Não se pode atribuir ao grego o terceiro modo de aparecer definido por Eugen Fink como “presentação de uma coisa a um sujeito representativo”. É que a experiência grega não é a latina. Há mesmo entre elas uma oposição fundamental que indicam seus nomes contrários: a primeira é em-peiria, a segunda ex-perientia. A travessia do mundo, esta viagem através de per “o país do conhecimento” até os limites (peras), é em grego interiorizado (en-) e, presença ao mundo. Em latim, ela é posta em perspectiva teórica, a partir (ex-) de um sujeito percebedor. Na perspectiva teórica, a Zuhandenheit (o ser apropriado, à mão; de Heidegger) é abolido em benefício da Vorhandenheit (o ser diante da mão, em face,
). [Maldiney]