hipótese segundo a qual todo fenômeno psíquico acha-se em correlação com um fenômeno fisiológico (principalmente nervoso) e vice-versa. — Daí resulta que todo fenômeno psíquico é o sinal de um fenômeno nervoso e vice-versa. Essa teoria foi desenvolvida por Fechner e Weber, que ressaltaram uma lei de correspondência entre a sensação física e a sensação psíquica (de acordo com ela, a sensação psíquica varia segundo o logaritmo da excitação). Essa lei foi criticada por Bergson, que sublinhou a diferença qualitativa que existe entre um estado físico e um estado psíquico (sentimos, por exemplo, a diferença de peso na mão entre 14 e 16 g, mas não entre 14 e 15 g; há descontinuidade psíquica e continuidade física). Finalmente, diz Bergson, não há relação entre a percepção humana de um céu azul e o número de vibrações luminosas que correspondem à côr azul; não há medida comum entre o fato psíquico e a medida científica do excitante: o que é humano constitui um fato irredutível. [Larousse]