Míguez
5. ¿A qué es debido que las partes del cielo subsistan y que, en cambio, no permanezcan los elementos y animales de la tierra? He aquí lo que dice Platón: "Unos provienen del Dios supremo, otros de los dioses salidos de éste; no es licito que conozcan su destrucción los seres que provienen de Aquél". O lo que es lo mismo, que a continuación del demiurgo viene el alma del cielo y luego las nuestras; una imagen de esa alma del cielo, que proviene de ella y deja fluir seres superiores, (…)
Página inicial > Palavras-chave > Termos gregos e latinos > aition / αἴτιον / aítion / aitía / causa / causação / culpa / anaitios / (…)
aition / αἴτιον / aítion / aitía / causa / causação / culpa / anaitios / responsabilidade / ἐξαρτῶ / exarto / dependência / depender / Pratityasamutpada / originação dependente / satkaryavada / asatkaryavada
gr. αἴτιον, aítion (ou aitía): culpabilidade, responsabilidade, causa. O conhecimento de uma coisa, qualquer que seja, supõe que se possa lhe atribuir uma causa, cuja definição permitirá não somente explicar porque esta coisa é o que ela é, mas ainda compreender porque esta coisa é o que ela é, o que é sua razão de ser. (Luc Brisson )
gr. ἐξαρτῶ, exarto = depender, dependência
O oposto de satkaryavada na filosofia indiana é asatkaryavada, que geralmente é sustentado pelo budismo, e; a visão oposta ou oposta à vivartavada (dentro da estrutura de satkaryavada) é a teoria da transformação sustentada pelo sistema. Temos então:
satkaryavada | asatkaryavada |
o efeito preexiste na causa | o efeito existe independentemente da causa |
Advaita e Samkhya | Budismo, Mimansa, Nyaya-Vaisesika |
vivarta-vada | parinama-vada |
Advaita | Samkhya |
o efeito é pura ‘aparência’ | o efeito é uma verdadeira ‘transformação’ |
[Deutsch ]
Matérias
-
Plotino - Tratado 40,5 (II, 1, 5) — Sobre o demiurgo, a alma do mundo e a alma intelectiva
31 de maio de 2022, por Cardoso de Castro -
Grassi: II. Linguagem semântica arcaica
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro1. A linguagem da sibila de cumae
Nossas discussões anteriores nos levaram a uma dupla conclusão: a linguagem racional, demonstrativa, explicativa não é originária: ela tem suas raízes na linguagem semântica e referente, que é extraída diretamente da fonte de "sinais" arcaicos. Para descobrir a estrutura dessa linguagem originária e sua relação com a "imagem", analisaremos agora a essência da linguagem pré-filosófíca.
Até agora não foi esclarecida a relação entre causas últimas, axiomas (…) -
Grassi: Sinais e espírito (I)
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro1. Sinais conscientes e inconscientes
Estamos lidando com a insuficiência da palavra racional e a prominência da palavra indicativa, que se mostrou como expressão pictórica. Podemos, então, concluir que prevalecem a imagem, o sinal, o esquema? Nossa tarefa imediata consiste em investigar o papel que desempenham o sinal e o esquema na vida humana. Consideremos primeiramente o impacto do "sinal", do esquema em nível biológico.
