(in. Instrument; fr. Instrument; al. Werkzeug; it. Strumentó).
Essa palavra foi ampliada por Dewey, designando todos os meios capazes de obter um resultado em qualquer campo da atividade humana, prático ou teórico. Dewey diz: “Como termo geral, instrumental significa a relação meios-resultados como categoria fundamental para a interpretação das formas lógicas, enquanto operacional exprime as condições graças às quais a matéria: 1° se torna apta a servir como meio e 2° efetivamente funciona como meio para a transformação objetiva, que é o objetivo da indagação” (Logic, I, § 2, nota; trad. it., pp. 47-48). [Abbagnano]
Segundo Gibert Simondon, o instrumento é o objeto técnico que cuja função própria é a extensão dos sentidos humanos. (Du mode d’existence des objets techniques)
Para Heidegger, o instrumento é o ente que vem ao encontro na ocupação (Besorgen). Rigorosamente, um instrumento nunca “é”, O instrumento só pode ser o que é num todo instrumental que sempre pertence a seu ser. Em sua essência, todo instrumento é “algo para…” os diversos modos de ser-para (Um-zu) como serventia, contribuição, aplicabilidade, manuseio constituem uma totalidade instrumental. Na estrutura “ser-para” (Um-zu), acha-se uma referência de algo para algo. (…) O instrumento sempre corresponde a seu caráter instrumental a partir da pertinência a outros instrumentos (…). Denominamos de manualidade (Zuhandenheit) o modo de ser do instrumento em que ele se revela por sisi mesmo. (Ser e Tempo, na trad. de Macia Schuback).