1. A exposição que se vai seguir foi reconstituída de notas de aulas ministradas na Faculdade de Filosofia “Sedes Sapientiae”, da Universidade Católica de São Paulo, bem como de uma conferência pronunciada no Centro de Estudos Sociais e Políticos. Nesta última, procurei demonstrar, em síntese, que existem três espécies de nacionalismo: o Romântico, o Burguês e o Dialético ou comunista. Não podendo estender demasiadamente este ensaio, limito-me a expor aqui os principais aspectos do (…)
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vegetal etc
phyton / φυτόν / φυτικός / phytikos / φυτικών / phytikon / φυτό / phyto / vegetação / vegetativo / planta / botánica / botânica
gr. φυτόν, phyton = planta. Para Plotino , as plantas só conhecem a forma de vida mais baixa (Tratado 46), e a alma não exerce nelas senão a faculdade vegetativa (Timeu 76e-77a). As plantas são desprovidas da sensação, comum aos viventes.
gr. φυτικών, phytikon = alma vegetativa; faculdade vegetativa da alma. A alma vegetativa é um ato, pois ainda faz parte dos seres inteligíveis, segundo Plotino. Última emanação vinda dos inteligíveis.
Empédocles (em algumas interpretações antigas dos frs 103, 110, 117) e Platão (Timeu 77A-C) haviam concedido alma às plantas, mas na suposição, rejeitada por Aristóteles , que elas pudessem sentir. Aristóteles manteve a ideia de alma nas plantas, mas apenas estendendo a alma para cobrir todas as capacidades de manifestação da vida, incluindo as funções vegetativas. Foram os elementos inanimados, terra, ar, fogo e água que exemplificaram a natureza sem alma. Aristóteles não tinha objeção a pensar na alma como um tipo de natureza, um tipo, isto é, de fonte interna de mudança. Os estoicos, seguidos por Galeno, discordaram. Eles substituíram a alma em plantas e embriões pela natureza. Isso levou os filósofos a pensar mais sobre como, nas coisas com alma, a natureza se relaciona com a alma. Quando Descartes declarou que rejeitaria a visão dos antigos de que a alma inclui tanto as funções vegetativas quanto as conscientes 210), ele não percebeu que os estoicos e Galeno haviam feito isso antes dele. Sua decisão de marcar sua restrição às funções conscientes substituindo a palavra “mente” (mens) por “alma” (anima) teve, no entanto, grande influência sobre nós. [SorabjiPC2 :44]
Matérias
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Barbuy: A Nação e o Romantismo
8 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro -
Stein: O ser finito e o ser eterno (esquema-resumo)
23 de março de 2022, por Cardoso de CastroPrólogo Introdução: a questão do ser Introdução preliminar à doutrina do ato e da potência em S. Tomás de Aquino A questão do ser no curso dos tempos Dificuldades da expressão linguística Sentido e possibilidade de uma "filosofia cristã" Ato e potência enquanto modos de ser Considerações segundo o De ente et essentia A realidade do ser particular como ponto de partida da investigação O ser particular como atual e como potencial. Temporalidade Unidades de experiência vital (Erlebniseinheiten) (…)
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Cassirer: A CRISE NO CONHECIMENTO DO HOMEM SOBRE SI MESMO
23 de março de 2022, por Cardoso de CastroAntropologia Filosófica Ernst Cassirer Trad. Vicente Felix de Queiroz Editora Mestre Jou 1972
Parece ser universalmente admitido que a meta mais elevada da indagação filosófica é o conhecimento de si próprio. Em todos os conflitos travados entre as diferentes escolas filosóficas, este objetivo permaneceu invariável e inabalado: revelou-se o ponto de Arquimedes, o centro fixo e imutável, de todo pensamento. Nem mesmo os mais céticos pensadores negaram a possibilidade e a necessidade do (…) -
Plotino - Tratado 26,1 (III, 6, 1) — Primeiras questões concernentes à impassibilidade
8 de maio, por Cardoso de CastroBaracat
1. Dizendo que as sensações não são afecções, mas atividades e juízos sobre os afectos, uma vez que as afecções ocorrem em algo outro, tal como, digamos, o corpo determinado, ao passo que o juízo ocorre na alma e não é uma afecção – porque, nesse caso, seria preciso ocorrer outro juízo e remontar sempre até o infinito tínhamos também aqui a dificuldade, em nada menor, de se o juízo enquanto juízo não recebe nada do que é julgado. Ora, se recebe uma impressão, foi afectado. Contudo, (…) -
Plotino - Tratado 26,4 (III, 6, 4) — O que é a potência passiva (pathetikon)?
