Míguez
12. Es preciso que percibamos cada cosa por la facultad cognoscitiva que corresponda; unas por los ojos, otras por los oídos y las demás de la misma forma. Y hemos de pensar, bien, que hay otras cosas que ve la Inteligencia, y que comprender no es escuchar ni ver. ¡Como si pudiese prescribirse que se ve con los oídos o que los sonidos no existen que no se los ve! Pensemos, sin embargo, que los hombres olvidadizos de lo que desde el principio y hasta ahora echan de menos y ansían. (…)
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som etc
akon / ακοή / akoustikos / ακουστικός / akroasis / ἀκρόασις / audição / ouvir / escutar / phone / φωνή / som
gr. ακοή, akon / ἀκρόασις, akroasis = audição, ação de ouvir, escutar
gr. φωνή, phone = som. Segundo Sorabji , Aristóteles e seus comentadores entendem os sentido como dotados de graus de materialização na seguinte ordem: tato, olfato, audição e visão. O conceito de onda acompanha esta desmaterialização dos sentidos. No som, ondas movimentam o ar se fazendo soar para o sentido da audição.
Matérias
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Plotino - Tratado 32,12 (V, 5, 12) — A primazia do Bem, que vem mesmo antes do Belo
14 de junho de 2022, por Cardoso de Castro -
Plotino - Tratado 1,1 (I,6,1) - Que espécies de coisas são belas
18 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroBaracat
1. O belo [kalon] está sobretudo na visão [opsis], mas está também na audição, por conta de combinações [synthesis] de palavras, e está também na música [mousike] de todos os tipos: pois melodias [mele] e ritmos [rythmos] também são belos; há também, para aqueles que se elevam das sensações [aisthesis] ao que é superior, belas ocupações, ações [praxis], hábitos [hexis], conhecimentos [episteme] e ainda a beleza das virtudes [arete] . E se houver alguma ainda anterior a essas, ela (…) -
Grassi: Auto-realização humana e "logos" (I)
23 de março de 2022, por Cardoso de CastroComportamento esquemático dos animais e "abertura para o mundo" do homem
De nossas discussões anteriores nasceram dois grupos de problemas. Com a interpretação do "efeito" artístico de Poe, do "tédio" e "rejeição do natural" de Baudelaire, e da vitória sobre a linguagem racional e prática de Mallarmé, indicamos a tese de que a arte tenta romper o mundo dos fenômenos naturais, empíricos e cotidianos e — segundo as formulações de Rimbaud e Proust, às quais nos referimos — revelar o que de (…) -
Grassi : As aporias da linguagem: som, voz animal, palavra: a experiência da objetividade
23 de março de 2022, por Cardoso de CastroO desenvolvimento multi-facetado do homem, que inclui o conhecimento racional, é atestado pela palavra, principalmente pela palavra poética, numa vasta gama de projetos possíveis. Nossa referência ao que foi dito por artistas tem por finalidade descrever por que meios tentaram eles alcançar a objetividade, através de cuja moldura e tensão o ser humano alcança aos poucos o conhecimento.
Referimo-nos à "abertura ao mundo" do homem que, por um lado, age como premissa para os possíveis (…) -
Grassi : A insuficiência essencial da linguagem.
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro5. A insuficiência essencial da linguagem. O silêncio e o fundamento pictórico da linguagem
Mas, afinal, é a linguagem semântica algo originário?
Toda língua, cujas raízes se encontrem diretamente no primitivo, é puramente semântica; ela não demonstra: ela refere-se ou indica — como a linguagem dos mitos, das religiões, do evangelho (da pregação), das síbilas, dos profetas, dos poetas. "O poeta não consegue fazer poesia antes de ser possuído, de estar fora de si e da razão ter cessado de (…) -
Grassi: Sinais e espírito (I)
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro1. Sinais conscientes e inconscientes
Estamos lidando com a insuficiência da palavra racional e a prominência da palavra indicativa, que se mostrou como expressão pictórica. Podemos, então, concluir que prevalecem a imagem, o sinal, o esquema? Nossa tarefa imediata consiste em investigar o papel que desempenham o sinal e o esquema na vida humana. Consideremos primeiramente o impacto do "sinal", do esquema em nível biológico.
No seu pequeno tratado Sobre os Fantásticos Fenômenos Visuais (…) -
Plotino - Tratado 30,9 (III, 8, 9) — Como o Intelecto contempla
17 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
9. Ese es el carácter de la inteligencia y ésa es también la razón por la cual no es lo primero. Conviene que exista más allá de ella una realidad que ya proclaman los razonamientos precedentes, porque, ante todo, la multiplicidad es posterior a la unidad, y si aquélla es número, ésta es principio del número y principio también de la propia multiplicidad. De la multiplicidad real diremos que es la inteligencia y lo inteligible conjuntamente, y las dos cosas a la vez. Pero, si se (…) -
Barbuy: Pavlovismo como Teoria da Vida
8 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro1. O pavlovismo se apresenta como o último remanescente das interpretações mecânicas da vida. Formulado no estilo e no espírito das teorias mecanicistas do século XIX, não ultrapassa os quadros do positivismo e constitui ainda hoje, como teoria, uma re-exposição do naturalismo científico. Como todo positivismo do século XIX, a teoria de Pavlov pretende ser o resultado de um rigoroso método indutivo, uma interpretação da vida fundada em experiência de laboratório, com a redução da qualidade à (…)
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Plotino - Tratado 22,12 (VI, 4, 12) — Metáforas da orelha, dos olhos, do som e do ar
29 de março de 2022, por Cardoso de CastroIgal
12. Muchas veces, un sonido y una palabra oral transmitidos por el aire son recibidos y percibidos por el oído, y lo mismo ocurriría con otro oído situado en el intervalo: la palabra y el sonido se acercarían hasta él, o mejor todavía, sería el oído el que vendría hasta ellos. De igual modo varios ojos tienen la misma visión y se llenan a la vez del mismo espectáculo, ello aunque el objeto contemplado se halle separado. En uno y otro caso existen unos órganos que son la vista y el (…) -
Plotino - Tratado 28,25 (IV, 4, 25) — Sabe-se que a sensação não pode se fazer sem órgãos (3)
9 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
25. Para ver, y para sentir en general, no basta contener órganos, sino que es preciso que el alma se incline hacia las cosas sensibles. Ahora bien, como el alma del universo se aplica siempre a los seres inteligibles, aun disfrutando del poder de sentir no podría hacer uso de él puesto que se encuentra en una región superior. Nosotros mismos, cuando contemplamos con suma atención a los seres inteligibles, damos al olvido las sensaciones visuales y cualesquiera otras; incluso, la (…) -
Schumacher (GP:40-43) – Adaequatio I
13 de outubro de 2021, por Cardoso de Castronossa tradução
O que capacita um homem a conhecer qualquer coisa que seja sobre o mundo ao seu redor? «Conhecer demanda o órgão ajustado ao objeto», disse Plotino (aC 270). Nada pode ser conhecido sem que haja um «instrumento» na conformação do conhecedor. Esta é a Grande Verdade da adaequatio (adequação), a qual define o conhecimento como adaequatio rei et intellectus: a compreensão do conhecedor deve ser adequada à coisa a ser conhecida.
