O observador analisa sistemas e os descreve; sua linguagem é a metalinguagem, a linguagem na qual ele descreve os sistemas analisados é a linguagem-objeto. O observador é a referência que “dá sentido” ou que “explica” um processo a respeito do qual teorizamos. Formalmente o observador pode ser representado pela fixação de um sistema referencial — eixos em relação aos quais fixaremos a posição de certos pontos do processo em exame — ou pela especificação de uma metalinguagem. O “critério da objetividade” que é tacitamente empregado em todas as ciências naturais supõe serem os processos observados independentes de qual seja (ou de como seja) o observador. Este critério da objetividade foi pela primeira vez elevado à condição de postulado científico básico pela teoria geral da relatividade, em 1916, com o nome de “princípio da co-variância”, (v. conceito formal de estrutura). (Francisco Doria – DCC).