Danowski
1 Há filósofos que imaginam estarmos, em todos os momentos, intimamente conscientes daquilo que denominamos nosso EU [our SELF] ; que sentimos sua existência e a continuidade de sua existência; e que estamos certos de sua perfeita identidade e simplicidade, com uma evidência que ultrapassa a de uma demonstração. A sensação mais forte, a paixão mais violenta, dizem eles, ao invés de nos distrair dessa visão, fixam-na de maneira ainda mais intensa; e, por meio da dor ou do prazer (…)
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vegetal etc
phyton / φυτόν / φυτικός / phytikos / φυτικών / phytikon / φυτό / phyto / vegetação / vegetativo / planta / botánica / botânica
gr. φυτόν, phyton = planta. Para Plotino , as plantas só conhecem a forma de vida mais baixa (Tratado 46), e a alma não exerce nelas senão a faculdade vegetativa (Timeu 76e-77a). As plantas são desprovidas da sensação, comum aos viventes.
gr. φυτικών, phytikon = alma vegetativa; faculdade vegetativa da alma. A alma vegetativa é um ato, pois ainda faz parte dos seres inteligíveis, segundo Plotino. Última emanação vinda dos inteligíveis.
Empédocles (em algumas interpretações antigas dos frs 103, 110, 117) e Platão (Timeu 77A-C) haviam concedido alma às plantas, mas na suposição, rejeitada por Aristóteles , que elas pudessem sentir. Aristóteles manteve a ideia de alma nas plantas, mas apenas estendendo a alma para cobrir todas as capacidades de manifestação da vida, incluindo as funções vegetativas. Foram os elementos inanimados, terra, ar, fogo e água que exemplificaram a natureza sem alma. Aristóteles não tinha objeção a pensar na alma como um tipo de natureza, um tipo, isto é, de fonte interna de mudança. Os estoicos, seguidos por Galeno, discordaram. Eles substituíram a alma em plantas e embriões pela natureza. Isso levou os filósofos a pensar mais sobre como, nas coisas com alma, a natureza se relaciona com a alma. Quando Descartes declarou que rejeitaria a visão dos antigos de que a alma inclui tanto as funções vegetativas quanto as conscientes 210), ele não percebeu que os estoicos e Galeno haviam feito isso antes dele. Sua decisão de marcar sua restrição às funções conscientes substituindo a palavra “mente” (mens) por “alma” (anima) teve, no entanto, grande influência sobre nós. [SorabjiPC2 :44]
Matérias
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Hume: identidade pessoal
12 de janeiro de 2020, por Cardoso de Castro -
Cassirer: A CRISE NO CONHECIMENTO DO HOMEM SOBRE SI MESMO (4)
23 de março de 2022, por Cardoso de CastroEm 1754, Denis Diderot publicou uma série de aforismos intitulada Pensées sur l’interprétation de la nature. Neste ensaio declarava que a superioridade da matemática no domínio da ciência já não é incontestada. A matemática, asseverava, alcançou tão alto grau de perfeição que já não é possível nenhum progresso; daqui por diante, permanecerá estacionária.
Nous touchons au moment d’une grande révolution dans les sciences. Au penchant que les esprits me paroissent avoir à la morale, aux (…) -
Plotino - Tratado 26,4 (III, 6, 4) — O que é a potência passiva (pathetikon)?
27 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroBaracat
4. Devemos investigar a chamada parte afectiva da alma. De certo modo, já falamos dela lá onde, a propósito de todas as afecções que se originam nas partes irascível e desiderativa, explicávamos como é cada uma; entretanto, ainda é preciso falando sobre ela, considerando, em primeiro lugar, o que dizemos ser a parte afectiva da alma. Com efeito, diz-se que, universalmente, é aquilo onde as afecções parecem constituir-se; e são afecções as que são seguidas por prazeres ou tristezas. (…) -
Grassi: Sinais e espírito (I)
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro1. Sinais conscientes e inconscientes
Estamos lidando com a insuficiência da palavra racional e a prominência da palavra indicativa, que se mostrou como expressão pictórica. Podemos, então, concluir que prevalecem a imagem, o sinal, o esquema? Nossa tarefa imediata consiste em investigar o papel que desempenham o sinal e o esquema na vida humana. Consideremos primeiramente o impacto do "sinal", do esquema em nível biológico.
No seu pequeno tratado Sobre os Fantásticos Fenômenos Visuais (…) -
Plotino - Tratado 5,11 (V, 9, 11) — Há Formas dos produtos da técnica?
