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Hércules / Héracles / Hercules / Herakles / Ἡρακλῆς
O Hino homérico a Héracles, 1-8, em apenas nove versos, nos traça o destino completo do herói incomparável:
É a Héracles, filho de Zeus, que vou cantar,
ele que é de longe o maior dentre os que habitam a terra.
Aquele a quem Alcmena, na Tebas de belos coros, deu à luz, após unir-se ao Crônida de sombrias nuvens.
Errou e sofreu, primeiro, sobre a terra e no mar imensos; em seguida triunfou, graças à sua bravura, e, sozinho, executou tarefas audaciosas e inimitáveis.
Agora, habita feliz a bela mansão do Olimpo nevoso e tem por esposa a Hebe de lindos tornozelos. [Junito Brandão]
The reference [in
Plotino - Tratado 27,27 (IV, 3, 27) — A memória pertence à alma] is to Odyssey 11. 601ff., where the shade of Heracles in Hades is distinguished from Heracles himself, who is with the gods: cf. I, 1. 12. 31ff. The passage had been recognised since Aristarchus as a later interpolation, but
Plotinus was not aware of this (he was not a scholar), or ignored it. His philosophical explanation had earlier forerunners, the ultimate source of which may be in the Old Academy or post-Platonic Pythagoreanism. See
Plutarch De facie in
orbe lunae 944F-945A with the note of H. Cherniss ad loc. (Moralia, Loeb edition vol. 12); F.
Cumont Lux Perpetua (Paris 1949) 189-91: H. J. Blumenthal op. cit. 86; and the latest and most thorough examination by J. Pepin, “Heracles et son reflet dans le Neoplatonisme” in Le Neoplatonisme (Paris 1971) 167— 99. [ArmstrongE4:121]
Nous suivons ici
Ficin qui a été conduit par la liaison des idées à sous-entendre in caelis, en sorte qu’il faut placer Hercule dans quatre régions, dans l’enfer, sur la terre, dans le ciel et dans le monde intelligible. Creuzer approuve l’interprétation de Ficin. Taylor, au contraire, en a adopté une autre; il traduit : « And Hercules, indeed [when in Hades] may speak of his own fortitude; but in the intelligible world, he will consider these things as trifling, being transfered into a more sacred place. » [
BouilletE2 :Nota;
Plotino - Tratado 27,32 (IV, 3, 32) — Isto que se lembram as almas; a sua saída do corpo (2)
Matérias
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Plotino - Tratado 27,32 (IV, 3, 32) — Isto que se lembram as almas; a sua saída do corpo (2)
14 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
32. ¿Y cómo recordamos a nuestros amigos, a nuestros hijos y a nuestra mujer? ¿Cómo también recordamos a nuestra patria y todo lo que un hombre inteligente puede recordar sin que el hecho resulte insólito? Digamos que el alma (inferior) recuerda con algún sentimiento, cosa que no ocurre al hombre, insensible en muchos de sus recuerdos. Porque, tal vez al principio el hombre experimente alguna emoción, junto con sus recuerdos; en tal caso, el alma superior misma podrá experimentar (…)
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Cassirer: A CRISE NO CONHECIMENTO DO HOMEM SOBRE SI MESMO
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro
Antropologia Filosófica Ernst Cassirer Trad. Vicente Felix de Queiroz Editora Mestre Jou 1972
Parece ser universalmente admitido que a meta mais elevada da indagação filosófica é o conhecimento de si próprio. Em todos os conflitos travados entre as diferentes escolas filosóficas, este objetivo permaneceu invariável e inabalado: revelou-se o ponto de Arquimedes, o centro fixo e imutável, de todo pensamento. Nem mesmo os mais céticos pensadores negaram a possibilidade e a necessidade do (…)
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Plotino - Tratado 27,14 (IV, 3, 14) — As almas são o ornamento do mundo
2 de abril de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
14. Este mundo nuestro se ilumina con muchas luces, adornado como está de muchas almas. Además de su primera ordenación, acoge en sí mismo otros muchos mundos que provienen de los dioses inteligibles y de esas inteligencias que le dan las almas. Así es posible interpretar el mito siguiente: Prometeo modeló una mujer, a la que los otros dioses llenaron de adornos; Afrodita y las Gracias aportaron algún don e, igualmente, cada uno de los demás dioses, por lo que muy justamente se la (…)
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Cassirer: A CRISE NO CONHECIMENTO DO HOMEM SOBRE SI MESMO (4)
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro
Em 1754, Denis Diderot publicou uma série de aforismos intitulada Pensées sur l’interprétation de la nature. Neste ensaio declarava que a superioridade da matemática no domínio da ciência já não é incontestada. A matemática, asseverava, alcançou tão alto grau de perfeição que já não é possível nenhum progresso; daqui por diante, permanecerá estacionária.
