A FACE OBSCURA DA AURORA PROCESSÃO DAS AURORAS Puede reconocerse otra versión de la proodos - procesión de las Auroras en la historia de Apâlâ, cuyo nombre significa "sin protección", es decir, mujer libre y sin marido. En el himno en cuestión ( VIII, 91 ), Indra representa al Sol —es descrito con términos propiamente solares- y la joven hija ( kanyâ ), que es hostil a su ( antiguo ) marido ( patidvishah ), se pregunta: "¿Y si nos fuéramos con Indra y nos desposáramos con él?"[[El comportamiento de (...)
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proodos / πρόοδος / πρόοδοι / proodoi / processão / odos / ὁδός / caminho / ἔξοδος / μέθοδος / σύνοδος /
gr. πρόοδος, próödos: avanço, processão. Nos seus termos mais gerais a «processão» é a tentativa do platonismo tardio para resolver as dificuldades parmenidianas da unidade e da pluralidade. Se o Uno (hen) é, e é transcendente (ver hyperousia), donde a subsequente pluralidade do kosmos? Plotino , quis enfrenta o problema a vários níveis (v. g. a unidade e a pluralidade da alma nas Enn. IV, 3, 2-6; ver psyche), reporta-se frequentemente a explicações metafóricas e particularmente à figura do sol e aos seus raios (ver eklampsis). Mas a base metafísica da solução para o problema «Se um, porquê muitos?» assenta na natureza do Uno e, particularmente, na sua perfeição (telos; Enn. V, 4) e na identificação da causa eficiente e final (ver Tim. 29e e confrontar Enn. IV, 8 , 6; V, 4, 1; daí o posterior bonum est diffusivum sui).
Matérias
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Coomaraswamy Processão das Auroras
29 de março -
Eckhart Desapego
29 de marçoVEJA: LE DÉTACHEMENT
DESPRENDIMENTO, DESPRENDIDO (ABGESCHIEDENHEIT, ABGESCHIEDEN) Excertos do glossário do tradutor, Enio Paulo Giachini, da ótima versão portuguesa dos "Sermões Alemães" de Mestre Eckhart Abgeschiedenheit: desprendimento, retraimento, aseidade; abgeschieden: desprendido, livre, solto, à vontade no próprio seu Ab-geschieden-heit vem do verbo abscheiden. Este é composto de ab, que significa de (ab, em latim; apo, em grego), afastando-se de; e schei-den, separar, cujo particípio (...) -
Barbuy: ser unívoco e ser análogo I
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 46-53. (1a ed., São Paulo: Liv. Martins Editora, 1950)
Intuir na realidade o que a realidade é, qual é a sua estrutura, o seu — ontos ón — é o mesmo que buscar o ser da realidade. Mas este ser, como se apresenta? Heráclito, afirmando a perpétua mudança, o fluir incessante de todas as cousas do mundo incerto e transitório, tinha negado os princípios primeiros da Inteligência, afirmando do ser ao mesmo tempo que é e não (...) -
Ladrière (FPC) – A ideia diretriz da filosofia
28 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroLadrière, Jean. FILOSOFIA E PRÁXIS CIENTÍFICA. Org. Olinto Pegoraro. Tr. Maria José J. G. de Almeida. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978 O presente estudo sobre filosofia e ciência é o texto de uma conferência pronunciada diante do Philosophy Club da Universidade de Saint Louis, nos Estados Unidos, a 19 de abril de 1958. O texto foi originalmente escrito em francês e depois traduzido para o inglês. Foi o texto inglês que serviu de base à tradução em português que aqui se publica.
Tentemos (...) -
Abellio (SA) – A processão das Sephiroth
12 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroABELLIO, Raymond. La structure absolue. Paris: Gallimard, 1965, p. 346-350
§ XXXI. ÉMANATION ET FORMATION
Tradução
Tomamos emprestado as palavras de emanação e de formação à tradição hebraica, mas esta, sempre em uma acepção exotérica, e como se o céu, a terra e o inferno fossem mundos distintos, fala a este respeito de «mundos» e não somente de modos. Esta distinção linear não é ela mesma senão o efeito de uma mundanização: toda religião acaba por degradar sua metafísica em moral a fim de transformar sua (...) -
Brisson & Pradeau (Traités 1-6:95-96) – Sobre a imortalidade da alma
30 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroBRISSON, Luc Brisson et PRADEAU, Jean-François Pradeau. Plotin Traités 1-6. Paris: GF Flammarion, 2002, p. 95-96
tradução
Este segundo tratado de Plotino trata da alma. A tradição filosófica antiga sempre fez desta um objeto de predileção, lembrando-se unanimemente que a definição da alma era a condição de uma definição do homem e da vida humana, posto que o homem é uma alma antes de ser um corpo e que a alma é nele o sujeito das condutas como do conhecimento; mas os filósofos antigos adicionavam ainda (...) -
Plotino - Tratado 11,1 (V, 2, 1) — Como todas as coisas vêm do Uno?
