Cap 12: O inteligível está presenta graças a seu poder ilimitado e imaterial; não se pode encontrar o inteligível despojando-nos do não-ser que a nós se junta.
Míguez
12. ¿Cómo tiene lugar esta presencia? Como si se tratase de una vida única. En un animal, por ejemplo, la vida no llega hasta un punto a partir del cual le sea imposible seguir adelante, sino que se da en todo. Si se pretende inquirir de nuevo cómo ocurre esto, habrá que recordar que esta potencia no tiene una limitación cuantitativa, (...)
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apeiron / ἄπειρον / ἄπειρος / apeiros / indeterminado / infinito / aoristos / ἀόριστος / hapanta ta onta / Ungrund
gr. ἄπειρον, ápeiron: não limitado, indefinido, infinito, indeterminado, indiferenciado, informe; primeira cifra da codificação filosófica em Anaximandro . Para Plotino , segundo Gandillac , guardando nos níveis inferiores certos traços do indefinido, caracteriza o poder produtor do Uno.
gr. ἀόριστος, aoristos: indeterminado. O movimento é algo indeterminado (Aristóteles , Fís., III, 2). A matéria é indeterminada (Plotino, Enéada II, 4, 14).
hapanta ta onta : «Todas as coisas em uma só» é «uma coisa sem limites», com o seu reverso evidente e intuitivo, dado certificado pela observação do mundo empírico, de que «todas as coisas têm limites».
Matérias
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Plotino - Tratado 23,12 (VI, 5, 12) — Não se pode encontrar o inteligível despojando-se do não-ser
29 de março de 2022, por Cardoso de Castro -
Gaboriau : AUX ABORDS DE LA MÉTAPHYSIQUE
7 de setembro de 2015, por Cardoso de Castro"Repetitorium" au final du tome "L’entrée en métaphysique", de l’excellent cours de Florent Gaboriau, "Nouvelle initiation philosophique" (Casterman 1962).
-* AUX ABORDS DE LA MÉTAPHYSIQUE APPROCHE Dispositions d’esprit suggérées par le début de la Première Méditation Métaphysique (Descartes), et appliquées à notre recherche (philosophie primordiale) : a) remise en cause totale, allant jusqu’aux principes, aux origines, aux tout-débuts (arche) : archologie, pourrait-on dire, s’occupant de ce qui reste (...) -
Plotino - Tratado 12,10 (II, 4, 10) — Como o Intelecto percebe a matéria
7 de junho de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
10. Pero, ¿cómo estimar la falta de magnitud en la materia? ¿Y cómo pensar la materia desprovista de cualidad? ¿Qué pensamiento y qué idea forjaréis de ella en vuestra mente? No sería otra que la misma indeterminación). Porque si lo semejante dice relación a lo semejante, igualmente lo indeterminado hará referencia a lo indeterminado. Podría hacerse de lo indeterminado una razón determinada, pero la impresión que seguiríamos teniendo sería aún indeterminada. Si todo lo que se conoce se conoce (...) -
Plotino - Tratado 27,8 (IV, 3, 8) — Dificuldades relativas à unidade e à multiplicidade da alma
21 de junho de 2022, por Cardoso de Castro7. Problemas conexos con la unimultiplicidad del Alma (cap. 8): a) Simpatía mutua de las almas (8, 1-4). b) Diferencias entre alma y alma (8, 4-17). c) Número limitado de almas y su englobamiento en un conjunto unitario (8, 17-35). d) Infinitud del alma (8, 35-47) (vide Armstrong: infinito em Plotino). e) El fenómeno de la generación espontánea (8, 47-60). [IGAL]
Chapter 8 — Now that Plotinus has offered refutations of the arguments for our souls being parts of the World Soul, he considers some (...) -
Plotino - Tratado 12,2 (II, 4, 2) — Objeções contra a matéria inteligível
2 de junho de 2022, por Cardoso de CastroCapítulos 2-5: A matéria inteligível. Cap. 2. Objeções contra a matéria inteligível. Cap. 3. Respostas às objeções. Cap. 4. A matéria inteligível existe. Cap 5., 1-23. Sobre a matéria e a forma. Cap5, 24-39. A geração intemporal das Formas.
Míguez
2. Hemos de precisar ante todo si esta especie de materia existe, y, en este caso, qué es y como es. Si la realidad material es algo indefinido e informe, puesto que en los seres superiores de allí no se da lo indefinido y lo informe es claro que allí no hay (...) -
kakon
24 de março de 2022kakón: mal
1. Antes de Sócrates fazer da ética um assunto do discurso filosófico as considerações sobre o bem e o mal tinham sido apanágio dos poetas e dos legisladores. Mas a consciência crescente do relativismo moral e a asserção feita pelos sofistas, do caráter puramente arbitrário da lei (nomos) levaram Sócrates a procurar padrões absolutos de conduta moral.
