Antropologia Filosófica Ernst Cassirer Trad. Vicente Felix de Queiroz Editora Mestre Jou 1972
Parece ser universalmente admitido que a meta mais elevada da indagação filosófica é o conhecimento de si próprio. Em todos os conflitos travados entre as diferentes escolas filosóficas, este objetivo permaneceu invariável e inabalado: revelou-se o ponto de Arquimedes, o centro fixo e imutável, de todo pensamento. Nem mesmo os mais céticos pensadores negaram a possibilidade e a necessidade do (…)
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phyton / φυτόν / φυτικός / phytikos / φυτικών / phytikon / φυτό / phyto / vegetação / vegetativo / planta / botánica / botânica
gr. φυτόν, phyton = planta. Para Plotino , as plantas só conhecem a forma de vida mais baixa (Tratado 46), e a alma não exerce nelas senão a faculdade vegetativa (Timeu 76e-77a). As plantas são desprovidas da sensação, comum aos viventes.
gr. φυτικών, phytikon = alma vegetativa; faculdade vegetativa da alma. A alma vegetativa é um ato, pois ainda faz parte dos seres inteligíveis, segundo Plotino. Última emanação vinda dos inteligíveis.
Empédocles (em algumas interpretações antigas dos frs 103, 110, 117) e Platão (Timeu 77A-C) haviam concedido alma às plantas, mas na suposição, rejeitada por Aristóteles , que elas pudessem sentir. Aristóteles manteve a ideia de alma nas plantas, mas apenas estendendo a alma para cobrir todas as capacidades de manifestação da vida, incluindo as funções vegetativas. Foram os elementos inanimados, terra, ar, fogo e água que exemplificaram a natureza sem alma. Aristóteles não tinha objeção a pensar na alma como um tipo de natureza, um tipo, isto é, de fonte interna de mudança. Os estoicos, seguidos por Galeno, discordaram. Eles substituíram a alma em plantas e embriões pela natureza. Isso levou os filósofos a pensar mais sobre como, nas coisas com alma, a natureza se relaciona com a alma. Quando Descartes declarou que rejeitaria a visão dos antigos de que a alma inclui tanto as funções vegetativas quanto as conscientes 210), ele não percebeu que os estoicos e Galeno haviam feito isso antes dele. Sua decisão de marcar sua restrição às funções conscientes substituindo a palavra “mente” (mens) por “alma” (anima) teve, no entanto, grande influência sobre nós. [SorabjiPC2 :44]
Matérias
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Cassirer: A CRISE NO CONHECIMENTO DO HOMEM SOBRE SI MESMO
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro -
Plotino - Tratado 46,1 (I, 4, 1) — A felicidade pertence aos seres vivos outros que o homem?
11 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castrotradução desde MacKenna
1. Devemos fazer da Verdadeira Felicidade [eudaimonia] idêntica ao Bem-estar [eu zen] ou a Prosperidade e portanto ao alcance dos outros seres vivos [zoois] assim como nós mesmos?
Não há certamente nenhuma razão para negar o bem-estar a qualquer deles enquanto seu destino os permite florescer sem impedimentos segundo suas espécies.
Se fazemos do Bem-estar consistir em agradáveis condições de vida, ou na realização de alguma tarefa apropriada, por qualquer conta (…) -
Plotino - Tratado 22,15 (VI, 4, 15) — O corpo que se avança para o inteligível...
29 de março de 2022, por Cardoso de CastroIgal
15. Mas, ¿cómo pudo surgir la aproximación del cuerpo al alma? Sin duda, porque hay en él una cierta disposición e hizo uso en este caso de la que estima más adecuada. El cuerpo se halla dispuesto de manera que pueda recibir un alma. Aunque ello no quiere decir que todo cuerpo deba recibir cualquiera de las almas presentes, que pueden no convenirle. Así, por ejemplo, los animales y las plantas toman del alma todo lo que les es posible tomar. E igualmente, un sonido acompañado de una (…) -
Espinosa (PM:29-30) – vida
15 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroO que os filósofos entendem comumente por vida.
