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Fernandes (SH:52) – transparência do ser?
domingo 8 de setembro de 2024, por
Mas... por que seria o Ser “absolutamente transparente” ?! A noção de “transparência absoluta” lembraria ao leitor alguma coisa? Por “acaso” não seria sempre, necessariamente, aquilo “através do que” qualquer outra coisa, seja o que for (exceto, obviamente, a própria transparência absoluta), poderia ser a “outra coisa” que ela for, o ente que ela for, pressupondo, portanto, alguma não-transparência, ou opacidade? E agora pergunte-se pelo que, em sua vida, tem precisamente essa característica e certamente lhe ocorrerá: a consciência. Quando pensamos que ela se obscurece, sempre nos enganamos: não é ela que se obscurece, mas a ideia mental (inconsciente) de seu “possuidor” (Ver Filosofia da Consciência, Sec. 3.2: “Um Mito: O Jogo de Luz”.) Pois é esta a natureza do Ser enquanto Ser: Consciência (com maiúscula!), em si mesma. Pudera! O que teria sobrado para que Ele fosse?!
Ver online : Sergio L. C. Fernandes
FERNANDES, Sérgio L. de C.. Ser Humano. Um ensaio em antropologia filosófica. Rio de Janeiro: Editora Mukharajj