Página inicial > Palavras-chave > Temas > o humano / homem-mulher etc
o humano / homem-mulher etc
humano / anthropos / ἄνθρωπος / ánthropos / ἀνήρ / aner / homem / esposo / ἀνδρός / andros / ἄρσην / arsen / macho / γυνή / mulher / esposa / ἀρσενικόν / arsenikon / ser humano / admi
gr. ἄνθρωπος, ánthropos (ho): homem. Como espécie, oposto ao animal (oposto à mulher, diz-se ἀνήρ aner, anér = esposo; gen.: andrós). Em Aristóteles , substância composta, na qual "a alma é causa e princípio do corpo vivo" (De an., II, 4), à qual se soma uma alma intelectual (ibid., III, 4,10,11). Em Plotino , segundo Gandillac , situado em posição mediana entre o bestial e o divino, mas possui uma atitude à visão unitiva. gr. γυνή, gyne, mulher, esposa
“Homem” ou, mais literalmente, “natureza humana” (khalqat admi). Admi é mais “Adão”, anthropos, purusha, homo, do que mard, aner, nara. [AKCcivi:Nota:113]
Veja: há uma enorme diferença entre o meme "ser humano", que a mente fabrica, e o Ser do humano. Desculpe: "meme" é um meme deliciosamente inventado pela Biologia, como o análogo do gene, no plano simbólico da cultura. Ora, a Mente, o Pensamento e a Linguagem podem tanto com o Ser quanto um grão de pó com o pé que o esmaga. É o "ser humano" que está em frangalhos (releia o que se chama de sua "História") e que, ao invés de glorificado, deveria ser superado, mas não o Ser do humano. Este não é "menos" Ser, não é menos plenamente Ser, que o Ser-enquanto-Ser, simplesmente porque tem ser, e o Ser não admite gradações ou degradações. Se abstrairmos do Ser as três características que lhe considero estranhas, quais sejam, as de (ser dito ou pensado como) substância, (ser dito ou pensado como) essência, e (ser dito ou pensado como) existência, entendo o Ser-enquanto-Ser como a única coisa que não "tem segundo", não tem nada que não seja Ele mesmo ou que com Ele "contraste", sendo, portanto, absolutamente... transparente.
[...]
Agora, vamos ao que..."pensamos" que pensamos, no que diz respeito ao (novamente "pensamos" que pensamos) que somos "nós": abstraindo pela segunda vez aquelas três características estranhas ao Ser (substância, essência e existência), entendo o Ser do humano como a transparência perfeita, mas na qual pode transparecer, ou pode ser compreendido aquilo que é opaco. E já que não somos o Ser enquanto Ser, ou Consciência em si mesma, proponho que sejamos sua "imagem e semelhança", ou seja, Experiência (com maiúscula!) em si mesma. E esta última que também chamo de "Ser-enquanto-Experiência", ou "Ser-como-Experiência". Nada demais: a ideia é a de que somos Experiências, ao invés de as "termos". [SER HUMANO]
Como todos os seres vivos, o homem (gr. anthropos) é um corpo animado. Tem todavia por particularidade, entre os animais terrestres, poder de exercer as três funções psíquicas que são o desejo [epithymia], o ardor [thymos] e o intelecto [logistikon]. Esta capacidade aproxima o homem do divino e faz dele um animal ao mesmo tempo mortal e suscetível de conceber o que é imortal (o divino e as formas inteligíveis). O homem é o animal terrestre que tem que ver com a verdade. (Luc Brisson )