16 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Como todas as coisas vêm do Uno, se ele é absolutamente simples e que ele permanece sempre nele mesmo? 1-3. O Uno é todas as coisas e nenhuma delas 3-13. O Uno engendra o Intelecto por sua superabundância; o Intelecto, se voltando para seu princípio, dele é determinado, e se torna assim Intelecto e ser. 13-21. Do mesmo modo, por sua potência, O Intelecto produz a Alma; a Alma por sua vez produz uma imagem dela mesma que corresponde as funções inferiores. 21-28. A produção das realidades (...)
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Abellio (SA) – Emanação e Formação
12 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroABELLIO, Raymond. La structure absolue. Paris: Gallimard, 1965, p. 344-346
§ XXXI. ÉMANATION ET FORMATION
Tradução
A manifestação da deidade se efetua por «emanação», segundo o modo de constituição do fogo indivisível, ou por «formação» segundo o modo de construção dos três outros elementos: água, terra e ar.
A intensificação da deidade no Filho pelo crescimento indefinido da série dos «duplos», quer dizer por uma adição e uma multiplicação crescentes de formas «vazias», é simbolizado melhor pela (...) -
Plotino - Tratado 2,1 (IV,7,1) - somos inteira ou parcialmente imortais?
30 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Somos inteiramente ou parcialmente imortais? O corpo é mortal, mas aquilo que somos nós mesmos, nossa alma, não é.
tradução
1. Se cada um de nós é imortal ou se é inteiramente destruído, ou ainda se algumas de suas partes vão à dispersão e à destruição, enquanto outras, que são estas que somos nós mesmos, subsistem sempre, eis o que se pode descobrir em examinando a coisa conforme à natureza. Certamente, o homem não poderia ser algo de simples: há nele uma alma, e também um corpo, que seja (...) -
Plotino - Tratado 7,1 (V, 4, 1) — Do Uno, que é o Primeiro, nasce algo
16 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Do Uno, que é o Primeiro, nasce algo 1-23. Se há algo depois de Primeiro, é preciso que este Primeiro seja Uno, simples e perfeito. 23-41. Se o Uno é perfeito, deve necessariamente produzir algo.
Míguez
1. Si existen seres después del Primero, es necesario, que provengan inmediatamente de El, o que se reduzcan a El por medio de otros seres intermedios y que ocupen el segundo y el tercer rango, el segundo con referencia al primero y el tercero con referencia al segundo. Porque (...) -
XIV - La Voie n’est pas sensible
21 de fevereiro de 2018, por Cardoso de CastroWaley
Because the eye gazes but can catch no glimpse of it, It is called elusive. Because the ear listens but cannot hear it, It is called the rarefied. Because the hand feels for it but cannot find it, It is called the infinitesimal. These three, because they cannot be further scrutinized, Blend into one, Its rising brings no light; Its sinking, no darkness. Endless the series of things without name On the way back to where there is nothing. They are called shapeless shapes; Forms without (...) -
Ladrière: Modelos Matemáticos e Ciências Sociais
28 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroExposição feita na École Pratique des Hautes Études, Direction d’Études, do professor François Perroux, e publicada sob o título original francês. "L’applicabilité des mathématiques aux sciences sociales", em Économies et Sociétés (Cahiers de l’Institut de Science Économique Appliquée, Laboratoire du Collège de France associe au C.N.R.S.) Série H.S. n. 14, 1972, pp. 1511-1548.
Uma parte importante dos trabalhos do Instituto de Ciência Econômica Aplicada versa sobre a construção de modelos matemáticos para o (...) -
Finamore (FinamoreVS:11-20) – Composição, a geração e o destino último do veículo da alma
29 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroFINAMORE, John. Iamblichus and the Theory of the Vehicle of the Soul. Chico: Scholars Press, 1985, p. 11-20 (tradução resumida)
Jâmblico discorda de Porfírio sobre o “veículo da alma” sobre três pontos: a composição, a geração e o destino final.