27 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroBaracat
4. Devemos investigar a chamada parte afectiva da alma. De certo modo, já falamos dela lá onde, a propósito de todas as afecções que se originam nas partes irascível e desiderativa, explicávamos como é cada uma; entretanto, ainda é preciso falando sobre ela, considerando, em primeiro lugar, o que dizemos ser a parte afectiva da alma. Com efeito, diz-se que, universalmente, é aquilo onde as afecções parecem constituir-se; e são afecções as que são seguidas por prazeres ou tristezas. (…) -
Plotino - Tratado 11,2 (V, 2, 2) — A processão de todas as coisas
12 de junho de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
2. He aquí, pues, que la marcha hacia delante, se realiza del primero al último término, pero permaneciendo siempre cada cosa en el lugar que le corresponde. El objeto engendrado ocupa ciertamente un lugar inferior al de su generador, si bien mantiene su identidad con el ser al que sigue, en tanto subsiste su ligazón con él. Así, cuando el alma se introduce en la planta, es una parte de ella la que permanece en la planta; se trata, sin duda, de su parte más audaz y más imprudente, (…) -
Plotino - Tratado 46,1 (I, 4, 1) — A felicidade pertence aos seres vivos outros que o homem?
11 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castrotradução desde MacKenna
1. Devemos fazer da Verdadeira Felicidade [eudaimonia] idêntica ao Bem-estar [eu zen] ou a Prosperidade e portanto ao alcance dos outros seres vivos [zoois] assim como nós mesmos?
Não há certamente nenhuma razão para negar o bem-estar a qualquer deles enquanto seu destino os permite florescer sem impedimentos segundo suas espécies.
Se fazemos do Bem-estar consistir em agradáveis condições de vida, ou na realização de alguma tarefa apropriada, por qualquer conta (…) -
Plotino - Tratado 11,1 (V, 2, 1) — Como todas as coisas vêm do Uno?
16 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
1. El Uno es todas las cosas y no es a la vez, ninguna de ellas. Porque es principio de todas las cosas, no es realmente todas las cosas. Y es, sin embargo, todas las cosas porque todas ellas retornan hacia El; y si no están todavía en El, seguro que llegarán a estarlo. Pero ¿cómo vienen todas las cosas del Uno, que es algo simple y que no muestra a través de sí mismo ninguna diversidad o duplicidad? Sin duda, porque ninguna cosa se da en El, sino que todas provienen de El; pues (…) -
Plotino - Tratado 5,11 (V, 9, 11) — Há Formas dos produtos da técnica?
15 de junho de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
11. Todas las artes de imitación, como la pintura y la escultura, la danza y la pantomima, son artes propias de este mundo porque tienen un modelo sensible e imitan formas y producen cambios de movimientos y de simetrías visibles. No sería lógico trasladarlas al mundo inteligible, si no hubiese que referirlas a la razón humana. Si consideramos la constitución del (animal universal) partiendo de la simetría visible en todos los demás animales, hacemos uso de una parte de la facultad (…) -
Plotino - Tratado 31,3 (V, 8, 3) — Escalada das razões formadoras até o céu inteligível
15 de junho de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
3. Hay en la naturaleza una razón que constituye el modelo de la belleza que se da en el cuerpo; pero hay en el alma una razón todavía más bella, de la que proviene que se encuentra en la naturaleza. Se aparece con toda claridad en el alma virtuosa, en la que gana siempre en belleza; porque adorna el alma y la llena de luz, como proveniente de una luz superior que es la belleza primera. Al asentar en el alma, le hace deducir cuál es la razón que existe antes de ella, esa razón que (…) -
Plotino - Tratado 47,13 (III, 2, 13) — A justiça do universo se manifesta através do ciclo das vidas
28 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
13- No debemos, con todo, desdeñar ese argumento que nos pide miremos a cada ser, no en su situación presente, sino en los períodos anteriores y en su futuro, de modo que establezcamos lo que es justo para cada uno; y así, puede explicarse el cambio en esclavos de los que antes eran señores, si realmente fueron malos señores, porque esto será, al fin, provechoso para ellos mismos, al igual que los que usaron mal de las riquezas se convertirán en pobres, porque el ser pobre no (…) -
Pessoa: A FILOSOFIA E OS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DAS CIÊNCIAS
27 de julho de 2014, por Cardoso de CastroSe há um assunto eminentemente filosófico é a classificação das ciências. Pertence à filosofia e a nenhuma outra ciência.
É só no ponto de vista mais genérico que podemos classificar as ciências. Quando a classificação é para um certo fim, quer prático, quer científico, há-de ser necessariamente arbitrária (filosoficamente) e variável com o fim para que é feita. O botânico, o jardineiro precisam cada um deles de uma classificação diferente das plantas.