15 de junho de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
11. Todas las artes de imitación, como la pintura y la escultura, la danza y la pantomima, son artes propias de este mundo porque tienen un modelo sensible e imitan formas y producen cambios de movimientos y de simetrías visibles. No sería lógico trasladarlas al mundo inteligible, si no hubiese que referirlas a la razón humana. Si consideramos la constitución del (animal universal) partiendo de la simetría visible en todos los demás animales, hacemos uso de una parte de la facultad (…) -
Plotino - Tratado 26,1 (III, 6, 1) — Primeiras questões concernentes à impassibilidade
8 de maio, por Cardoso de CastroBaracat
1. Dizendo que as sensações não são afecções, mas atividades e juízos sobre os afectos, uma vez que as afecções ocorrem em algo outro, tal como, digamos, o corpo determinado, ao passo que o juízo ocorre na alma e não é uma afecção – porque, nesse caso, seria preciso ocorrer outro juízo e remontar sempre até o infinito tínhamos também aqui a dificuldade, em nada menor, de se o juízo enquanto juízo não recebe nada do que é julgado. Ora, se recebe uma impressão, foi afectado. Contudo, (…) -
Plotino - Tratado 30,2 (III, 8, 2) — A natureza que é uma forma e uma razão, produz
23 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
2. Porque es claro que la naturaleza no cuenta con manos, ni con pies, ni con instrumento alguno que le sea extraño o connatural. Necesita una materia sobre la que pueda actuar y a la cual tendrá que dar una forma. Todo ello resulta evidente. De la acción de la naturaleza habrá que excluir medios tales como la palanca; porque, ¿qué impulso o qué clase de palanca llegaría a producir la variedad de los colores y toda clase de formas? Tampoco los que trabajan la cera, a quienes (…) -
Plotino - Tratado 30,10 (III, 8, 10) — O Uno é o princípio e poder de todas as coisas
17 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
10. ¿Qué es, entonces? La potencia de todas las cosas. Si este principio no existiese nada existiría: ni la totalidad de los seres, ni la inteligencia, ni la vida primera ni ninguna otra. Digamos que se halla por encima de la vida y es también causa de la vida; porque la actividad de la vida a que se contrae todo ser, no es realmente primera, sino que fluye de El como de una fuente. Imaginad para ello una fuente que no tuviese otro principio; daría su agua a todos los ríos, pero sin (…) -
Plotino - Tratado 47,13 (III, 2, 13) — A justiça do universo se manifesta através do ciclo das vidas
28 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
13- No debemos, con todo, desdeñar ese argumento que nos pide miremos a cada ser, no en su situación presente, sino en los períodos anteriores y en su futuro, de modo que establezcamos lo que es justo para cada uno; y así, puede explicarse el cambio en esclavos de los que antes eran señores, si realmente fueron malos señores, porque esto será, al fin, provechoso para ellos mismos, al igual que los que usaron mal de las riquezas se convertirán en pobres, porque el ser pobre no (…) -
Plotino - Tratado 9,1 (VI, 9, 1) —Todos os seres são seres em virtude da unidade
16 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castronossa tradução
1. É em virtude da unidade que todos os seres são seres assim como aqueles que são seres no sentido primeiro do termo que aqueles que são ditos ser de alguma maneira entre os seres. E com efeito, o que poderia ser, sem ser um? Pois, desprovidas de unidade, que se diz delas, as coisas que eis aí não são: certamente, não há exército, se ele não é uno, não há coral ou rebanho, se não são unos. Mas não menos casa ou navio, se não têm a unidade, porque a casa é una e o navio é (…) -
Plotino - Tratado 22,15 (VI, 4, 15) — O corpo que se avança para o inteligível...