No seu pequeno tratado Sobre os Fantásticos Fenômenos Visuais (…) -
Plotino - Tratado 3,4 (III, 1, 4) — Refutação da opinião de causas incorporais
29 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
4. ¿Nos encontramos tal vez con un alma única, que se extiende a través de todo y lo realiza todo? ¿Y será que cada ser es una parte, que se mueve al compás del universo? Si es así, ¿no resulta necesaria una continuidad entre todas las causas que aparecen seguidas y derivadas de la primera, continuidad verdaderamente sucesiva y enlace que se confunde con el destino? Podríamos tomar a este respecto el ejemplo de la planta, que tiene su principio en la raíz pero que, desde ahí, se (…) -
Plotino - Tratado 3,7 (III, 1, 7) — A opinião estoica do encadeamento das causas
30 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
7. Nos queda por considerar la tesis de un principio único que entrelaza y reúne entre sí todas las cosas, dando a cada una su privativa manera de ser y haciendo a la vez que se realice de acuerdo con las razones seminales. Esta opinión se acerca mucho a la que dice que todas nuestras disposiciones y movimientos —y naturalmente las disposiciones y movimientos del todo— provienen del alma del universo, aunque aquí quiera regalarse nos una concesión, atribuyéndosenos algún poder . (…) -
Plotino - Tratado 3,9 (III, 1, 9) — Sob o domínio do exterior, a alma não age voluntariamente
30 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
9. Son necesarias todas las cosas que resultan de una libre elección y de la suerte; porque, ¿qué otra cosa podría añadirse a éstas? Tomemos por un momento todas las causas: todo lo que existe, sin excepción alguna, se origina de ellas, contando para ello entre las causas exteriores con el movimiento del cielo. Cuando el alma, pues, alterada por las cosas exteriores, actúa de alguna manera, se ve movida con un movimiento ciego, sin que su acción ni su disposición sean entonces (…) -
Plotino - Tratado 3,10 (III, 1, 10) — Há duas espécies de causas, a alma e as causas exteriores
31 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
10. Esta argumentación quiere decir, en fin, que todas las cosas son anunciadas y producidas por causas, bien que estas mismas causas sean dobles; porque hay, por ejemplo, cosas originadas por el alma, y otras producidas por otras causas que rodean a aquélla. Las almas que realizan sus acciones pueden actuar según la recta razón, y todo lo que hacen lo verifican entonces por si mismas; también puede ocurrir que, impedidas de actuar por si mismas, sufran más que actúen. De modo que (…) -
Grassi: Sinais e espírito (II)
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro2. A "Signatura" dos fenômenos: a definição de J. Boehme da esfera "Espiritual"
Referimo-nos à tese de Muller de que a lei da causalidade (causa e efeito) é inadequada a uma explicação do fenômeno da vida, isto é, da função dos seus órgãos. Segundo o ponto de vista de Muller, os órgãos vivos só revelam as "formas" que são peculiares à vida. Isto leva à conclusão de que o ser vivo, e portanto também o homem, não pode transcender o mundo dos fenômenos; e que permanece fechado na estrutura (…) -
Grassi : A demonstração como essência do conhecimento
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro4. A demonstração como essência do conhecimento: linguagem apodítica. A natureza indemonstrável dos princípios: linguagem semântica
Agora, outra pergunta faz-se necessária: como alcançamos o conhecimento e, com isso, o "em-si" dos fenômenos? Será somente através de um processo pragmático? Ou apenas pela tentativa de enfrentar pragmaticamente as coisas? Que papel desempenha o "logos", a palavra, o sinal audível?
Em última análise, o conhecimento não pode ser adquirido pragmaticamente, (…) -
Fernandes (FC:81-82) – eventos, causas e efeitos
24 de abril, por Cardoso de Castro[FERNANDES, Sérgio L. de C.. Filosofia e Consciência. Uma investigação ontológica da Consciência. Rio de Janeiro: Areté Editora, 1995, p. 81-82]
Não sendo possível conceber o Ser de um ente determinado, seja como constituído de suas qualidades (a cebola sem caroço), seja como constituído de uma substância-substratum (o caroço sem a cebola), o caminho intermediário seria experimentar concebê-lo como constituído somente de algumas qualidades privilegiadas, mas não todas. Mas isto seria (…) -
Henri-Charles Puech: Presença de Deus segundo Plotino
24 de março de 2022, por Cardoso de CastroDe un lado, lo divino nos es siempre y en todas partes presente: está ahí, sin que su presencia implique desplazamiento o localización en el tiempo y en el espacio. «El (el Primero), por tanto, no viene, como cabría esperar de lo dicho; si viene, es sin venir; y aparece, aunque no venga, porque está ya ahí (parón) antes que todas las cosas, incluso antes de la venida de la inteligencia.» Y más adelante: «He aquí, ciertamente, una gran maravilla. No ha venido y está ahí. No está en ninguna (…)
-
Schopenhauer (MVR2:69-73) – animal e humano
