Podemos agora fazer uma primeira lista destes equivalentes objetivos ideais da força de trabalho, equivalentes esses que constituem os conceitos fundamentais da economia. Primeiro é o trabalho “abstrato” ou “social”: consiste na representação do trabalho subjetivo real, e essa representação é aquela das suas características, agora irreais e ideais, — como as características sociais de que foi feita a “classe social”: “trabalho manual”, “qualificado”, “não qualificado”, etc. Tais características permitem [114] uma avaliação qualitativa e, portanto, uma primeira comparação do trabalho e, consequentemente, das mercadorias por ele produzidas. Mas a troca impõe uma avaliação quantitativa: esta resulta da medição da duração objetiva do trabalho, uma medição possível pelo facto de esta duração objetiva, que substituiu a sua temporalidade vivida, ser composta por unidades iguais — horas, minutos — que podem ser contadas. As mercadorias que resultam do mesmo trabalho social (identidade quantitativa do número de horas trabalhadas e identidade qualitativa do tipo de trabalho considerado) terão o mesmo valor de troca, serão susceptíveis de serem trocadas. (MHComunismo)
valor de troca
