que um “tema” psicológico análogo — também nesse caso com algumas variações significativas — apareça na obra do pensador que mediou, talvez, mais do que qualquer outro, a leitura de Aristóteles para o século XIII e no qual, com razão, Dante vislumbrou o comentador por excelência do texto aristotélico: “Averroís, ehe l’ gran comento feo” [“Averróis, que fez o grande comentário”]. Na sua paráfrase do De senso et sensibilibus, ele resume o processo que vai da (…)
-
Fernandes (SH:61-62) – Instrumento da Criação (mente, pensamento, linguagem)
24 de abril, por Cardoso de Castro
Por seu lado, se o Instrumento da Criação (a Mente, o Pensamento e a Linguagem) não pudesse gerar essas existências, a essas infinitas distâncias do Ser (o que se chama vulgarmente de “distinção entre sujeito e objeto” ), então não poderia haver experiência. No entanto, isso é o que a mente pode fazer, e a mente é um instrumento da Experiência consciente, não o inverso. Um leitor mais atento poderia aqui perguntar: Mas o que distinguiria então a transparência da Consciência, da transparência (…)
-
Plotino - Tratado 29,2 (IV, 5, 2) — Diferentes teses sobre a visão
13 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
2. Si la visión consiste en enlazar la luz del ojo con la luz que se interpone hasta el objeto sensible, conviene que exista ese intermediario que es la luz, como lo exige la misma hipótesis. Pero si es el objeto, y mejor el cuerpo coloreado, el que produce la alteración, ¿qué es lo que impide que esta modificación llegue inmediatamente al ojo, sin la ayuda de ningún cuerpo intermedio? Y eso, aun en el supuesto de que tengamos ahora ante los ojos un medio que recibe la modificación. (…)
-
Plotino - Tratado 32,8 (V, 5, 8) — A luz do Uno está por toda parte
14 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
8. No debe, pues, preguntarse de dónde viene, porque hay lugar de donde pueda venir. Ciertamente, ni viene marcha a ningún lado, sino que se presenta y deja de presentarse. Por lo que no conviene perseguirla, sino esperar tranquilamente a que aparezca, lo mismo que se prepara el ojo en espera de la salida del sol; pues, el sol que se eleva en el horizonte — o que sale del Océano —, como dicen los se ofrece a nuestros ojos como objeto de contemplación. Pero, ¿de dónde se elevará (…)
-
Patocka (1983:27-29) – tese individual e tese da totalidade universal
23 de novembro de 2023, por Cardoso de Castro
O fato de se estender no espaço é uma característica do ente como tal, assim como é um traço específico do espaço para formar algo como um todo. Mais uma vez, o fenômeno como tal nos escapa. Os traços gerais do que se mostra, a estrutura espacial e temporal, são características do ente, do que se mostra, e não do mostrar-se como tal. Porém, há algo aqui que merece nossa atenção. Quando coisas singulares se manifestam, também há em mim conhecimento do contexto geral. Isso é algo que diz (…)
-
Plotino - Tratado 52,2 (II, 3, 2) — Se os astros são inanimados...
