(gr. amphibolia; lat. amphibolia; in. Amphiboly; fr. Amphibolie; al. Amphibolie; it. Anfibolia).
Em Aristóteles (El. sof, 4, 166 a), é um dos sofismas in dictione, mais precisamente a falácia que provém do fato de que uma frase torna-se ambígua pela construção gramatical defeituosa. Mais genericamente, o termo anfibolia foi entendido como uma palavra que significa duas ou mais coisas (Sexto Empírico, Pirr. hyp., II, 256). Em Kant, o termo anfibolia é usado na expressão “anfibolia dos conceitos de reflexão” para indicar a confusão entre o uso empírico-intelectual e o uso transcendental dos conceitos de reflexão como “unidade” e “multiplicidade”, “matéria”, “forma” e semelhantes (Crítica R. Pura, An. dos princ., Apênd.). [Abbagnano]