Categoria: Fichte, J G
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(…) podemos nos voltar para o terceiro princípio da doutrina-da-ciência. É preciso tempo para apreciá-lo, antes de que possa explicá-lo de maneira mais compreensível para nós, nativos do século XXI: “Eu oponho no Eu o Eu partilhável ao não-Eu partilhável”1. Esta enuncia: Conhecimento é convicção justificada e verdadeira. Por trás disso se esconde a seguinte ideia,…
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O segundo princípio da doutrina-da-ciência enuncia em uma forma algo simplificada: “Eu ≠ não-Eu”. Por trás desse princípio se esconde exatamente a ideia da objetividade absoluta. O que não é o Eu, justamente, não é – segundo Fichte – Eu. Tudo que não é alguém que sabe algo, por exemplo pedras, prados, neutrinos, galáxias e…
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O primeiro princípio da doutrina-da-ciência enuncia: Eu = Eu”1. Naturalmente, isso soa trivial, como, porém, lentamente notaremos, não é. Poder-se-ia pensar que se poderia igualar tudo a si mesmo de maneira não informativa. Isso é chamado de tautologia. Mas, e no que diz respeito a O quadrado redondo = o quadrado redondo Ou O rei…
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Ninguém investigou tudo isso tão exaustivamente quanto o grande mestre da filosofia do Eu, Johann Gottlieb Fichte. Fichte se tornou famoso em seu tempo por meio de Kant, que publicou habilmente por meio de seu editor anonimamente a primeira obra de Fichte, Ensaio de uma crítica a toda revelação, de 1792, de modo que os…
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Permita-nos o leitor, com quem temos de entrar em consonância de pensamento, dirigir-nos diretamente a ele e tratá-lo com o familiar “tu”. 1) Podes sem dúvida pensar: eu; e, ao pensá-lo, encontras intimamente tua consciência determinada de certa maneira: pensas somente algo, precisamente aquilo que captas sob aquele conceito de eu, e é disso que…