2. Porém, a ênfase socrática é posta na virtude (arete) e no bem (agathon). De fato, do seu ponto de vista intelectualista parecia não ser (...) -
Barbuy: Das capas da realidade
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 41-44. (1a ed., São Paulo: Liv. Martins Editora, 1950)
Quando começamos a perguntar o que é a realidade, começamos também a perguntar o que é. A primeira visão que se nos oferece neste mundo sujeito à mudança e à corrupção é constituída por um conjunto de qualidades, de fenômenos — (o que Heidegger recentemente denominava “mundo à mão”, zuhandene Welt); a primeira capa da realidade não é senão aquela que os sentidos (...) -
Daumal (EN1:196-198) – Sobre Giordano Bruno
12 de setembro de 2022, por Cardoso de Castro(O verdadeiro conhecimento é) a transformação de si mesmo na coisa e a transformação da coisa em si mesmo. [Giordano Bruno]
QUAND ON OSE DIRE :
« (La vraie connaissance est) la transformation de soi-même en la chose et la transformation de la chose en soi-même. »
« Alors tombera toute objection, alors on reconnaîtra que le principe suprême n’est ni plus formel ni plus matériel et qu’au point de vue de la substance tout est un. »
« Dans ses développements successifs, dans ses différentes parties, dans (...) -
dynamis
24 de março de 2022dynamis: capacidade ativa e passiva, daí 1) potência e 2) potencialidade
1. As «potências» fazem a sua primeira aparição com Anaximandro, não, como mais tarde, como qualidades de coisas, mas como as próprias coisas; opostos (ver enantia) que se diferenciam a partir do apeiron: o quente e o frio (Diels, frg. 12A10) e têm quase o estatuto de elementos. Com Anaxímenes (Diels, frgs. 13A5, A7, BI) começou a distinção entre as substâncias (terra, fogo, água) e as suas qualidades («potências»), quente e frio. (...) -
Plotino - Tratado 22,14 (VI, 4, 14) — A mesma alma basta a todos os viventes
29 de março de 2022, por Cardoso de CastroChap. 14. La même âme suffit à tous les vivants, car elle est illimitée au sens où elle contient toutes les âmes et tous les intellects ; sur la nature véritable de l’homme. [Richard Dufour]
Igal
14. Mas, si en todas partes se da la misma alma, ¿cómo es que cada cuerpo tiene su alma propia: ¿Y cómo es posible que existan almas buenas y almas malas? Una misma alma es suficiente para todos los cuerpos, dado que contiene a todas las almas y a todas las inteligencias. Pero ello es debido a que se trata (...) -
Brochard : LES MYTHES DANS LA PHILOSOPHIE DE PLATON
17 de junho de 2013, por Cardoso de CastroÉTUDES DE PHILOSOPHIE ANCIENNE ET DE PHILOSOPHIE MODERNE par V. Brochard
Parmi les questions préjudicielles que doit nécessairement résoudre quiconque veut pénétrer un peu avant dans la philosophie de Platon se trouve au premier rang celle de la valeur des mythes. Il est certain que Platon a souvent présenté ses doctrines sous forme poétique ou allégorique. Il s’est complu dans la fiction, et il n’est presque pas de dialogue où l’on ne puisse, en cherchant bien, découvrir des mythes plus ou moins (...) -
Plotino - Tratado 50,7 (III, 5, 7) — Interpretação alegórica do mito do Banquete
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroCap 7: Interpretação alegórica do mito do Banquete linhas 1-12: No mito do nascimento de Eros, Penia representa a indeterminação da alma e Poros seu princípio racional (logos) de determinação linhas 12-15: Ambivalência de Eros, que é razão, mas razão impura e indeterminada linhas 15-26: Nascido de um princípio racional de determinação e da indeterminação da alma, Eros é por natureza insaciável linhas 26-39: Analogia entre Eros e os outros demônios linhas 39-46: Diversidade dos amores, segundo sejam conformes (...)