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroOs animais têm entendimento, sem terem faculdade de razão, portanto, têm conhecimento INTUITIVO, mas não abstrato: apreendem corretamente, também captam imediatamente o nexo causal, e os animais superiores o captam inclusive através dos vários elos da cadeia causal; contudo, propriamente dizendo, não PENSAM. Pois lhes faltam os CONCEITOS, isto é, as representações abstratas. A consequência mais direta disto é a falta de uma verdadeira memória, de que carecem até mesmo os mais inteligentes (…)
-
Schopenhauer (MVR1:187) – vontade própria
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroJair Barboza
Espinosa afirma (Epist. 62) que, se uma pedra fosse atirada, por choque, ao ar, e tivesse consciência, pensaria voar por vontade própria. Apenas acrescento: a pedra teria razão. O choque é para ela o que para mim é o motivo. O que nela aparece como coesão, gravidade, rigidez no estado adquirido é, segundo sua essência íntima, o mesmo que reconheço em mim como Vontade, e que a pedra, se adquirisse conhecimento, também reconheceria como Vontade. Espinosa, naquela passagem, (…) -
Schopenhauer (ES) – responsabilidade
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castrotradução do inglês
Pois há outro fato de consciência que até agora deixei completamente de lado para não interferir no processo de minha investigação. Esse é o sentimento totalmente claro e certo da responsabilidade pelo que fazemos, da prestação de contas por nossas ações, que repousa na certeza inabalável de que nós mesmos somos os atores de nossos atos [os fazedores de nossos fatos]. Em virtude desta consciência, nunca entrará na cabeça mesmo daquele que está totalmente convencido da (…) -
Lavelle: Introduction à la dialectique de l’éternel présent (II)
23 de março de 2022, por Cardoso de CastroIntroduction à la dialectique de l’éternel présent (II)
Cependant la description qui précède a besoin d’être approfondie. Aussi longtemps que l’on ne dépasse pas la notion d’être, il nous semble, tant nous sommes habitués à considérer toute réalité comme affectant la forme d’une chose, qu’il y ait un primat de l’objectivité sur la subjectivité. Et si nous nous bornons à montrer que l’être que nous saisissons, c’est un être qui nous est propre en tant qu’il implique un être qui nous dépasse (…) -
Grassi : As aporias da linguagem: som, voz animal, palavra: a experiência da objetividade
23 de março de 2022, por Cardoso de CastroO desenvolvimento multi-facetado do homem, que inclui o conhecimento racional, é atestado pela palavra, principalmente pela palavra poética, numa vasta gama de projetos possíveis. Nossa referência ao que foi dito por artistas tem por finalidade descrever por que meios tentaram eles alcançar a objetividade, através de cuja moldura e tensão o ser humano alcança aos poucos o conhecimento.
Referimo-nos à "abertura ao mundo" do homem que, por um lado, age como premissa para os possíveis (…) -
Chaui (NR2) – constituição da norma
15 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroSeparando autor e obra, menosprezando o juízo do autor, perdendo a singularidade da ação produtora e de seu efeito singular, a imaginação realiza três operações que Espinosa analisa no Compêndio de gramática hebraica ao mostrar como se dá a passagem de um verbo ou significado de ação à cristalização imóvel de um adjetivo que, a seguir, será substantivado. No caso presente, a imaginação começa por perder o significado verbal de perfectus/ imperfectus como particípios passados de perficere, (…)
-
Plotino - Tratado 38,25 (VI, 7, 25) — O Bem é o que se encontra no topo do real
27 de março de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
25. En esto estaba Platón cuando hablaba del placer mezclado al fin y cuando escribía en el Filebo que el bien no es simple ni radica exclusivamente en la inteligencia. Se apartaba de la opinión de que el Bien es el placer y tenía razón al hacerlo, pero no pensaba por ello que habría de admitir una inteligencia privada de placer, ya que no veía así nada que pudiese movernos 1 .
Posiblemente estimase Platón que el Bien es necesariamente motivo de alegría porque tiene en sí una (…) -
Szlezák (Plotino:97-99) – energeia em Plotino
2 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroA ferramenta conceitual decisiva por meio da qual Plotino quer tornar compreensível o desenvolvimento do Uno para o múltiplo, que, em última análise, é inexplicável, é a teoria da dupla ἐνέργεια. Cada coisa dispõe de uma ἐνέργεια que constitui o seu ser, e de uma segunda ἐνέργεια que é diferente da primeira, mas dela gerada. Por exemplo, no fogo podem ser distinguidos um calor essencial e um calor gerado do primeiro, transmitido a outros objetos (2, 27-33). Assim acontece também no Uno: em (…)
-
Plotino - Tratado 48,3 (III, 3, 3) — Não se deve culpar nem o produtor nem o produto
24 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
3-He aquí que si soy libre de elegir tal o cual cosa, mi elección concuerda con el orden universal; por lo cual tú no eres algo episódico en el universo y entras en la cuenta con tu verdadero ser. Pero, ¿de dónde viene que sea lo que soy? Hay sobre esto dos cuestiones que la razón trata de resolver: la una, si hemos de referir la causa del carácter de cada uno a ese ser productor, caso de que lo haya; y la otra, si hemos de referirnos a nosotros mismos como tal ser producido . En (…)