Para bem compreender esse atributo de Deus, qual seja, a vida, é necessário que expliquemos de uma maneira geral o que se chama vida. Em primeiro lugar, examinaremos a opinião dos peripatéticos. Estes entendem por vida a “persistência da alma nutritiva com o calor” (ver Aristóteles, Tratado da Respiração, Livro I, capítulo 8). E como forjaram três almas, a vegetativa, a sensitiva e a pensante, que atribuem apenas respectivamente às plantas, (…) -
Plotino - Tratado 38,12 (VI, 7, 12) — O inteligível é um "vivente total"
27 de março de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
12, Pero volvamos a lo de antes: puesto que decíamos que nuestro universo tiene por modelo al universo inteligible, conviene pensar en un animal universal inteligible que, si realmente es perfecto, sea igualmente todas las cosas. El cielo de ese universo es también un ser animado y no lo consideremos privado de lo que aquí llamamos astros; he ahí su verdadero ser. No creamos que la tierra de ese modo es una tierra yerma, sino una tierra de vida más plena que la nuestra; hay en ella (…) -
Plotino - Tratado 31,3 (V, 8, 3) — Escalada das razões formadoras até o céu inteligível
15 de junho de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
3. Hay en la naturaleza una razón que constituye el modelo de la belleza que se da en el cuerpo; pero hay en el alma una razón todavía más bella, de la que proviene que se encuentra en la naturaleza. Se aparece con toda claridad en el alma virtuosa, en la que gana siempre en belleza; porque adorna el alma y la llena de luz, como proveniente de una luz superior que es la belleza primera. Al asentar en el alma, le hace deducir cuál es la razón que existe antes de ella, esa razón que (…) -
Plotino - Tratado 11,2 (V, 2, 2) — A processão de todas as coisas
12 de junho de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
2. He aquí, pues, que la marcha hacia delante, se realiza del primero al último término, pero permaneciendo siempre cada cosa en el lugar que le corresponde. El objeto engendrado ocupa ciertamente un lugar inferior al de su generador, si bien mantiene su identidad con el ser al que sigue, en tanto subsiste su ligazón con él. Así, cuando el alma se introduce en la planta, es una parte de ella la que permanece en la planta; se trata, sin duda, de su parte más audaz y más imprudente, (…) -
Plotino - Tratado 3,4 (III, 1, 4) — Refutação da opinião de causas incorporais
29 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
4. ¿Nos encontramos tal vez con un alma única, que se extiende a través de todo y lo realiza todo? ¿Y será que cada ser es una parte, que se mueve al compás del universo? Si es así, ¿no resulta necesaria una continuidad entre todas las causas que aparecen seguidas y derivadas de la primera, continuidad verdaderamente sucesiva y enlace que se confunde con el destino? Podríamos tomar a este respecto el ejemplo de la planta, que tiene su principio en la raíz pero que, desde ahí, se (…) -
Plotino - Tratado 3,5 (III, 1, 5) — Refutação da opinião dos astrólogos (1)
29 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
5. Mas, tal vez no ocurran las cosas de esta manera; quizá lo gobiernen todo la traslación del cielo y el movimiento de los astros, de acuerdo con las posiciones que adopten entre sí a su paso por el zenit, a su salida, a su puesta y en los momentos de su conjunción. Según esto, pues, los adivinos realizan la predicción de lo que acontecerá en el universo y están en condiciones de decir cuál será la suerte y el pensamiento de cada uno. Se ve perfectamente cómo los animales y las (…) -
Plotino - Tratado 38,11 (VI, 7, 11) — Todos os seres possuem uma alma
27 de março de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
11. Dícese también que el cielo no ha mostrado desdén hacia la naturaleza animal y que, incluso, se advierten ahí muchos animales. Ello es debido a que el universo contiene todas las cosas. Pero, ¿de dónde las tiene? ¿Se da en el mundo inteligible cuanto existe en este mundo? Desde luego, cuando menos todo lo que ha sido hecho conforme a una razón y a una forma. Sin embargo, este mundo contiene fuego, agua y plantas. ¿Concebimos acaso que pueda haber plantas en el mundo inteligible? (…) -
Chaui (NR2) – perfeição em Espinosa
15 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroDo conatus vieram as definições do apetite e do desejo e sua identidade; dele decorrem, agora, as definições dos afetos que Espinosa, juntamente com o desejo (cupiditas), designa como “afetos primários”, dos quais se derivam todos os outros: a alegria (laetitia) e a tristeza (tristitia). Esses afetos são designados paixões da mente:
Por alegria, entenderei na sequência a paixão pela qual a mente passa (transit) a uma maior perfeição. Por tristeza, a paixão pela qual ela passa (transit) a (…) -
Grassi: Sinais e espírito (I)
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro1. Sinais conscientes e inconscientes
Estamos lidando com a insuficiência da palavra racional e a prominência da palavra indicativa, que se mostrou como expressão pictórica. Podemos, então, concluir que prevalecem a imagem, o sinal, o esquema? Nossa tarefa imediata consiste em investigar o papel que desempenham o sinal e o esquema na vida humana. Consideremos primeiramente o impacto do "sinal", do esquema em nível biológico.
No seu pequeno tratado Sobre os Fantásticos Fenômenos Visuais (…) -
Plotino - Tratado 28,22 (IV, 4, 22) — Questão: É que a terra pode ter sensações?