De Plotino, de novo, vem o famoso dito: «Nunca o (…) -
Plotino - Tratado 31,6 (V, 8, 6) — A verdade é conhecida intuitivamente
15 de junho de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
6. A esto llegaron, en mi opinión, los sabios de Egipto, bien medio de una ciencia exacta, bien de una manera natural. Y así, respecto a las cosas que quieren mostrar con sabiduría, no se sirven de tipos de letras que se desenvuelven en discursos y en proposiciones, representando a la vez sonidos y palabras, sino que dibujan imágenes, cada una de las cuales se refiere a una cosa distinta. Estas imágenes son grabadas en los templos para dar a conocer el detalle de cada cosa, modo que (…) -
Plotino - Tratado 29,5 (IV, 5, 5) — A Audição
13 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
5. En cuanto a la acción de oír, hemos de preguntarnos si es el aire el afectado y si, por ejemplo, el aire situado al lado del cuerpo recibe el primer impulso del cuerpo sonoro, impulso que se transmitirá hasta el oído para culminar en la sensación. Porque podríamos suponer que el medio resulta afectado por accidente, por encontrarse entre el cuerpo sonoro y el oído, con lo cual, si se suprime el medio una vez producido el sonido, como, por ejemplo, a raíz del choque de dos (…) -
Schopenhauer (MVR1:156-158) – corpo e vontade
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroDe fato, a busca da significação do mundo que está diante de mim simplesmente como minha representação, ou a transição dele, como mera representação do sujeito que conhece, para o que ainda possa ser além disso, nunca seria encontrada se o investigador, ele mesmo, nada mais fosse senão puro sujeito que conhece (cabeça de anjo alada destituída de corpo). Contudo, ele mesmo se enraíza neste mundo, encontra-se nele como INDIVÍDUO, isto é, seu conhecimento, sustentáculo condicionante do mundo (…)
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Plotino - Tratado 35,1 (II, 8, 1) — Sobre a perspectiva. Exame de quatro explicações
19 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
1. ¿Cómo se explica que los objetos lejanos parezcan pequeños y que, situados a mucha distancia, semejen encontrarse en un lugar más cercano, en tanto que los objetos próximos se presentan en su tamaño y a la distancia verdadera? ¿Parecerán los objetos lejanos más pequeños a la vista porque la luz quiere reunirse con el ojo y adaptarse a la dimensión de la pupila? Podría suponerse que cuanto más alejada está la materia del objeto visto, tanto más llega al ojo la forma, pero aislada (…) -
Espinosa (E 2, 13): objeto da ideia = corpo
15 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroTomaz Tadeu
Proposição 18. Se o corpo humano foi, uma vez, afetado, simultaneamente, por dois ou mais corpos, sempre que, mais tarde, a mente imaginar um desses corpos, imediatamente se recordará também dos outros.
Demonstração. A mente (pelo corol. prec.) imagina um corpo qualquer porque o corpo humano é afetado e arranjado pelos traços de um corpo exterior da mesma maneira pela qual ele foi afetado quando algumas de suas partes foram impelidas por esse mesmo corpo exterior. Mas (por (…) -
Plotino - Tratado 41,2 (IV, 6, 2) — Percepção e outros sentidos
14 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
2. ¿Cómo, si no es así, se produce la sensación? Digamos que se refiere en realidad a objetos que ella no posee, porque es propio de toda facultad del alma no sufrir impresiones sino utilizar su poder con objetos para los que esté dispuesta. En este sentido, puede distinguirse perfectamente por el alma el objeto visible del objeto sonoro, lo cual no sería posible si ambos fuesen improntas. Y no lo son, sin duda alguna, como tampoco afecciones o pasiones del alma, sino actos (…) -
Grassi: Sinais e espírito (II)
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro2. A "Signatura" dos fenômenos: a definição de J. Boehme da esfera "Espiritual"
Referimo-nos à tese de Muller de que a lei da causalidade (causa e efeito) é inadequada a uma explicação do fenômeno da vida, isto é, da função dos seus órgãos. Segundo o ponto de vista de Muller, os órgãos vivos só revelam as "formas" que são peculiares à vida. Isto leva à conclusão de que o ser vivo, e portanto também o homem, não pode transcender o mundo dos fenômenos; e que permanece fechado na estrutura (…)