A composição do veículo seria de uma série de misturas (phyramata) coletadas das esferas celestiais. Jâmblico em seu comentário ao Timeu afirma que o veículo é feito de "pantos tou aitheros" (do éter ele mesmo e não de vários corpos etéreos) e que este éter tinha (...) -
Barbuy: ser unívoco e ser análogo II
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 53-71. (1a ed., São Paulo: Liv. Martins Editora, 1950)
Todo panteísmo encerra, de fato, a mesma contradição interna do sistema platônico e da qual Platão, em diversas passagens se deu perfeitamente conta, a saber: De que modo pode a multiplicidade participar da unidade da Ideia? De que modo pode uma Ideia determinada, sem deixar de ser ela mesma, participar da unidade do verdadeiro ser, vere ens? — Pois, como (...) -
Plotino - Tratado 15,1 (III, 4, 1) — A alma e suas potências
17 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: A alma e suas potências 1-3. Diferentemente das realidades superiores, a alma se move quando engendra. 4-5. Presença da faculdade vegetativa no homem assim como nas plantas. 6-12. Aquilo que a natureza engendra é indeterminação total e privado de vida. 12-14. Nas realidades superiores, ao contrário, a indeterminação é apenas relativa. 14-17. Como a matéria se torna corpo em recebendo uma forma.
Míguez
1- Las hipóstasis son engendradas por los principios más elevados, que permanecen (...) -
Abellio (SA) – A estrutura absoluta
12 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroABELLIO, Raymond. La structure absolue. Paris: Gallimard, 1965
INTRODUÇÃO
A ESFERA SENÁRIO UNIVERSAL 1. Estrutura da percepção e gênese do «eu» Relações e proporções A intensidade enquanto compactação ou preenchimento do tempo vivido A inversão da inversão e a esfera senário universal 2. Estrutura de intensificação Passagem das percepções sensoriais às intuições eidéticas A emergência do Eu transcendental e a noção de constituição A transfiguração da coisa em «sobre-coisa» Problemas de metodologia estruturalista (...) -
Coomaraswamy Biunidade
28 de marçoA DOUTRINA TNTRICA DA BIUNIDADE DIVINA (Publicado por primera vez en francés, en Études Traditionelles, XLII (1937), este ensayo apareció más tarde en su versión original inglesa en los Annals of the Bhandarker Oriental Research Institute, XIX (1938).—ED.)
«¿Dices tú, entonces, Trismegistus, que Dios es de ambos sexos?» Hermes, Asclépio - Asclepius III.21
Toda tradición habla en último análisis de Dios como una Identidade - Identidad innumerable y perfectamente simple, pero también habla de esta (...) -
Coomaraswamy Pele Branca Negra
28 de marçoPele Branca Negra DUAS PASSAGENS NO "PARADISO" DE DANTE PELE BRANCA NEGRA Ahora se ha dicho suficiente para indicar los principios implicados, y quizás para convencer al lector de que puede no ser irrazonable buscar, en textos tanto sánscritos como islámicos, paralelos o inclusive explicaciones, pero no necesariamente fuentes, de expresiones de pensamiento particulares empleadas por Dante Alighieri, ninguna de cuyas ideas es nueva, aunque él viste la ensenanza tradicional de una forma vernácula (...)
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Boaventura Trindade Bem
29 de marçoCapítulo VI A CONTEMPLAÇÃO DA SANTÍSSIMA TRINDADE NO SEU NOME: O BEM
1 Após termos considerado a Deus nos seus atributos essenciais, devemos elevar o olhar de nossa inteligência à contemplação da beatíssima Trindade. Destarte, os dois Querubins do Propiciatório serão colocados um junto do outro (cf. Êx 25,19-20).
Assim como o Ser é o princípio radical de todos os atrib -
Não Ser Léxico Grego
28 de marçoNÃO-SER NO LÉXICO GREGO É então na tradição grega, depois nos seus prolongamentos cristãos, que o sintagma « não-ser » (mè-on) foi o mais longamente/duradouro empregadoe feito objeto dos mais numerosos comentários; e isto é devido à importância e à diversidade dos empregos de formas verbais de einaï (= ser) na língua grega (Benveniste, Problèmes de linguistique générale, t. I, P. 71), importância que não se encontra nas línguas semíticas. As especulações sobre o ser e o não-ser parecem todas pós-parmenideanas (...)
Notas
- aphthartos
- Brisson & Pradeau (Enéada I, 6) – ascensão (anagoge, anabasis)
- Consolatio III
- Conversão
- Coomaraswamy: le monde est une théophanie
- Crouzel Alma do Mundo
- Da Divisão da Natureza Livro III
- Eckhart Uno
- eklampsis
- epistrophe
- Evangelho de Tomé - Logion 83
- homoios
- hypostasis
- Ivánka: O neoplatonismo
- Laurent: Processão
- Lossky Imago Dei
- methexis
- Montet: OUSIA - EIDOS - IDEA
- Mysterium Trinitatis
- Neoplatonismo em Atenas