Ou, se se prefere, é à ideia de homem no sentido que se entende habitualmente que é preciso renunciar. Cremos que há algo como um homem porque olhamos o mundo. É neste olhar, formado por ele, que a silhueta de um homem se recorta diante dele, sobre este horizonte de visibilidade que é a verdade do mundo. Porque o homem que se vê tem seu aparecer do aparecer do mundo, as leis deste aparecer são também as suas: o espaço, o tempo, a causalidade, as determinações múltiplas que tecem cada dia as ciências da natureza e as pretendidas ciências do homem e na rede das quais ele é aprendido. Este homem é o irmão dos autômatos suscetíveis de serem construídos segundo as mesmas leis — e que o serão. Para ser semelhante a isto que somos, o que falta a este espectro, é ser vivente — não este vivente estrangeiro à vida do qual fala a biologia mas este que porta nele o viver da Vida fenomenológica absoluta, o homem que não se vê, não mais que o Cristo, o homem teve nascimento na Vida e tem de seu nascimento transcendental todos seus caracteres patéticos (v. MHnascimento), o homem transcendental do cristianismo, o Filho de Deus. [MHESV]
O Homem, o principal objeto destas vastas disposições (v. Arcontes), é composto de carne, alma e espírito. Mas reduzido aos princípios últimos, sua origem é dupla: mundana e extra-mundana. Não somente o corpo mas também a "alma" é um produto dos poderes cósmicos, que formam o corpo à imagem do Homem Primordial (ou Arquétipo) divino e o animam com suas próprias forças psíquicas: estas são os apetites e paixões do homem natural, cada uma das quais emerge e corresponde a uma das esferas cósmicas e todas as quais juntas formam a alma astral do homem, sua "psyche". Através de seu corpo e sua alma o homem é uma parte do mundo e sujeito à heimarmene. Encerrado na alma está o espírito, ou "pneuma" (também chamado a "Centelha"), uma porção da substância divina de além a qual caiu no mundo; e os Arcontes criaram o homem com a finalidade expressa de mantê-lo cativo lá. Assim como no macrocosmo o homem está encerrado por sete esferas, também no microcosmo humano o pneuma está encerrado por sete vestimentas-almas originando das esferas. Em seu estado não redimido o pneuma assim imerso na alma e na carne é inconsciente dele mesmo, entorpecido, sonolento, ou intoxicado pelo veneno do mundo: em resumo, é um "ignorante" [agnoia]. Seu despertar e liberação é efetivado através de "Conhecimento" [gnosis].
Estas três coisas, memória, inteligência, vontade, como não são três vidas mas apenas uma só, nem três mentes, mas uma só mente, não são, por conseguinte, três substâncias, mas uma só substância. (...) Pois me lembro de que tenho memória e inteligência e vontade; e entendo, quero e lembro; e quero querer e lembrar e entender; e lembro ao mesmo tempo toda minha memória e minha inteligência e minha vontade. Pois aquilo que de minha memória não lembro, não está em minha memória. Portanto, nada está tanto na memória quanto a própria memória. Analogamente, quando entendo estas três coisas, as entendo todas ao mesmo tempo. Pois não deixo de entender nenhuma das coisas inteligíveis, salvo o que ignoro. Ora, o que ignoro, nem o lembro nem o quero. Portanto, todas aquelas coisas inteligíveis que não entendo, tampouco as lembro nem as quero. De modo contrário, quantas coisas inteligíveis lembro e quero, consequentemente as entendo. Minha vontade, pois, compreende toda minha inteligência e toda minha memória, enquanto uso de tudo o que entendo e lembro. Por esta razão, quando todas estas coisas são compreendidas alternativamente por cada uma, é igual cada uma delas a todas as demais, e todas elas separadamente, ao mesmo tempo, a todas, e estas três coisas são uma só, uma vida, uma mente, uma essência. (De Trinitate, XI, 11.)
