Dans la vie de connaissance, tout part de l’expérience, tout de ce qui aboutit à la technique comme à la science; mais justement puisque tout vient de l’expérience, celle-ci n’est pas le point de départ spécifique de la métaphysique.
Dans la mesure où celle-ci doit effectivement assurer aux autres un fondement, il faut qu’elle se contrôle elle-même rigoureusement. Aussi bien la philosophie est-elle la recherche de ce qui est premier, arche ou le proton. On a pu l’appeler « protologie » (V. (…)
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Heidegger / GA18 / GA18MT / GA2 / SZ / GA2FC / GA6 / GA6MAC / GA19 / GA19MAC / GA22 / GA22GJ / GA54 / GA54SMW / GA61 / GA61EPG / ESHeidegger / HDHP
MARTIN HEIDEGGER (1889-1976)
Heidegger, fenomenologia, hermenêutica, existência
OBRAS CITADAS:
- HEIDEGGER, Martin. Sein und Zeit. Tübingen: Max Niemeyer Verlag, 1972. [SZ ou GA2]
- HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Tr. Fausto Castilho. Petrópolis: Vozes, 2012 [GA2FC]
- HEIDEGGER, Martin. Nietzsche (volume único). Tr. Marco Antonio Casanova . Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014 [GA6MAC]
- Grundbegriffe der aristotelischen Philosophie (Summer semester 1924), ed. M. Michalski, 2002, XIV, 418p. [GA18]
- HEIDEGGER, Martin. Basic Concepts of Aristotelian Philosophy. Tr. Robert D. Metcalf and Mark B. Tanzer. Bloomington: Indiana University Press, 2009. [GA18MT]
- HEIDEGGER, Martin. Conceptos fundamentales de la filosofía antigua. Tr. de Germán Jiménez. Buenos Aires: Waldhüter Editores, 2014. [GA22GJ]
- HEIDEGGER, Martin. Parmênides. Tradução Sérgio Mário Wrublevski. Petrópolis: Vozes, 2008 [GA54SMW]
- HEIDEGGER, Martin. Interpretações fenomenológicas sobre Aristóteles. Introdução à pesquisa fenomenológica. Tr. Enio Paulo Giachini. Petrópolis: Vozes, 2011 [GA61EPG]
- HEIDEGGER, Martin. Platão: o sofista . Tr. Marco Antonio Casanova. Rio de Janeiro: Forense, 2012 [GA19MAC]
- HEIDEGGER, Martin. Martin Heidegger – Conferências e Escritos Filosóficos. Tradução e notas Ernildo Stein . São Paulo : Editora Nova Cultural, 1999. [ESHeidegger]
- SCHALOW, Frank & DENKER, Alfred. Historical Dictionary of Heidegger’s Philosophy. Lanham: Scarecrow Press, 2010 [HDHP]
Matérias
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Gaboriau: A la recherche du « Point de départ»
20 de dezembro de 2009, por Cardoso de Castro -
Barbuy: A Nação e o Romantismo
8 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro1. A exposição que se vai seguir foi reconstituída de notas de aulas ministradas na Faculdade de Filosofia “Sedes Sapientiae”, da Universidade Católica de São Paulo, bem como de uma conferência pronunciada no Centro de Estudos Sociais e Políticos. Nesta última, procurei demonstrar, em síntese, que existem três espécies de nacionalismo: o Romântico, o Burguês e o Dialético ou comunista. Não podendo estender demasiadamente este ensaio, limito-me a expor aqui os principais aspectos do (…)
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Buber: LAS PREGUNTAS DE KANT
23 de março de 2022, por Cardoso de CastroExcertos de "Que é o Homem?", de Martin Buber. Trad. em espanhol por EUGENIO IMAZ.
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SE CUENTA del rabino Bunam de Przysucha, uno de los últimos grandes maestros del jasidismo, que habló así una vez a sus discípulos: "Pensaba escribir un libro cuyo título sería Adán, que habría de tratar del hombre entero. Pero luego reflexioné y decidí no escribirlo."
