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Fernandes (SH:27-28) – a estrutura da Experiência

quinta-feira 17 de março de 2022

  

No primeiro Capítulo, desenvolvo uma Ontologia (antes de qualquer coisa, o Ser enquanto Ser, inclusive o Ser dos entes!); descrevo o que penso ser a estrutura do próprio Ser, e identifico uma das dimensões dessa estrutura, que chamo de Ser como Experiência (em si mesma), ao próprio Ser do Ser Humano. Dividi o Capítulo em três Seções, intituladas “Simulacros e Aparições”, “Arquitetônicas e Identidades” e “Arcanos e Eternidades”. Com esses títulos quero dizer que, na primeira Seção, construo uma teoria dos “objetos” como meros simulacros, que não “aparecem”, seja como “aparência”, seja como “realidade” ; são projetados pela Mente, o Pensamento e a Linguagem, na rotunda espaço-temporal da Existência, ou do que está fora do Ser, no Não-Ser, mas que podem ser acolhidos pela compreensão (equanimemente, sem julgar), à imanência da Experiência ou Ser como Experiência, considerados como “Aparições”, instantâneas (sem estrutura de duração), únicas, irrepetíveis, etc.; na segunda Seção construo uma teoria, de feições arquitetônicas (um pouco à maneira de Kant  ), de como se dão efetivamente a projeção e o acolhimento referidos acima, mas por meio de uma minuciosa revisão de nossas noções paradigmáticas do que se chama de “identidades” ; na terceira Seção construo uma teoria de que interfaces coincidentes ou o que chamo de Arcanos, constituem simultaneamente aquilo que se pode tomar como objeto (simulacro) e acolhido pelas infinitas Experiências como dualidades irredutíveis, mas enquanto configurações desprovidas de estrutura de duração ou “Eternidades”. (FERNANDES, Sérgio L. de C.. Ser Humano. Um ensaio em antropologia filosófica. Rio de Janeiro: Editora Mukharajj, 2005, p. 27-28)


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