Nous touchons au moment d’une grande révolution dans les sciences. Au penchant que les esprits me paroissent avoir à la morale, aux (…)
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Guthrie – Ennead I, 1 (53): estrutura do tratado
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 1: Distinções psicológicas na alma
Capítulo 2: A alma como um agregado composto A alma não é essência
Capítulo 3: A alma usa o corpo como instrumento Separação da alma do corpo Relação primitiva entre alma e corpo
Capítulo 4: Consequências da mistura de alma e corpo Mistura de alma e corpo Hipóteses aristotélicas consideradas
Capítulo 5: O organismo vivente Refutação da teoria das emoções Nem todas as afeições comum para alma e corpo Desejo, não simultâneo com apetite (…)
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Plotino - Tratado 53,12 (I, 1, 12) — Isso que somos e isso que somos responsáveis (3)
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
traduzindo MacKenna
12. Mas se a Alma é sem pecado, como podem haver expiações? Aqui certamente há uma contradição; por um lado a Alma está acima de toda culpa; por outro, ouvimos de seu pecado, sua purificação, sua expiação; está condenada ao mundo inferior, passa de corpo em corpo.
Podemos qualquer visão a vontade: elas são facilmente reconciliáveis.
Quando falamos da Alma sem pecado, fazemos Alma e Alma-Essencial uma única coisa: é a simples Unidade indivisível.
Por Alma sujeita (…)
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Apólogo de Pródico de Ceos
9 de setembro, por Cardoso de Castro
Originalmente publicado em Seara Nova, revista de doutrina e crítica. Lisboa, ano XII, n. 344,25 de maio de 1933, p. 120-21. Assinado com o pseudônimo Marcos
Eis como Clariel, meu mestre, traduziu o apólogo de Pródico de Ceos:
Da margem do rio, que se recortava cadenciadamente sobre as águas tranquilas, partiam dois caminhos. O efebo hesitava: um deles, liso e claro, desenrolava-se sobre a planura à sombra das acácias e dos plátanos; e, dourando-se ao sol nascente, pairava sobre ele um (…)
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Pessoa (LD:PLV80/149) – homem
12 de agosto de 2020, por Cardoso de Castro
Muitos têm definido o homem, e em geral o têm definido em contraste com os animais. Por isso, nas definições do homem, é frequente o uso da frase “O homem é um animal...” e um adjectivo, ou “O homem é um animal que...” e diz-se o quê. “O homem é um animal doente”, disse Rousseau, e em parte é verdade. “O homem é um animal racional”, diz a Igreja, e em parte é verdade. “O homem é um animal que usa de ferramenta”, diz Carlyle, e em parte é verdade. Mas estas definições, e outras como elas, são (…)
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Plotino - Tratado 27,29 (IV, 3, 29) — A memória depende da faculdade representativa (2)
14 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
29. ¿Atribuiremos la memoria a la facultad de sentir y afirmaremos en tal sentido que la memoria y la facultad de sentir son una y la misma cosa? Si la imagen de Hércules, tal como se decía, es capaz de recordar, tendremos que hablar de dos facultades de sentir y, en todo caso, si la memoria y la sensación son cosas diferentes, habrá que contar con dos memorias. Si la memoria y la facultad de sentir son una y la misma cosa, dado que hay una memoria de nuestros conocimientos habrá (…)
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Plotino - Tratado 27,27 (IV, 3, 27) — A memória pertence à alma
14 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
27. Nos preguntamos ahora: pero, ¿a qué alma? ¿Nos referimos acaso al alma divina, según la que somos nosotros mismos, o esa otra alma que nos viene del universo? Diremos, en efecto, que cada una de estas almas tiene recuerdos, algunos de los cuales son particulares, mientras otros son comunes. Una vez que las almas se unen, ya los recuerdos se dan conjuntamente; pero cuando aquéllas vuelven a separarse, cada una de las almas se llena de sus propios recuerdos, aunque conserve además (…)