1º de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
2. ¿Consideraremos a los astros como seres animados o como seres inanimados? Porque si de verdad son seres inanimados, no podremos atribuirles otra cosa que calor o frío, y eso en el supuesto de que admitamos que hay algunos astros fríos. Es claro que se adaptarán a la naturaleza de nuestros cuerpos y que de los cuerpos de ellos se originará un movimiento que llegue hasta nosotros. Pero esto no supondrá una diferencia grande entre sus cuerpos ni que la influencia de cada uno sea (…)
-
Plotino - Tratado 28,5 (IV, 4, 5) — A memória em sua relação à união da alma e do corpo (5)
26 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
5. ¿Entonces, nos preguntaremos, es esa potencia la que hace pasar los inteligibles al acto? Digamos que si realmente no llegamos a contemplarlos, los conocemos por la memoria, y si los contemplamos en sí mismos, lo hacemos a la manera del mundo inteligible. La facultad de que ahora nos servimos se despierta al mismo tiempo que sus objetos y tiene, además, la visión de los objetos de que hablamos. Para dar a conocer los inteligibles no tenemos que valernos de conjeturas, ni de (…)
-
Nietzsche (Obra) – Aparência
11 de setembro de 2023, por Cardoso de Castro
5. Já no prefácio a Richard Wagner é a arte — e não a moral — apresentada como a atividade propriamente metafísica do homem; no próprio livro retorna múltiplas vezes a sugestiva proposição de que a existência do mundo só se justifica como fenômeno estético. De fato, o livro todo conhece apenas um sentido de artista e um retro-sentido [Hintersinn] de artista por trás de todo acontecer — um “deus”, se assim se deseja, mas decerto só um deus-artista completamente inconsiderado e amoral, que no (…)
-
Plotino - Tratado 11,1 (V, 2, 1) — Como todas as coisas vêm do Uno?
16 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
1. El Uno es todas las cosas y no es a la vez, ninguna de ellas. Porque es principio de todas las cosas, no es realmente todas las cosas. Y es, sin embargo, todas las cosas porque todas ellas retornan hacia El; y si no están todavía en El, seguro que llegarán a estarlo. Pero ¿cómo vienen todas las cosas del Uno, que es algo simple y que no muestra a través de sí mismo ninguna diversidad o duplicidad? Sin duda, porque ninguna cosa se da en El, sino que todas provienen de El; pues (…)
-
Plotino - Tratado 35,1 (II, 8, 1) — Sobre a perspectiva. Exame de quatro explicações
19 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
1. ¿Cómo se explica que los objetos lejanos parezcan pequeños y que, situados a mucha distancia, semejen encontrarse en un lugar más cercano, en tanto que los objetos próximos se presentan en su tamaño y a la distancia verdadera? ¿Parecerán los objetos lejanos más pequeños a la vista porque la luz quiere reunirse con el ojo y adaptarse a la dimensión de la pupila? Podría suponerse que cuanto más alejada está la materia del objeto visto, tanto más llega al ojo la forma, pero aislada (…)
-
Patocka (1983:23-27) – fenômeno
11 de junho de 2023, por Cardoso de Castro
tradução parcial do inglês
O que significa fenômeno? Nós poderíamos começar com isto. A tradução padrão é "aparição / aparecimento". O que geralmente associamos à palavra aparecimento? Algo não só está aqui, mas também se mostra. Nem tudo também se mostra. Por um lado, as coisas são em si mesmas e são o que são; por outro lado, elas se mostram. Parece que isto se trata do problema do conhecimento, como se nossa consideração levasse em conta uma disciplina filosófica especializada, chamada (…)
-
Plotino - Tratado 29,4 (IV, 5, 4) — A afecção de um intermediário não é a condição da vista (2)
13 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
4. ¿Qué relación existe, pues, entre la luz contigua al ojo y la que se da en él, así como entre la que media con el objeto sensible? Digamos en primer lugar que no tiene necesidad del aire como medio. Y si se dijese que la luz no puede existir sin el aire — sin el aire, que es para ella un medio por accidente — , entonces la luz misma sería un medio, y un medio rigurosamente impasible. Pero no tenemos necesidad absoluta de que el medio sea afectado, y si existe en realidad el (…)
-
Plotino - Tratado 26,7 (III, 6, 7) — A matéria não é um corpo, mas o "verdadeiramente não-ser"
22 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
7. Hemos de tornar, sin embargo, a la materia, que es sustrato de los cuerpos, y a las propiedades que se señalan para ella. Llegaremos a conocer así que la materia es un no-ser y un no-ser impasible. Es incorpórea, puesto que el cuerpo es algo compuesto y posterior a ella, algo que hace l¡i materia al unirse a otra cosa. Si llamamos incorpórea a la materia, lo mismo que al ser, es porque, al igual que el ser, es diferente a los cuerpos. No es ni alma, ni inteligencia, ni vida, ni (…)