O homem que vemos e tocamos não é o homem real; ele guarda, nas dobras dele mesmo, um ser dinâmico, que o comanda, que lhe sobrevive, que conhece as coisas por outras modalidades e cuja ação não está sujeita às mesmas constrições. Esta força interior porta segundo os povos os nomes mais diversos. Frequentemente, multiplica-se por ela mesma a fim de sublinhar bastante os aspectos; aloja-se assim no centro invisível do homem, até seis ou sete princípios dinâmicos. Estas variantes não mudam nada à concepção essencial, que é que a realidade do homem, no que concerne tanto o conhecimento quanto o poder, não é o aspecto fenomenal. Abaixo está oculta uma fonte de vida. [IMAGEM DO MUNDO NA ANTIGUIDADE]
Matérias
-
Francis Wolff (2011:10-13) – definições do humano, dependentes de exigências epistemológicas
23 de novembro, por Cardoso de Castro
Partamos não mais das teorias e práticas científicas, mas das definições filosóficas do homem. Perguntemos quais são as mais comuns e as mais influentes da História. Da Antiguidade chegou até nós a ideia de que o homem é um “animal racional”, isto é, um organismo vivo distinto de todos os outros, porque dotado de logos (linguagem? razão?). Essa ideia, que tem origem na filosofia de Aristóteles, encontrou de que se alimentar e se desenvolver no Estoicismo, depois atravessou os séculos, passou (…)
-
Grassi: Auto-realização humana e "logos" (I)
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro
Comportamento esquemático dos animais e "abertura para o mundo" do homem
De nossas discussões anteriores nasceram dois grupos de problemas. Com a interpretação do "efeito" artístico de Poe, do "tédio" e "rejeição do natural" de Baudelaire, e da vitória sobre a linguagem racional e prática de Mallarmé, indicamos a tese de que a arte tenta romper o mundo dos fenômenos naturais, empíricos e cotidianos e — segundo as formulações de Rimbaud e Proust, às quais nos referimos — revelar o que de (…)
-
Francis Wolff (2011:41-44) – ciências da natureza
23 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
A situação do homem na natureza e no mundo permite-lhe ser o mais conhecido dos seres da natureza, mas também poder conhecê-la. É o ser [42] natural mais bem conhecido, mas também o único que conhece naturalmente. Não que Aristóteles se interesse pelo problema “transcendental” do sujeito do conhecimento, ou seja, pela pergunta “Já que é possível a Física, que se deve supor acerca da essência de seu sujeito, separado de seu objeto?”. Não, pois o olhar lançado ao homem é sempre objetivo, (…)
-
Giuseppe Lumia: Heidegger
5 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
Martin Heidegger (1889) marca a confluência dos motivos existencialistas kierkegaardianos com o método fenomenológico de Husserl. A sua obra principal, Sein und Zeit, publicada em 1937 no «Jahrbuch» de Husserl, e deixada, como veremos, incompleta, pretende ser uma investigação do sentido do ser, conduzida segundo o método da fenomenologia. Na verdade, segundo Heidegger, o ser não pode ser estudado em si, pois que o ser é sempre o ser de um determinado ente, ou seja de qualquer coisa que é. É (…)
-
Agamben (MSF) – vida nua
2 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro
Davi Pessoa
1. Os gregos não tinham um termo único para exprimir o que entendemos pela palavra vida. Serviam-se de dois termos semântica e morfologicamente distintos: zoé, que manifestava o simples fato de viver, comum a todos os viventes (animais, homens ou deuses), e bios, que significava a forma ou maneira de viver própria de um indivíduo ou de um grupo. Nas línguas modernas, em que essa oposição desaparece gradualmente do léxico (onde é conservada, como em biologia e zoologia, ela não (…)
-
Pessoa: O BEM E O MAL
1º de agosto de 2014, por Cardoso de Castro
54-5 (dt)
Conhece, disse ele, que, porque tudo que está em baixo é como o que está em cima, assim no oculto há uma politica, como a nossa politica terrestre e material; que há uma diplomacia transcendente. O ocultismo, que por símbolos e sombras, temos, não é a expressão de uma verdade, mas de uma opinião transcendente. O caminho verdadeiro da Verdade só se vê quando conhecemos o principio fundamental, de que devemos servir-nos para nos desvestir da ilusão primaria.
— E qual é esse (…)
-
Plotino - Tratado 53,7 (I, 1, 7) — O sujeito da sensação é o composto
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
traduzindo de MacKenna
7. A verdade jaz na Consideração que a Parelha subsiste em virtude da presença da Alma.
Isto, entretanto, não quer dizer que a Alma se dá como é em si mesma para formar seja a Parelha ou o corpo.
