continuador de Kant. — A filosofia pós-kantiana, que se denomina ainda “idealismo alemão da grande época”, desenvolveu-se no período particularmente fecundo que vai de 1794 (publicação da primeira exposição da Teoria da ciência, de Fichte) a 1814 (elaboração da Grande lógica, de Hegel): foi inaugurada por Reinhold, que, em sua Nova teoria da representação (1789), foi o primeiro a querer superar Kant “do interior” e deduzir os princípios do conhecimento humano a partir de uma proposição fundamental, de uma unidade absoluta. Os principais representantes da filosofia pós-kantiana são Fichte, Schelling e Hegel. — Partindo de Kant, os pós-kantianos aprofundaram pouco a pouco sua teoria do conhecimento, de início numa filosofia do sujeito (Fichte), depois numa filosofia da natureza (Schelling) e finalmente numa filosofia do absoluto (Hegel). — É preciso não confundir o idealismo pós-kantiano com o neo-kantismo ou neokantismo (escola de Marburgo), que lhe foi posterior e se definiu, em reação contra o primeiro, como um positivismo e um “retorno a Kant”. [Larousse]