En estas palabras, de timbre tan ingenuo, de un verdadero sabio, se expresa —aunque su verdadera intención se endereza a algo distinto— (…) -
Ethos enquanto morada do ser
23 de março de 2022, por Cardoso de CastroA questão da relação entre vida animal e vida humana é para Heidegger, imperativamente, uma questão de mundo, de que "mundo" é e o que significa "ter" um mundo e ser "em" um mundo. Entretanto, compreendemos o status de animais e de diferentes modos de vida animal, sempre inevitavelmente o fazemos em termos de uma compreensão de mundo. Ser na maneira de seres humanos não significa, no discurso de Heidegger, ser uma entidade de uma certa espécie, com certas características especificáveis e (…)
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Jolivet : Heidegger - L’analytique fondamentale du Dasein
16 de dezembro de 2008, por Cardoso de CastroII L’analytique fondamentale du Dasein
1. La première question qui se pose dans la recherche du sens de l’être, est celle du caractère du Dasein ou de la structure de l’existant que je suis. L’être de cet existant, c’est le mien . Or deux caractères s’imposent immédiatement à l’analyse. D’une part, l’essence de l’être (c’est-à-dire ce qu’il est) réside dans son existence, en tant même qu’il ne peut être séparé ni distingué de ses modes d’être. L’être-tel de l’ex -
Barbuy: visão filosófica
7 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroToda a filosofia reflete uma visão fundamental, que é ao mesmo tempo religiosa, intelectiva, volitiva e emotiva. Estes elementos são inseparáveis, embora, didaticamente, se possa distinguir entre a intuição intelectiva e a volitiva, entre a intuição emotiva e a religiosa. A intuição intelectiva recebe as verdades racionais e os primeiros princípios da Inteligência; é por exemplo a intuição que nos diz que o que é, é, e o que não é, não é; que não se pode afirmar e negar o mesmo do mesmo, ao (…)
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Giuseppe Lumia: Heidegger
5 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroMartin Heidegger (1889) marca a confluência dos motivos existencialistas kierkegaardianos com o método fenomenológico de Husserl. A sua obra principal, Sein und Zeit, publicada em 1937 no «Jahrbuch» de Husserl, e deixada, como veremos, incompleta, pretende ser uma investigação do sentido do ser, conduzida segundo o método da fenomenologia. Na verdade, segundo Heidegger, o ser não pode ser estudado em si, pois que o ser é sempre o ser de um determinado ente, ou seja de qualquer coisa que é. É (…)
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Richir (PM:18-21) – teses de Schelling sobre a Mitologia
16 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroLes deux premières thèses fondamentales de Schelling, dont nous allons voir qu’elles s’articulent systématiquement l’une à l’autre, sont : 1) qu’il y a une [19] corrélation stricte entre l’individuation d’un peuple et l’individuation d’une mythologie (« nous ne pouvons concevoir un peuple sans mythologie » : 63 ; 75) ; 2) que la mythologie est un vrai polythéisme à la racine duquel se trouve le théisme : « Ne sont dieux que ceux qui, à travers de nombreux chaînons intermédiaires, d’une (…)
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Gaboriau : AUX ABORDS DE LA MÉTAPHYSIQUE
7 de setembro de 2015, por Cardoso de CastroAUX ABORDS DE LA MÉTAPHYSIQUE APPROCHE Dispositions d’esprit suggérées par le début de la Première Méditation Métaphysique (Descartes), et appliquées à notre recherche (philosophie primordiale) : a) remise en cause totale, allant jusqu’aux principes, aux origines, aux tout-débuts (arche) : archologie, pourrait-on dire, s’occupant de ce qui reste encore à examiner quand on aurait fait le tour des sciences. — et étudiant ce qui les conditionne, ce qu’elles ont de réel, l’existence. L’idée de (…)
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ROGER CAILLOIS : L’ALTERNATIVE
26 de fevereiro de 2010, por Cardoso de Castro— Poète ! Ce sont des raisons non moins risibles qu’arrogantes. A. Rimbaud.