Há a classificação por (…) -
Cassirer: A CRISE NO CONHECIMENTO DO HOMEM SOBRE SI MESMO (4)
23 de março de 2022, por Cardoso de CastroEm 1754, Denis Diderot publicou uma série de aforismos intitulada Pensées sur l’interprétation de la nature. Neste ensaio declarava que a superioridade da matemática no domínio da ciência já não é incontestada. A matemática, asseverava, alcançou tão alto grau de perfeição que já não é possível nenhum progresso; daqui por diante, permanecerá estacionária.
Nous touchons au moment d’une grande révolution dans les sciences. Au penchant que les esprits me paroissent avoir à la morale, aux (…) -
Plotino - Tratado 22,15 (VI, 4, 15) — O corpo que se avança para o inteligível...
29 de março de 2022, por Cardoso de CastroIgal
15. Mas, ¿cómo pudo surgir la aproximación del cuerpo al alma? Sin duda, porque hay en él una cierta disposición e hizo uso en este caso de la que estima más adecuada. El cuerpo se halla dispuesto de manera que pueda recibir un alma. Aunque ello no quiere decir que todo cuerpo deba recibir cualquiera de las almas presentes, que pueden no convenirle. Así, por ejemplo, los animales y las plantas toman del alma todo lo que les es posible tomar. E igualmente, un sonido acompañado de una (…) -
Plotino - Tratado 38,12 (VI, 7, 12) — O inteligível é um "vivente total"
27 de março de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
12, Pero volvamos a lo de antes: puesto que decíamos que nuestro universo tiene por modelo al universo inteligible, conviene pensar en un animal universal inteligible que, si realmente es perfecto, sea igualmente todas las cosas. El cielo de ese universo es también un ser animado y no lo consideremos privado de lo que aquí llamamos astros; he ahí su verdadero ser. No creamos que la tierra de ese modo es una tierra yerma, sino una tierra de vida más plena que la nuestra; hay en ella (…) -
Plotino - Tratado 3,4 (III, 1, 4) — Refutação da opinião de causas incorporais
29 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
4. ¿Nos encontramos tal vez con un alma única, que se extiende a través de todo y lo realiza todo? ¿Y será que cada ser es una parte, que se mueve al compás del universo? Si es así, ¿no resulta necesaria una continuidad entre todas las causas que aparecen seguidas y derivadas de la primera, continuidad verdaderamente sucesiva y enlace que se confunde con el destino? Podríamos tomar a este respecto el ejemplo de la planta, que tiene su principio en la raíz pero que, desde ahí, se (…) -
Plotino - Tratado 38,11 (VI, 7, 11) — Todos os seres possuem uma alma
27 de março de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
11. Dícese también que el cielo no ha mostrado desdén hacia la naturaleza animal y que, incluso, se advierten ahí muchos animales. Ello es debido a que el universo contiene todas las cosas. Pero, ¿de dónde las tiene? ¿Se da en el mundo inteligible cuanto existe en este mundo? Desde luego, cuando menos todo lo que ha sido hecho conforme a una razón y a una forma. Sin embargo, este mundo contiene fuego, agua y plantas. ¿Concebimos acaso que pueda haber plantas en el mundo inteligible? (…) -
Plotino - Tratado 9,1 (VI, 9, 1) —Todos os seres são seres em virtude da unidade
16 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castronossa tradução
1. É em virtude da unidade que todos os seres são seres assim como aqueles que são seres no sentido primeiro do termo que aqueles que são ditos ser de alguma maneira entre os seres. E com efeito, o que poderia ser, sem ser um? Pois, desprovidas de unidade, que se diz delas, as coisas que eis aí não são: certamente, não há exército, se ele não é uno, não há coral ou rebanho, se não são unos. Mas não menos casa ou navio, se não têm a unidade, porque a casa é una e o navio é (…) -
Plotino - Tratado 3,5 (III, 1, 5) — Refutação da opinião dos astrólogos (1)
29 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
5. Mas, tal vez no ocurran las cosas de esta manera; quizá lo gobiernen todo la traslación del cielo y el movimiento de los astros, de acuerdo con las posiciones que adopten entre sí a su paso por el zenit, a su salida, a su puesta y en los momentos de su conjunción. Según esto, pues, los adivinos realizan la predicción de lo que acontecerá en el universo y están en condiciones de decir cuál será la suerte y el pensamiento de cada uno. Se ve perfectamente cómo los animales y las (…) -
Grassi: Sinais e espírito (I)
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro1. Sinais conscientes e inconscientes
Estamos lidando com a insuficiência da palavra racional e a prominência da palavra indicativa, que se mostrou como expressão pictórica. Podemos, então, concluir que prevalecem a imagem, o sinal, o esquema? Nossa tarefa imediata consiste em investigar o papel que desempenham o sinal e o esquema na vida humana. Consideremos primeiramente o impacto do "sinal", do esquema em nível biológico.
No seu pequeno tratado Sobre os Fantásticos Fenômenos Visuais (…)