Não; do corpo organizado e algo mais, digamos uma luz, que a Alma provê de si mesma, forma um Princípio distinto, o Animado; e neste Princípio estão investidas a Percepção-dos-Sentidos e todas as outras experiências consideradas pertencentes ao Animado.
Mas e "Nós"? (…)
-
Grassi : A insuficiência essencial da linguagem.
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro
5. A insuficiência essencial da linguagem. O silêncio e o fundamento pictórico da linguagem
Mas, afinal, é a linguagem semântica algo originário?
Toda língua, cujas raízes se encontrem diretamente no primitivo, é puramente semântica; ela não demonstra: ela refere-se ou indica — como a linguagem dos mitos, das religiões, do evangelho (da pregação), das síbilas, dos profetas, dos poetas. "O poeta não consegue fazer poesia antes de ser possuído, de estar fora de si e da razão ter cessado de (…)
-
Plotino - Tratado 40,1 (II, 1, 1) — Insuficiência dos argumentos do Timeu sobre a incorruptibilidade do céu
20 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
tradução desde Míguez
1. Diz-se que o mundo é eterno e que teve e terá sempre o mesmo corpo. Se damos como razão disto a vontade de Deus, é possível que não nos enganemos, mas, contudo, não nos procuramos nenhuma evidência. Por outro lado, oferece-se a transformação dos elementos e, na terra, os animais são presas da destruição. Salvando-se dela tão somente a espécie, coisa que não se entenderá de outro modo no universo, pois o universo possui também um corpo, que sempre se mostra fugidio (…)
-
Igal - Tratado 53 (I, 1) — Estrutura do Tratado
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
El presente tratado, cronológicamente el penúltimo, fue escrito por Plotino en el último año de su vida (Vida 6, 16-25). Porfirio lo colocó el primero de todos basándose, probablemente, en que la verdadera filosofía debe comenzar por el conocimiento de sí mismo. Este tratado es, en efecto, la última palabra de Plotino sobre el hombre, una brillante síntesis de la nueva antropología elaborada a lo largo de los tratados de las etapas media y tardía . Partiendo del examen crítico del sujeto de (…)
-
Plotino - Tratado 47,9 (III, 2, 9) — A providência não dirige tudo
27 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
9- Pero la providencia no debe ser considerada así hasta el punto de que nosotros no seamos nada. Porque si la providencia lo fuese todo y ella misma fuese sola, ninguna cosa tendría que hacer. ¿De qué debería, en efecto, preocuparse? Porque entonces sólo existiría el ser divino. Mas ahora, si decimos que existe ese ser, no es menos cierto que su acción se dirige a otro ser y no para destruirlo; y así se acerca a algún ser, como por ejemplo el hombre, para conservarle lo que es (…)
-
Plotino - Tratado 48,4 (III, 3, 4) — O estatuto do homem
24 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
4- Si el hombre fuese un ser simple —quiero decir, si permaneciese tal cual era una vez creado y sus acciones y pasiones fuesen siempre las mismas—, estarían de más contra él las acusaciones y las censuras, como lo están también contra el resto de los animales. Convengamos que sólo se justifica plenamente el reproche contra el hombre malo. Porque el hombre no ha permanecido tal cual ha sido creado, sino que tiene en sí mismo un cierto principio de libertad, principio que no es ajeno (…)
-
Sartre (EH) – O homem é o futuro do homem
13 de setembro, por Cardoso de Castro
Disse um dia Ponge, num belíssimo artigo: «O homem é o futuro do homem.» É inteiramente exato. Todavia, se por tal se entende que esse futuro está inscrito no Céu, que Deus o vê, nesse caso é falso, porque então não seria sequer um futuro. Se entendermos que, seja qual for o homem, há um futuro a elaborar, um futuro virgem que o espera, então a expressão é justa. Mas nesse caso estamos abandonados.
