(in. Purism; fr. Purisme; al. Purismus; it. Purismo).
1. Em sentido moral: “espécie de pedantismo relativo à observação do dever considerado no sentido mais lato” (Kant, Met. der Sitten, Doutrina da virtude, I, § 7).
2. Em sentido linguístico: espécie de pedantismo relativo à pretensão de conservar a forma clássica e original de uma língua.
3. Em sentido metafísico: espécie de pedantismo relativo à separação excessivamente rigorosa de uma faculdade humana da outra. A palavra foi usada nesse sentido por G. C. Hamann, como título de uma obra (Metacrítica do puro da razão, 1788, póstumo), na qual repreendia Kant por essa espécie de pedantismo com respeito à razão. [Abbagnano]