(gr. meter). Segundo Platão, a mãe do universo é a matéria amorfa, assim como o pai é o modelo eterno segundo o qual o Demiurgo o cria. “Essa mãe e receptora de tudo, de tudo o que de visível e sensível é criado, não deve ser chamada de terra, nem de ar, nem de fogo, nem de água, nem de outra coisa que destas nasça ou da qual estas nasçam; é uma espécie invisível e amorfa, capaz de tudo acolher, partícipe do inteligível e difícil de se conceber” (Tím., 51 a-b). [Abbagnano]