8 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
22. ¿Habrá que distinguir también en las plantas unas cualidades que sean en sus cuerpos como el eco de una potencia y, a la vez, la potencia que dirige estas cualidades, potencia que es en nosotros la facultad de desear y en las plantas la potencia vegetativa? ¿O acaso esta potencia se da en la tierra, que tiene ciertamente un alma, y en las plantas proviene de ella? Habría que investigar primero cuál sea el alma de la tierra y si es, por ejemplo, algo que proviene de la esfera del (…) -
Plotino - Tratado 47,13 (III, 2, 13) — A justiça do universo se manifesta através do ciclo das vidas
28 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
13- No debemos, con todo, desdeñar ese argumento que nos pide miremos a cada ser, no en su situación presente, sino en los períodos anteriores y en su futuro, de modo que establezcamos lo que es justo para cada uno; y así, puede explicarse el cambio en esclavos de los que antes eran señores, si realmente fueron malos señores, porque esto será, al fin, provechoso para ellos mismos, al igual que los que usaron mal de las riquezas se convertirán en pobres, porque el ser pobre no (…) -
Plotino - Tratado 46,3 (I, 4, 3) — A felicidade deve ser posta na vida
9 de junho de 2022, por Cardoso de CastroIgal
3 Expliquemos nosotros, desde el principio, en qué creemos que consiste la felicidad. Pues bien, si hiciéramos consistir la felicidad en una vida y entendiéramos «vida» unívocamente, con ello admitiríamos que todos los vivientes son susceptibles de felicidad, pero que viven bien en acto aquellos en los que estuviera presente una misma y única condición de la que todos los animales serían susceptibles por naturaleza, y no admitiríamos que el racional sí gozara de esa capacidad, pero no (…) -
Plotino - Tratado 47,3 (III, 2, 3) — O universo é belo e autárcico
25 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
3- No procedería muy justamente quien abominase de este mundo como si se tratase de algo que no es bello ni perfecto, entre los seres corpóreos. Ni estaría bien acusar a quien le dio el ser, porque su existencia es, ante todo, producto de la necesidad y no de una acción reflexiva. El ser superior engendra naturalmente todo otro ser semejante a él. Y, por otra parte, incluso tratándose de una acción reflexiva, el autor de tal obra en nada tendría que avergonzarse de ella, porque es (…) -
Plotino - Tratado 2,14 (IV, 7, 14) — As almas dos viventes individuais
14 de maio de 2022, por Cardoso de Castrotradução
14. Quanto ao que é da alma dos outros viventes, todas essas, entre elas, que cometeram faltas e que vieram até em corpos de animais, é necessário que elas também sejam imortais. Mas há uma outra espécie de alma, ela não deve vir de alhures senão desta natureza que vive; ela também existe e ela causa vida nos viventes, e em particular nas plantas. Porque todas brotaram de um mesmo princípio dotadas de vida própria, e elas também são incorpóreas e sem partes e substâncias. Mas se é (…) -
Hume: identidade pessoal
12 de janeiro de 2020, por Cardoso de CastroDanowski
1 Há filósofos que imaginam estarmos, em todos os momentos, intimamente conscientes daquilo que denominamos nosso EU [our SELF] ; que sentimos sua existência e a continuidade de sua existência; e que estamos certos de sua perfeita identidade e simplicidade, com uma evidência que ultrapassa a de uma demonstração. A sensação mais forte, a paixão mais violenta, dizem eles, ao invés de nos distrair dessa visão, fixam-na de maneira ainda mais intensa; e, por meio da dor ou do prazer (…) -
Stein: O ser finito e o ser eterno (esquema-resumo)
23 de março de 2022, por Cardoso de CastroPrólogo Introdução: a questão do ser Introdução preliminar à doutrina do ato e da potência em S. Tomás de Aquino A questão do ser no curso dos tempos Dificuldades da expressão linguística Sentido e possibilidade de uma "filosofia cristã" Ato e potência enquanto modos de ser Considerações segundo o De ente et essentia A realidade do ser particular como ponto de partida da investigação O ser particular como atual e como potencial. Temporalidade Unidades de experiência vital (Erlebniseinheiten) (…)
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Plotino - Tratado 30,10 (III, 8, 10) — O Uno é o princípio e poder de todas as coisas
17 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
10. ¿Qué es, entonces? La potencia de todas las cosas. Si este principio no existiese nada existiría: ni la totalidad de los seres, ni la inteligencia, ni la vida primera ni ninguna otra. Digamos que se halla por encima de la vida y es también causa de la vida; porque la actividad de la vida a que se contrae todo ser, no es realmente primera, sino que fluye de El como de una fuente. Imaginad para ello una fuente que no tuviese otro principio; daría su agua a todos los ríos, pero sin (…)