29 de março de 2022, por Cardoso de CastroIgal
15. Mas, ¿cómo pudo surgir la aproximación del cuerpo al alma? Sin duda, porque hay en él una cierta disposición e hizo uso en este caso de la que estima más adecuada. El cuerpo se halla dispuesto de manera que pueda recibir un alma. Aunque ello no quiere decir que todo cuerpo deba recibir cualquiera de las almas presentes, que pueden no convenirle. Así, por ejemplo, los animales y las plantas toman del alma todo lo que les es posible tomar. E igualmente, un sonido acompañado de una (…) -
Plotino - Tratado 38,12 (VI, 7, 12) — O inteligível é um "vivente total"
27 de março de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
12, Pero volvamos a lo de antes: puesto que decíamos que nuestro universo tiene por modelo al universo inteligible, conviene pensar en un animal universal inteligible que, si realmente es perfecto, sea igualmente todas las cosas. El cielo de ese universo es también un ser animado y no lo consideremos privado de lo que aquí llamamos astros; he ahí su verdadero ser. No creamos que la tierra de ese modo es una tierra yerma, sino una tierra de vida más plena que la nuestra; hay en ella (…) -
Plotino - Tratado 3,4 (III, 1, 4) — Refutação da opinião de causas incorporais
29 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
4. ¿Nos encontramos tal vez con un alma única, que se extiende a través de todo y lo realiza todo? ¿Y será que cada ser es una parte, que se mueve al compás del universo? Si es así, ¿no resulta necesaria una continuidad entre todas las causas que aparecen seguidas y derivadas de la primera, continuidad verdaderamente sucesiva y enlace que se confunde con el destino? Podríamos tomar a este respecto el ejemplo de la planta, que tiene su principio en la raíz pero que, desde ahí, se (…) -
Plotino - Tratado 31,3 (V, 8, 3) — Escalada das razões formadoras até o céu inteligível
15 de junho de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
3. Hay en la naturaleza una razón que constituye el modelo de la belleza que se da en el cuerpo; pero hay en el alma una razón todavía más bella, de la que proviene que se encuentra en la naturaleza. Se aparece con toda claridad en el alma virtuosa, en la que gana siempre en belleza; porque adorna el alma y la llena de luz, como proveniente de una luz superior que es la belleza primera. Al asentar en el alma, le hace deducir cuál es la razón que existe antes de ella, esa razón que (…) -
Stein: O ser finito e o ser eterno (esquema-resumo)
23 de março de 2022, por Cardoso de CastroPrólogo Introdução: a questão do ser Introdução preliminar à doutrina do ato e da potência em S. Tomás de Aquino A questão do ser no curso dos tempos Dificuldades da expressão linguística Sentido e possibilidade de uma "filosofia cristã" Ato e potência enquanto modos de ser Considerações segundo o De ente et essentia A realidade do ser particular como ponto de partida da investigação O ser particular como atual e como potencial. Temporalidade Unidades de experiência vital (Erlebniseinheiten) (…)
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Plotino - Tratado 3,5 (III, 1, 5) — Refutação da opinião dos astrólogos (1)
29 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
5. Mas, tal vez no ocurran las cosas de esta manera; quizá lo gobiernen todo la traslación del cielo y el movimiento de los astros, de acuerdo con las posiciones que adopten entre sí a su paso por el zenit, a su salida, a su puesta y en los momentos de su conjunción. Según esto, pues, los adivinos realizan la predicción de lo que acontecerá en el universo y están en condiciones de decir cuál será la suerte y el pensamiento de cada uno. Se ve perfectamente cómo los animales y las (…) -
Plotino - Tratado 2,14 (IV, 7, 14) — As almas dos viventes individuais
14 de maio de 2022, por Cardoso de Castrotradução
14. Quanto ao que é da alma dos outros viventes, todas essas, entre elas, que cometeram faltas e que vieram até em corpos de animais, é necessário que elas também sejam imortais. Mas há uma outra espécie de alma, ela não deve vir de alhures senão desta natureza que vive; ela também existe e ela causa vida nos viventes, e em particular nas plantas. Porque todas brotaram de um mesmo princípio dotadas de vida própria, e elas também são incorpóreas e sem partes e substâncias. Mas se é (…) -
Plotino - Tratado 46,1 (I, 4, 1) — A felicidade pertence aos seres vivos outros que o homem?
11 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castrotradução desde MacKenna
1. Devemos fazer da Verdadeira Felicidade [eudaimonia] idêntica ao Bem-estar [eu zen] ou a Prosperidade e portanto ao alcance dos outros seres vivos [zoois] assim como nós mesmos?
Não há certamente nenhuma razão para negar o bem-estar a qualquer deles enquanto seu destino os permite florescer sem impedimentos segundo suas espécies.
Se fazemos do Bem-estar consistir em agradáveis condições de vida, ou na realização de alguma tarefa apropriada, por qualquer conta (…) -
Plotino - Tratado 28,27 (IV, 4, 27) — A terra tem um poder vegetativo, um poder sensitivo e um intelecto
9 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
27. Si, pues, la tierra da a las plantas la potencia de engendrar o de crecer, no hay duda que esta potencia se encuentra en ella y que la de las plantas es una huella de aquélla. Pero, aun así, las plantas no dejarán de parecerse a la carne animada, si poseen en sí mismas la potencia de engendrar. Esta potencia de la tierra da a las plantas lo que ellas tienen de mejor, con lo que las diferencia de un árbol cortado, que no es en realidad una planta, sino tan sólo un trozo de (…) -
Espinosa (PM:29-30) – vida
15 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroO que os filósofos entendem comumente por vida.
Para bem compreender esse atributo de Deus, qual seja, a vida, é necessário que expliquemos de uma maneira geral o que se chama vida. Em primeiro lugar, examinaremos a opinião dos peripatéticos. Estes entendem por vida a “persistência da alma nutritiva com o calor” (ver Aristóteles, Tratado da Respiração, Livro I, capítulo 8). E como forjaram três almas, a vegetativa, a sensitiva e a pensante, que atribuem apenas respectivamente às plantas, (…)