(gr. organon; lat. organum; in. Organ; fr. Organe; al. Organ; it. Organó).
No sentido específico da biologia, da qual o termo passou à filosofia, o órgão foi definido por Aristóteles com base na função por ele desempenhada e por analogia com o inorgânico: “Todo instrumento e cada parte do corpo tem um fim próprio, uma ação específica. (…) Assim como a serra é feita para serrar e não o contrário, de tal modo que serrar é sua função específica, também o corpo é feito para a alma e cada parte do corpo tem por natureza sua própria função” (De part. an., I, 5, 645 b 12). Este conceito permaneceu constante em biologia, filosofia e todos os outros campos em que é empregado. [Abbagnano]