Para vos dar um exemplo que permita compreender melhor o abandono, citarei o caso de um (…)
-
Barbuy: Pavlovismo como Teoria da Vida
8 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
1. O pavlovismo se apresenta como o último remanescente das interpretações mecânicas da vida. Formulado no estilo e no espírito das teorias mecanicistas do século XIX, não ultrapassa os quadros do positivismo e constitui ainda hoje, como teoria, uma re-exposição do naturalismo científico. Como todo positivismo do século XIX, a teoria de Pavlov pretende ser o resultado de um rigoroso método indutivo, uma interpretação da vida fundada em experiência de laboratório, com a redução da qualidade à (…)
-
Plotino - Tratado 39,1 (VI, 8, 1) — Exposição do objeto da pesquisa
6 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
tradução
1. É possível investigar, mesmo a respeito dos deuses [theois], se algo depende deles, ou melhor convém limitar esta investigação às faculdades dos homens [anthropos], fracas e hesitantes, estando entendido que se deve acordar aos deuses o poder sobre todas as coisas, e que não é uma só coisa que deles depende, mas todas? Ou bem o poder total e o fato de ter todas as coisas em seu poder devem em verdade ser acordados ao Uno [hen], quando, para os outros seres, alguns exercem seu (…)
-
Plotino - Tratado 47,17 (III, 2, 17) — O mundo é múltiplo e contem contrários, bons e maus.
28 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
17- Si la razón es, en absoluto, tal como decimos, los seres que ella produce serán tanto más contrarios cuanto más separados se encuentren. Así, por ejemplo, el universo sensible contiene menos unidad que su razón, y es, por tanto, más múltiple, y, consiguientemente, más contrario en sus partes: el deseo de vivir y la tendencia a la unidad son mayores en cada uno de los seres. Con frecuencia, el amante que busca su propio bien destruye el ser amado, siempre que éste sea un ser (…)
-
Plotino - Tratado 53,10 (I, 1, 10) — Isso que somos e isso que somos responsáveis (1)
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
traduzindo MacKenna
10. Será objetado, que se a Alma constitui o Nós (a personalidade) e Nós estamos sujeitos a estes estados então a Alma deve estar sujeita a eles, e similarmente que o que Nós fazemos deve ser feito pela Alma.
Mas foi observado que a Parelha, também - especialmente antes de nossa emancipação - é um membro deste "Nós" total, e de fato o que o corpo experimenta, dizemos "Nós" experimentamos. Isto então cobre duas noções distintas; algumas vezes inclui a parte-bruta, (…)
-
Plotino - Tratado 38,6 (VI, 7, 6) — A forma do homem, a razão do homem e o homem sensível
26 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
6. ¿Pero vamos a admitir que en esa alma superior se dé la facultad de sentir? Eso afirmamos y, además, que tiene las sensaciones del mundo inteligible y tal como allí se ofrecen. Por ello, podemos damos cuenta de una armonía sensible; y ello hace también que al recibirla el hombre sensible por los sentidos la haga corresponder a la armonía de aquel mundo, de la misma manera que busca corresponder el fuego sensible a ese fuego inteligible, percibido por el alma superior a través de (…)
-
Fernandes (SH:9-10) – Ser Humano
8 de setembro, por Cardoso de Castro
Em que consistiria, para qualquer coisa (organismos individuais da nossa espécie, robôs, etc.), ser ou não ser humana — "verdadeiramente" humana — pode parecer óbvio para todos nós, pelo menos em nossos estados de espírito menos reflexivos, mas basta pensar mais um pouco a respeito do assunto e a questão se revela enigmática. Na verdade, permanece um enigma, após milênios do que se conhece como história ou civilização. E o que se chama, entre pesquisadores, filosóficos ou científicos, de um (…)
-
Plotino - Tratado 53,9 (I, 1, 9) — Nossa responsabilidade ética
26 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
traduzindo MacKenna
9. Aquela Alma, então, em nós, se manterá em sua natureza aparte de tudo que pode causar qualquer dos males que o homem faça ou sofra; pois todos tais males, como vimos, pertencem somente ao Animado, à Parelha.
Mas há uma dificuldade em compreender como a Alma pode ir sem culpa se nossa mentação e raciocínio estão investidas nela: por toda esta espécie inferior de conhecimento é desilusão e é a causa de muito do que é mal.
Quando tivermos feito mal é porque fomos (…)