Filosofia – Pensadores e Obras

Categoria: Grassi, Ernesto

  • Vimos que a diferença fundamental na estrutura do conceito de “formação”, no homem e no animal, é o fato do animal já estar “formado” nos seus modos de comportamento — ele vive sempre na tensão que as diversas molduras colocam para o seu comportamento. Mas como o homem precisa procurar esta moldura e o significado…

  • Comportamento esquemático dos animais e “abertura para o mundo” do homem De nossas discussões anteriores nasceram dois grupos de problemas. Com a interpretação do “efeito” artístico de Poe, do “tédio” e “rejeição do natural” de Baudelaire, e da vitória sobre a linguagem racional e prática de Mallarmé, indicamos a tese de que a arte tenta…

  • 2. A “Signatura” dos fenômenos: a definição de J. Boehme da esfera “Espiritual” Referimo-nos à tese de Muller de que a lei da causalidade (causa e efeito) é inadequada a uma explicação do fenômeno da vida, isto é, da função dos seus órgãos. Segundo o ponto de vista de Muller, os órgãos vivos só revelam…

  • 2. O caráter básico da formação humana. Uma investigação arcaica Vimos que a diferença fundamental na estrutura do conceito de “formação”, no homem e no animal, é o fato do animal já estar “formado” nos seus modos de comportamento — ele vive sempre na tensão que as diversas molduras colocam para o seu comportamento. Mas…

  • 1. Sinais conscientes e inconscientes Estamos lidando com a insuficiência da palavra racional e a prominência da palavra indicativa, que se mostrou como expressão pictórica. Podemos, então, concluir que prevalecem a imagem, o sinal, o esquema? Nossa tarefa imediata consiste em investigar o papel que desempenham o sinal e o esquema na vida humana. Consideremos…

  • O desenvolvimento multi-facetado do homem, que inclui o conhecimento racional, é atestado pela palavra, principalmente pela palavra poética, numa vasta gama de projetos possíveis. Nossa referência ao que foi dito por artistas tem por finalidade descrever por que meios tentaram eles alcançar a objetividade, através de cuja moldura e tensão o ser humano alcança aos…

  • 4. A demonstração como essência do conhecimento: linguagem apodítica. A natureza indemonstrável dos princípios: linguagem semântica Agora, outra pergunta faz-se necessária: como alcançamos o conhecimento e, com isso, o “em-si” dos fenômenos? Será somente através de um processo pragmático? Ou apenas pela tentativa de enfrentar pragmaticamente as coisas? Que papel desempenha o “logos”, a palavra,…

  • 5. A insuficiência essencial da linguagem. O silêncio e o fundamento pictórico da linguagem Mas, afinal, é a linguagem semântica algo originário? Toda língua, cujas raízes se encontrem diretamente no primitivo, é puramente semântica; ela não demonstra: ela refere-se ou indica — como a linguagem dos mitos, das religiões, do evangelho (da pregação), das síbilas,…

  • 1. A linguagem da sibila de cumae Nossas discussões anteriores nos levaram a uma dupla conclusão: a linguagem racional, demonstrativa, explicativa não é originária: ela tem suas raízes na linguagem semântica e referente, que é extraída diretamente da fonte de “sinais” arcaicos. Para descobrir a estrutura dessa linguagem originária e sua relação com a “imagem”,…

  • The problem of rhetoric — as the speech that acts on the emotions — can be treated from two points of view. It can be considered simply as a doctrine of a type of speech that the traditional rhetors, politicians, and preachers need, i.e., only as an art, as a technique of persuading. In this…

  • O animal vive no seu ambiente; desde o nascimento ele dispõe de “portadores de significados” que determinam seu comportamento; para o animal não existe “processo de formação”. O ser humano, ao contrário, é “aberto ao mundo” ou, em outras palavras, não tem mundo: ele tem que “formar” seu mundo. A tese de que o animal,…