Filosofia – Pensadores e Obras

pneumatologia

(in. Pneumatology; fr. Pneumatologie, Pneumatique; al. Pneumatologie, Pneumatik; it. Pneumatologià).

Leibniz introduziu o termo pneumatologia para indicar “o conhecimento de Deus, das almas e das substâncias simples em geral” (Nouv. ess., Avant-propos, Op., ed. Erdmann, p. 199). Este termo pretendia significar “ciência dos espíritos” e foi retomado por Wolff para indicar o conjunto da psicologia e da teologia natural (Log., 1728, Disc. Pref., § 79). Crusius adotava o termo pneumatologia para indicar “a ciência da essência necessária de um espírito e das distinções e qualidades que podem ser atribuídas apriori” (Entwurf der notwendigen Vernunftwahrheiten, § 424). Rosmini excluía da pneumatologia a consideração de Deus e a restringia ao estudo dos “espíritos criados”, isto é, da alma humana e dos anjos (Psicol, 1850, § 27). D’Alembert restringia o termo à significação “da primeira parte da ciência do homem”, que é “o conhecimento especulativo da alma humana”, que ele indicava também com o nome de metafísica particular. Para D’Alembert, o conhecimento das operações da alma constituía o objeto da lógica e da moral (Discours préliminaire de l’Encyclopédie, em OEuvres, ed. Condorcet, 1853, p. 116). Kant observava a respeito que a psicologia racional nunca poderá tornar-se pneumatologia, ou seja, ciência propriamente dita, da mesma maneira como a teologia não pode tornar-se teosofia (Crít. do Juízo, § 89). Esse termo hoje está completamente em desuso. [Abbagnano]