Petros / Πέτρος / Petrus / Pedro / São Pedro / Shimon / Σίμων / Simão / Shimon Kefa / Simão Cefas

O simbolismos cosmológico esotérico da gnose cristã primitiva era baseada sobre ensinamentos herdados da ciência teológica grega antiga. Da mesma maneira que Apolo possuía sua pedra onfalos em Delfos, era imperativo que a “Nova Música” do Logos Solar seja construído sobre uma fundação apropriada. Assim nas palavras de Jesus, “ eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra (petra) edificarei a minha igreja”. A palavra grega Pedro é literalmente “petros”, rocha, e mais adiante Jesus dá a Simão o nome de “Cefas” (Kephas), baseado na palavra aramaica para pedra: “Tu és Simão, filho de João, tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro)”.

O nome Cephas não foi escolhido aleatoriamente pois, pela gematria, tem o valor de 729, e representa a pedra de fundação cúbica (vide cubo). Este número era muito importante para Platão e os pitagóricos; não somente é um cubo (9 x 9 x 9), mas é também quadrado (27 x 27), e é associado com a natureza do ano solar.

Muito apropriadamente, na importante, no entanto pouco conhecida “Homílias Clementinas”, Simão Pedro ensina a seguinte doutrina: Deus possui “forma”, pois a beleza não pode existir sem forma. Esta forma pode ser percebida pelo puro de coração, embora a forma de Deus não exista no espaço tri-dimensional, certamente, a forma de Deus “subjaz” a estrutura do espaço tri-dimensional. Deus existe no centro e coração do universo e sua forma é que o “Cubo ou sistema de coordenadas tri-dimensional: de sua forma irradiam as seis direções do espaço enquanto ele contém interiormente o sétimo ponto de repouso: “Ele está, como tal, no centro do infinito, sendo o limite do universo... Pois nEle os seis infinitos têm seu fim, e dEle recebem sua extensão ao infinito”. [Excertos de “Jesus Christ, Sun of God”]

Em memória de sua revelação que convertia a Simão em membro “natus” da comunidade espiritual de Cristo, foi trocado por Jesus o nome de Simão pelo de Pedro (Cefas), por ser desde então reconhecido como “pedra angular”. Enquanto “non-natus”, os membros desta “eclesia” de eleitos sofrem a morte temporal enquanto permanecem enterrados sob o “sepulcro caiada” da consciência ignorante (túmulo ou sepulcro caiado tem o mesmo sentido às inversas daqueles mortos por fora que menciona Jesus em Mt 23,27; mas as portas da “mansão dos mortos” (Hades gr. ou o sheol hbr.), não prevaleceram contra eles porque sua natureza única é a de ser anjos (deuses, juízes de origem divino), dotados de vida eterna, que recuperam quando nascem na consciência purificada. Evangelho de Tomé - Logion 39

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A la interioridad psíquica del Judas de la casa se refiere Jesús en aquel pasaje en el que con un sentido generalizador advierte a Pedro: ¡Simón! ¡Simon! ¡Mira que Satanás ha solicitado el poder cribaros como trigo! (Lc   22,31). El redactor evangélico no se olvida de mencionar aqui a Pedro con su nombre terreno, pues es a Simon y no a Pedro, a quien ha de alcanzar la criba solicitada por el Adversario de la luz en todos los hombres. Ya se sabe: sólo el trigo unificado en Pedro (según el cumplimiento del significado de la piedra angular desechada por muchos), habrá de permanecer para la Vida. Lo demás, el tamo seco, incapaz de salvar las lindes de un yo particular y estrecho, es propiedad del quinto personaje interior, el Adversario de la luz universal, infinita. En consecuencia, la paja se perderá con el viento tras la criba por él impuesta y conviene apresurar la conversión interior de la paja en trigo, que ésta es la obra del espíritu. Evangelho de Tomé - Logion 71

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Naquela ocasião em que Simão Pedro mostra reconhecer em Jesus “o Cristo”, o Filho de Deus vivo”, prevê o mestre para ele a proximidade temporal da bem-aventurança da ressurreição — “filho de Jonas”, o denomina em forma alegórica —. Ao rebatizar a seu discípulo com o nome de “Pedro” deixa patente com isto que a consciência de Simão está em vias de identificação com “o-Ser-que-é”, a pedra angular, cuja presença acaba de intuir. Então é quando explica Jesus que sobre essa pedra em seu sentido coletivo e universal, sobre a essência ou partícula de luz de todos e cada homem, fará edificar — ele, Jesus, enquanto Cristo oculto, preexistente — a comunidade dos “eleitos”: “E as portas do Hades — agrega — não prevalecerão contra ela”. Evangelho de Tomé - Logion 106

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Simão Pedro é em muitas ocasiões, na figuração evangélica, a consciência, como “porteiro” da alma, que abre a entrada do Reino de Deus; e Maria é a donzela virginal, a alma pura e purificada que recebe em seu seio a sua essência, o espírito, convertido no Ungido do Deus vivo. Como no espírito unido ao Espírito, o espírito é semelhante a todo espírito (varão) “uno” com o Pai. Evangelho de Tomé - Logion 114

Por ahora tomemos el extraño incidente en el que Cristo rebautizó a Simón Pedro, que en griego significa piedra. Cristo, naturalmente, representa la Verdad de que estamos hablando. Se llamó a sí mismo "la Verdad". Habló acerca de un nivel superior de evolución para cada individuo. Y enseñó los medios de obtenerla. Enseñó el renacimiento. Y al rebautizar a Simón llamándole Pedro, se refirió al aspecto literal de su enseñanza. Cristo dijo a Simón: "Mas yo también te digo que eres Pedro, y sobre esta piedra edificaré mi iglesia; y las puertas del infierno no prevalecerán contra ella. Y a tí te daré las llaves del reino de los cielos..." (Mat. XVI, 18-19). A Pedro le fueron dadas las "llaves del reino de los cielos".

Psicológicamente, cielos significa aquel nivel superior de desarrollo que intrínsecamente le es posible alcanzar al hombre. Pero Cristo dio a Pedro las llaves en cuanto a piedra.