Ferreira dos Santos
“Ainda há em algumas partes povos e rebanhos; mas não entre nós, meus irmãos; entre nós há Estados.
Estado? Que é isso? Vamos! Abri os ouvidos, porque eu vos vou falar da morte dos povos.
Estado chama-se o mais frio dos monstros frios. É frio também quando mente com aquela mentira rasteira que sai de sua boca: ‘Eu, o Estado, sou o Povo’.
Mentira! Criadores foram os construtores de povos, os que suspenderam sobre eles uma fé e um amor; serviram assim à vida. (…)
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Friedrich Nietzsche
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Nietzsche (AFZ:) – o Estado
10 de maio de 2020, por Cardoso de Castro -
Nietzsche: “o agente” é uma ficção acrescentada à ação
10 de fevereiro de 2020, por Cardoso de CastroPaulo César de Souza
— Mas voltemos atrás: o problema da outra origem do “bom”, do bom como concebido pelo homem do ressentimento, exige sua conclusão. — Que as ovelhas tenham rancor às grandes aves de rapina não surpreende: mas não é motivo para censurar às aves de rapina o fato de pegarem as ovelhinhas. E se as ovelhas dizem entre si: “essas aves de rapina são más; e quem for o menos possível ave de rapina, e sim o seu oposto, ovelha — este não deveria ser bom?”, não há o que objetar a (…) -
Nietzsche: Il faut un but
16 de maio de 2009, por Cardoso de CastroIl y a une force morale prodigieuse, mais il n’y a plus de but; où toute la force pourrait être utilisée.
Tous les buts sont détruits. Il faut que les hommes s’en assignent un. C’était une erreur de croire qu’ils en possèdent un : ils se les sont tous donnés. Mais les conditions premières pour tous les buts d’autrefois sont aujourd’hui détruites.
La science montre le cours à suivre, mais non pas le but : elle pose cependant les conditions premières auxquelles le nouveau but devra (…)