(in. Transaction; fr. Transaction; al. Transaction; it. Transazioné).
Termo introduzido em filosofia por Dewey e Bentley para indicar uma relação que não pressupõe os termos relativos como entidades em si. Dewey diz: “Esse termo indica negativamente que nem o senso comum nem a ciência devem ser considerados entidades, como à parte, completo e circunscrito.(…) Positivamente, indica que devem ser marcados pelas características e pelas propriedades encontradas em tudo o que se reconhece como transação: p. ex., um negócio ou uma transação comercial. Essa transação transforma um dos participantes em comprador e o outro em vendedor: não existem compradores e vendedores a não ser em transação e por causa da transação em que são empenhados” (Knowing and the Known, 1949, p. 270). Na Itália, esse termo foi empregado por Romagnosi: segundo ele, “do comércio entre o interior e o exterior” do homem nasce “sobre o pano de fundo do eu pensante uma transação que harmoniza as leis do mundo interior com o exterior, para formar um único mundo e uma única vida” (Che cos’è la mente sana? [1827], ed. 1936, p. 100, 138). [Abbagnano]