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agente

quinta-feira 25 de janeiro de 2024

  

Sendo a ação involuntária feita sob coação e por ignorância, a ação voluntária parece ser? aquela cujo princípio reside no agente? que sabe das circunstâncias concretas e particulares nas quais se processa a ação. Talvez, de fato?, não se diga de modo? correto que as ações involuntárias sejam provocadas pela ira [thymos?] ou pelo desejo 25, porque nenhum dos outros seres vivos que não os Humanos age voluntariamente, nem sequer as crianças. Posto isto?, poder?-se-á perguntar se não haverá ações voluntárias entre as que são motivadas pelo desejo e pela ira, ou será que voluntárias serão apenas as boas ações, e involuntárias as más? Não será esta distinção ridícula, havendo um único agente responsável por elas? Além do mais é absurdo? dizer-se que são ações involuntárias as ações intencionais em direção àqueles objetivos que se pretendem atingir. Devemos 30 irritar-nos em determinadas situações e desejar algumas coisas?, como a saúde e a aprendizagem. Também parece que as ações involuntárias são dolorosas, mas as que são feitas por desejo dão gosto. Além do mais, em que é que diferem as ações involuntárias resultantes de erro? de cálculo das que são provocadas pela ira? Ambas devem ser evitadas; e, contudo, as afecções irracionais não parecem ser menos pertencentes à natureza? humana. Assim, fazem, [1111b1] também, parte do Humano? as ações provocadas pela ira e pelo desejo [epithymia?]. É absurdo, portanto, supor que são involuntárias. [Aristóteles  , Ética a Nicômaco III,1 1111a20-a30; CaeiroEN  :69]


Aristotle [Ética a Nicômaco, III] moreover discusses what seems to be a sub-class of τὰ ἐφ’ ἡμῖν, or situation-dependent exceptions to the account of τὰ ἐφ’ ἡμῖν, yet still occurring from causes of type (a) [physis?]. These are things that while being generally ἐφ’ ἡμῖν may in specific cases depend on some agent, while not depending on another agent. The point here is not that some things depend only on excellent people and not on inferior people in the same situation. These cases do not in any way refer to or take into account the particular? characters of the agents. Whether something depends on one in these cases rather has to do with the specific roles we have in specific contexts. In the most restricted sense Aristotle talks about what does not depend on one agent (but still on another agent), in the sense of something ‘that cannot be done by himself, like that a particular actor or athlete may win’.43 The question is not whether the spectator of the game, i.e. the non-actor or non-athlete, would be capable of winning, had he taken part in the game. The remark instead points to the fact that the spectator is not that actor or athlete, and so, that actor or athlete winning is but dependent on the actor or athelete himself. However, the act of winning still falls under the category of things ἐφ’ ἡμῖν, i.e. things ‘which can be done’. [Eliasson  ]
LÉXICO: agente