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Eudoro de Sousa (HCSM:104-110) – Empédocles
10 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 104-110]
60. Parmênides teria sido o primeiro pluralista, se o seu dualismo fosse o da realidade, e não o da aparência — da aparência, pura e simples, ou da aparência da realidade: o dualismo da Luz e da Noite é questão de nomos («convenção»), e não de physis («natureza»), Empédocles institui o pluralismo na realidade, na medida em que cada um dos seus quatro elementos se determina como idêntico a si (...) -
Plotino - Tratado 34,1 (VI, 6, 1) — Sobre os Números — Preliminares
19 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroCapítulos 1-3: Preliminares Cap 1, 1-8: A multiplicidade Cap 1, 8-29: A grandeza Cap 2-3: A ilimitação
Míguez
l. ¿Consiste acaso la multiplicidad en una separación del ser uno y es la infinitud otro alejamiento total por el “hecho de que la multiplicidad resulta innumerable? ¿Es necesario, pues, por ello que la infinitud sea el mal y que nosotros mismos seamos malos, cuando somos multiplicidad? Porque entendemos como multiplicidad para una cosa la imposibilidad de que esa cosa se concentre en (...) -
Eudoro de Sousa (HCSM:69-73) – Tales de Mileto
9 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[Eudoro de Sousa. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 69-73]
A filosofia, na Grécia, tem por certidão de nascimento um texto de Aristóteles repetidamente citado e minuciosamente comentado (Met., I, 3, 983 b 6 e segs.): «a maioria dos primeiros filósofos, acreditaram que os únicos princípios (arkhas) de todas as coisas (hapanta tà ónta) são os de índole material; pois aquilo de que constam todos os entes e é a primeira origem da sua geração e término (...) -
Plotino - Tratado 50,1 (III, 5, 1) — O amor como paixão da alma
20 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroCap 1: Introdução. O amor como paixão da alma linhas 1-10: Questões iniciais: o amor é um deus, um demônio ou uma paixão da alma? Necessário retornar ao ensinamento de Platão linhas 10-26: O amor como paixão da alma. O princípio do amor, é o desejo que por natureza a alma experimenta pela beleza. linhas 26-38: Em defesa do Eros ligado ao mundo sensível linhas 38-65: Eros como paixão se apresenta sob três formas: o Eros puro, o Eros misto temperante e o Eros misto pervertido
Míguez
1- ¿Es el amor un (...) -
Plotino - Tratado 15,1 (III, 4, 1) — A alma e suas potências
17 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroCapítulo 1: A alma e suas potências 1-3. Diferentemente das realidades superiores, a alma se move quando engendra. 4-5. Presença da faculdade vegetativa no homem assim como nas plantas. 6-12. Aquilo que a natureza engendra é indeterminação total e privado de vida. 12-14. Nas realidades superiores, ao contrário, a indeterminação é apenas relativa. 14-17. Como a matéria se torna corpo em recebendo uma forma.
Míguez
1- Las hipóstasis son engendradas por los principios más elevados, que permanecen (...) -
Tao Te Ching VII: o sábio recuando...
3 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroO Tao é infinito, eterno. Porque é eterno? Nunca nasceu; assim não pode nunca morrer. Porque é infinito? Não tem nenhum desejo para si; assim está presente para todos os seres. A Mestre mantém-se atrás; eis porque está na frente. Está desapegada de todas as coisas; eis porque é una com elas. Porque se esvazia de si mesma, está perfeitamente plena.
Mitchell
The Tao is infinite, eternal. Why is it eternal? It was never born; thus it can never die. Why is it infinite? It has no desires for itself; (...) -
Berdiaeff: L’Objectivation de l’esprit. Symbolisation et réalisation (I)
12 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroNicolas Berdiaeff. Esprit et Realité. Aubier Montaigne, 1943 CHAPITRE III L’Objectivation de l’esprit. Symbolisation et réalisation
I
Nous avons montré que l’esprit est sujet et qu’il se révèle dans le sujet . Mais l’esprit s’objective, il se projette à l’extérieur, il s’exprime au dehors, dans l’être qui existe pour un autre. L’esprit s’exprime socialement. Il se socialise. L’esprit entre dans l’histoire : à partir de ce moment, il change beaucoup, on dirait qu’il perd un certain nombre de ses caractères (...) -
Plotino — Uno
24 de março de 202210. Em todas estas teorias das archai é de notar que o uno permanece um fator estável; é o seu correlato que altera as nuances: o apeiron dos pitagóricos, a polarizada Díade Infinita de Platão e Xenócrates, e o plethos pluralista de Espeusipo e os pitagóricos (aoristos dyas; Metafísica 987b; ver Physica 206b; a dyas não aparece na terminologia de Phil. 24a-25b mas o que é descrito é dual na natureza). Uma opinião bastante diferente aparece no renascimento pitagórico do primeiro século em que escritores (...)
Notas
- 2.° O mundo inteligível
- aion
- aition
- Anaxágoras: Espírito
- arche
- arithmos
- Armstrong: infinito em Plotino
- Barbuy: elementos
- Barbuy: fogo
- Bennett Experientia
- chora
- dyas
- Gobry: arche
- Gobry: hyle
- Gobry: kinesis
- Ibn Arabi (Fusus): II §14
- Incondicionado
- isonomia
- Izutsu (ST:23) – O ABSOLUTO EM SUA ABSOLUTEZ
- Koyré (PJB) – Boehme - GRUND — UNGRUND — ABGRUND