Míguez
1. ¿Es el ser [ón] algo diferente de la sustancia [ousia]? ¿Deberá considerársele como algo privado de las demás cosas, y a la sustancia como algo que se presenta con las demás cosas, el movimiento, el reposo, la identidad y la diferencia, que son como los elementos de ella? ¿Es la sustancia un conjunto en el que se incluyen el ser, el movimiento y cualquier otra cosa? El movimiento será entonces un ser por accidente; pero, ¿es también sustancia por accidente o es algo que completa (…)
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estado etc
stasis / στάσις / stásis / estasis / stare / ἵστημι / hístemi / histemi / peristatikos / circunstâncias / κατάστασις / katastasis / katastase / κατάσταση / estado / αρχέγονη κατάσταση / estado primordial / sthana / sthâna / estado de vigília / estado de sonho / estado de sono profundo / hsin / estado de consciência / wu-hsin / não-forma / não-mente / wu-nien / não-pensamento / não-consciência / post mortem / visrama / estado da mente / state of mind / état d’esprit
gr. στάσις, stásis (he): estar, estado. Derivado do verbo gr. ἵστημι, histemi: pôr, colocar. Esse termo indica imobilidade, permanência, continuidade. Opõe-se a kinesis, movimento.
Karl Renz
P: Isso que é chamado de iluminação é outro estado da mente?
K: Tem que ser mente porque é diferente. O que quer que seja diferente é mente, iluminação é diferente da não-iluminação. Não-iluminado ou iluminado: isto é mente.
P: Amor e paz são outro estado da mente?
K: Todo estado é um estado da mente. Aonde quer que chegues, o estado de com-ciência [awareness], o estado de qualquer coisa, tudo é estado da mente. Estados Unidos da Mente. [risada]
P: Então, não importa este estado ou aquele estado. Um estado é menos sofrimento….
K: É mais ou menos sofrimento, mais ou menos desconforto. Conforto é a sua natureza e conforto significa que não há ninguém que precise de nada. Há uma satisfação em si, o próprio Sat. Há satisfação por natureza que nunca pode ser alcançada. Isso não é um estado. Isso é o que és. Mas todo estado que podes experienciar é uma experiência de desconforto. O conforto nunca pode ser experienciado e nunca pode ser alcançado, tudo o que se pode alcançar é desconforto. Isto é maravilhoso! Tudo isto é desconforto e mais ou menos desconforto ainda é desconforto. Hás de ser o que és em mais desconforto ou menos desconforto, o que és de qualquer maneira. No inferno e no céu és, mas isso, que és, não se torna céu ou inferno. Nada disso pode tornar-te menos ou mais o que és. Não és menos no inferno ou mais no céu. Ambos estão aí porque ‘és’, mas não és por causa do céu ou do inferno. Até céu é desconforto. [AM I - I AM]
Ananda Coomaraswamy
Axiochus confundía la «inconsciencia» con este estado [post mortem] (cf. Axiochus 370, 226a); Maitreyi fue bendecida por la palabras de Yajñavalkya – na pretya sanjña’sti (Brhadaranyaka Upanishad II.4.12). Cf. Samyutta Nikaya III.105 – la herejía de Yamaka de que «liberado» significa «aniquilado», aunque ditth’eva dhamma, tathagata, no es saccalo thethato, sino anupalabhiyamano aquí y ahora, y mucho más post mortem. Samyutta Nikaya II.116 sigs. – ni hoti ni nahoti ni ninguna combinación de éstos. Majjhima Nikaya I.137, 140 «Perversamente, vanamente, falsamente, y contra el hecho de que se me acusa de ser un extraviador y un enseñador de la finalización, destrucción y no-entidad de lo que realmente es» (sato satassa = to ontos on = ser real); hay aquí un juego sobre el doble significado de la palabra venayika, (1º) extraviador, destructor (a saber, de la herejía del Ego, pero no de lo que«realmente es») y (2º) conductor, guía, como en Majjhima Nikaya I.386, y similarmente en Samyutta Nikaya III.110 sig.
