BANQUETE (o), diálogo de Platão (cerca de 385 a.C.) tendo por cenário um banquete oferecido pelo poeta Agáton a seus amigos e tendo por objeto o amor à ciência e ao belo. Cada um dos convivas pronuncia de início um elogio do amor: Fedro, Pausânias, Erixímaco, Aristófanes, Agáton. Sócrates toma a palavra por sua vez: é um elogio da beleza e uma reflexão sobre o amor, que nos eleva do amor aos belos corpos, ao amor às belas almas, depois ao amor às belas obras humanas ou belas artes, enfim ao amor à ciência, até ao último grau de iniciação. O caráter bem concreto da reflexão, as qualidades poéticas do texto, o interesse universal dos homens, dele fazem um dos “diálogos” mais célebres de Platão. (V. Platão.) [Larousse]
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