On compte peu d’époques qui aient vu l’activité poétique et l’activité scientifique se considérer autrement qu’avec une indifférence sommaire ou une distante indulgence. C’est une des originalités fondamentales du romantisme allemand que de figurer en bonne place parmi ces exceptions. Il s’en faut d’ailleurs qu’on puisse aisément se satisfaire des résultats de l’alliance et même de ses modalités. Il vaut cependant (…) -
Harman (TB:1-2) – ente-ferramenta
15 de outubro de 2021, por Cardoso de Castroportuguês
A chave para meu argumento está em uma nova leitura da famosa analítica da ferramenta de Ser e Tempo. Embora centenas de estudiosos já tenham comentado essa análise magistral, não conheço ninguém que tenha tirado conclusões suficientemente radicais dela. Dos poucos intérpretes que estavam dispostos a dar o centro do palco ao drama do ente-ferramenta, todos seguiram Heidegger muito de perto ao considerar o Dasein humano como a maior estrela do teatro. A analítica da ferramenta é (…) -
Barbuy: Physis e Natureza
7 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroSabe-se que as origens da filosofia se encontram na meditação sobre o mistério e a essência da Natureza. Os pré-socráticos têm sido habitualmente mal compreendidos e por vezes considerados materialistas ou cientistas embrionários que apenas anunciaram os grandes progressos da ciência que veio depois deles. Basta contudo ler os fragmentos dos pré-socráticos para que o sentido do seu pensamento apareça totalmente diverso do que é apresentado pelos autores comuns. Vê-se que nos pré-socráticos (…)
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Giuseppe Lumia: Sartre
5 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroO «fenômeno» Jean Paul Sartre não interessa somente à filosofia, ao teatro, ou à literatura, — é um «fenômeno» que implica com os próprios costumes. Se em um certo momento, isto é, no após-guerra, o existencialismo se tornou uma moda e ultrapassou o círculo restrito dos especialistas, criando à sua volta «uma atmosfera de curiosidade e de escândalo», deve-se isso, em larga medida, à influência de Sartre, ao interesse despertado pela sinceridade quase brutal com que ele tratou nos seus (…)
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Barbuy: Progresso (3) - razão e progressismo
7 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro3. O mito do progresso coletivo e horizontal que subverteu a noção religiosa do aperfeiçoamento definido e vertical, pode ter a sua origem lá onde se encontram as raízes da situação contemporânea, ou seja no racionalismo e no protestantismo, cuja tradução econômica é o capitalismo, com o último dos seus derivados que é o socialismo. Por outro lado, a revolução copernicana que desacreditou a física de Aristóteles, [103] não sugeriu apenas a noção da superioridade científica do presente sobre (…)
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Giuseppe Lumia: existencialismo teísta - Gabriel Marcel
5 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroO Journal Métaphisique de Gabriel Marcel foi publicado em 1927, o ano em que apareceu na Alemanha o Sein und Zeit de Heidegger, mas as primeiras anotações contidas nele remontam exatamente a 1914. O pensamento de Marcel (1889) desenvolveu-se por isso independentemente do existencialismo alemão e, mais que de Kierkegaard e de Husserl, extrai os seus motivos da tradição intimista francesa filiada em Pascal, e do irracionalismo de Bergson. Dramaturgo e crítico militante, Marcel inicia aquele (…)
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Barbuy: Sartre e Heidegger
8 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroSe o existencialismo contemporâneo dá como estrutura do existir o estar-jogado-no-mundo, isto significa para o homem atual o ter sido arremessado ao vazio, onde só há para ele, segundo Heidegger, a impossibilidade radical de conhecer o onde e o porque. — No vazio, não pode haver um onde e um para que.
O indivíduo humano está isolado, porque já não há mais o sentido da realidade, desde que as interpretações científicas do mundo destruíram a realidade. A pressão científica do geral e do (…) -
Barbuy: senso comum (11) - arte
7 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro11. A perda da significação do ritmo se traduz ao olhar de qualquer observador por uma série de fenômenos, cuja evidência é inegável; as grandes cidades, onde desfilamos como expressões transitórias de massas anônimas — hóspedes passageiros de moradias coletivas — onde a confusão, o caos, a rotina, a resignação, a domesticação nos reduzem a apêndices de máquinas, a peças de engrenagens, matam em [161] nós todo sentimento do ritmo interior e exterior. As técnicas são inimigas do ritmo, (…)
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Barbuy: senso comum (5) - ciência
6 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro5. A tentativa de tudo explicar por meio de discursos racionais e métodos matemáticos parte da ignorância de que, se umas verdades foram expressas em mitos, outras em poesia, outras em música, isto se deve a que tais verdades não podiam [146] ser expressas absolutamente de outra maneira: ao contrário, o naturalismo científico, com sua visão linear da história, com seu progressismo, pretendeu que todo o passado só existiu para vir a dar como resultado a grandeza do presente, com suas (…)
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Gaboriau : Le point de départ est-il l’« Épochê » husserlienne?
30 de julho de 2014, por Cardoso de CastroHusserl est dans la logique d’une exigence inéluctable, lorsqu’il estime que pour mener effectivement à la « terre promise » de la philosophie, la démarche du « Cogito » doit être radicalisée. Sans doute, « les nombreux exposés qu’a faits Husserl de l’épochê diffèrent profondément les uns des autres, — incomparablement plus que ne diffèrent entre eux les divers exposés du doute chez Descartes ».
Essayons pourtant d’en saisir les traits distinctifs, puis d’en définir le sens.
a) (…) -
Barbuy: Valor e Transcendência
8 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro1. Toda teoria psicologista e relativista do valor, leva à negação deste último. O valor é um fenômeno da experiência vital, que não comporta explicações fora da Transcendência e da objetividade. A fenomenologia permite estabelecer que a nossa vivência íntima do valor é uma vivência da sua objetividade. Metafisicamente o valor é objetivo: a distinção entre valor e ser, tão vivamente estabelecida na filosofia mais autêntica dos valores, não poderia encontrar explicação fora da identificação (…)