Ver Brhadaranyaka Upanishad IV.5.1 (el temor de Maitreyi); Katha Upanishad I.20.22 (inclusive los Dioses tenían dudas sobre esto, «¿Es, o no es», después de fallecer?); Chandogya Upanishad VIII.5.3, VIII.9.1. «Sin embargo, sería impropio decir de un Buddha que después de la muerte “Él no conoce, no ve”» (D. II.68). Su naturaleza no puede ser expresada por ninguna antítesis ni combinación de los términos «Es» o «No es». Él «es», pero no en un «lugar» (Milinda Panho 73). También, como Migr. 183, Él «no se muestra en ninguna parte–no puede ser señalado». A deiktos (no se muestra) corresponde a A.Anguttara Nikaya III.2.4 anadistah. [AKCHB ]
Cf. el sánscrito jagat, «lo que se mueve», es decir, el mundo. Sin embargo, debe observarse que la moción incluye el «reposo», el cual no es la misma cosa que la «inmutabilidad», sino sólo una moción potencial y temporalmente inhibida; para no mencionar que las cosas «en reposo» no están por ello exentas de cambio y de alteración. Como dice Aristóteles, «La Naturaleza es el principio (o el origen ) tanto del reposo como de la moción», que están ambos «en el tiempo» (Física 8.3, 253 B + 6.8, 239 A, 4.12, 221 B) y que son imposibles en el «ahora» (ídem 6.3, 234 A): y nuestro interés presente está en esta «Naturaleza» atemporal (la diaonia phoysis de Platón, Timeo 38 B) en tanto que se distingue de sus manifestaciones temporales, distinción que es la que hay entre el estasis de lo que es y la moción-y-reposo de las cosas que devienen. Esta distinción se hace ya en RV. 1.115.1 donde el Sol es el Sí mismo (el principio) de «todo lo que está en movimiento o en reposo» (jagatas tasthusas-ca). Siguiendo a Aristóteles, Santo Tomás (Sum. Theol. 1.10.4 y 3) señala también que el tiempo «no sólo mide la moción, sino también el reposo». [AKCTE :Nota]
René Guénon
Deixando momentaneamente de lado o quarto estado, sobre o qual voltaremos adiante, diremos que os três primeiros são: o estado de vigília, que corresponde à manifestação grosseira; o estado de sonho, que corresponde à manifestação sutil; o estado de sono profundo, que é o estado "causal" e informal. A estes três estados, acrescenta-se às vezes um outro, o da morte, e mesmo um outro ainda, o do desvanecimento extático, considerado como intermediário (sandhya) entre o sono profundo e a morte, assim como o sonho é intermediário entre a vigília e o sono profundo. Entretanto, estes dois últimos estados, em geral, não são enumerados à parte, pois não são essencialmente distintos do sono profundo, estado extra-individual em realidade, como já explicamos, e no qual o ser penetra igualmente na não-manifestação, ou ao menos no estado informal, sendo que a "alma viva (jivatma) retira-se para o seio do Espírito Universal (Atma) pela via que conduz ao centro mesmo do ser, aonde está a morada de Brahma". [GuenonHDV ]
Frithjof Schuon
No Vedanta, Atma revela três grandes véus (ou "invólucros" = Koshas), que correspondem de modo analógico, se os prefigurarmos causativamente, aos estados de vigília, de sonho e de sono profundo. Esses véus ou estados são Vaishwanara, Taijasa, Prajna: eles velam a Realidade incondicionada e inefável, Turtya, que no microcosmo humano será a Presença divina no fundo do coração. Esta realidade ou este quarto "estado" em sentido ascendente é o Superser, ou Atma em si; dele se diz que não é "nem manifesto (vyakta), nem não-manifesto (avyakta)", e isso exige uma importante precisão, que aqui está.
Algumas considerações sobre a relação entre o estado de sonho e o estado de vigília se impõem aqui, pois alguns contestarão que a visão do sonho concerne ao ego do estado de vigília. Com efeito, alguns vedantistas modernos sustentam que os dois estados em questão não têm nenhuma relação um com o outro, que o ego do sonho não é de forma alguma o da vigília, que os dois estados constituem sistemas fechados e que é abusivo tomar a consciência desperta como ponto de referência em relação à consciência onírica e que, consequentemente, esta não é, de forma alguma, inferior ou menos real do que aquela. [SchuonEPV]
Suzuki
A ideia é que quando foram feitos todos os esforços para realizar alguma tarefa e se está finalmente exausto e no fim de sua energia, você desiste no que se refere à sua consciência. Na verdade, porém, sua mente inconsciente ainda está intensamente empenhada no trabalho e, antes que você se dê conta, o trabalho já está feito. “O momento crítico do homem é a oportunidade de Deus.” Este é o verdadeiro significado de “cumprir a tarefa pela não-mente”. Mas há também uma construção filosófica da ideia de o Buda ter uma não-mente. Pois, de acordo com a filosofia zen, todos nós somos dotados da natureza de Buda, da qual provém o Prajna, iluminando todas as nossas atividades, mentais e físicas. A natureza de Buda atua do mesmo modo como o sol irradia calor e luz, ou como o espelho reflete tudo o que é posto diante dele, quer dizer, inconscientemente, com uma “não-mente”, wu-hsin (no sentido adverbial). Por isso se declara que fo wu hsin , “Buda é o Inconsciente”, ou “por estado de Buda se entende o Inconsciente”. Filosoficamente falando, portanto, não há necessidade de esforços especiais de consciência; na verdade, eles são obstáculos para se atingir o estado de Buda. Já somos Budas. Referir-se a qualquer espécie de realização é uma profanação e, logicamente, uma tautologia. “Ter uma não-mente” ou “apreciar o Inconsciente” significa, portanto, estar livre de todos esses esforços artificiais, auto-criados e que visam a uma proteção excedente. Mesmo este “ter” ou este “apreciar” contrariam o wu-hsin. [SuzukiDZNM ]