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Atualmente, pensa-se que qualquer abordagem filosófica deve começar com considerações sobre a teoria do conhecimento. Todavia, a epistemologia deve, no máximo, servir como uma conclusão. O instigador desse preconceito epistemológico moderno, Kant, nada mais fez com sua Crítica do que concluir a época histórica que começou com a filosofia barroca da natureza. E sua Crítica se refere imediatamente apenas à filosofia daquela época. A revolução copernicana de Copérnico, que (…)
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Rosenzweig, Franz
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Rosenzweig (Cahiers:59-61) – epistemologia
12 de maio, por Cardoso de Castro -
Rosenzweig (Cahiers:52-55) – método do novo pensar
12 de maio, por Cardoso de Castrodestaque
O método original do novo pensamento é baseado na temporalidade, em todos os três livros [da Estrela da Redenção], mas isso aparece mais claramente no segundo livro, o coração do volume e, portanto, da obra como um todo, no livro da revelação presente. O método de pensamento que formou toda a filosofia até agora dá lugar ao método da linguagem. O pensamento é atemporal, e quer ser assim; ele busca unir mil relações em um único golpe, e o que é definitivo, o objetivo, é para ele o (…) -
Rosenzweig (Cahiers:48-52) – o tempo
12 de maio, por Cardoso de Castrodestaque
[...] Os eventos não acontecem no tempo, mas o próprio tempo é o evento. A sucessão dos três livros no primeiro volume foi completamente fortuita; qualquer uma das outras quatro possibilidades teria sido igualmente aceitável. A essência não quer ter nada a ver com o tempo. Mas no segundo volume, a sucessão não só é importante, como também é o que há de mais importante nessa parte da obra. Enquanto o pensamento tradicional colocava o problema de saber se Deus é transcendente ou (…) -
Rosenzweig (Cahiers:47-48) – A experiência. Tema do Livro II da "Estrela da Redenção"
12 de maio, por Cardoso de CastroA experiência não reconhece objetos de forma alguma; ela se lembra, sente, espera e teme. No máximo, é o conteúdo da experiência que poderia ser entendido como um objeto, mas então seria precisamente um entendimento e não o conteúdo em si, porque não me lembrarei dele como meu próprio objeto: isso nada mais é do que um preconceito que, nos últimos três séculos, quis que o "eu" estivesse presente em todo conhecimento. Assim, por exemplo, eu não poderia ver uma árvore sem que "eu" a visse. De (…)
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Rosenzweig (Cahiers:47) – o paganismo
12 de maio, por Cardoso de CastroO paganismo não é, de forma alguma, um espantalho vulgar que, em termos de filosofia da religião, levaria os adultos de volta aos seus medos infantis; no entanto, é assim que ele tem sido usado pela ortodoxia nos séculos passados e, curiosamente, como também é usado por Max Brod em sua recente e conhecida obra. O paganismo, por outro lado, é nada mais e nada menos do que a verdade em sua forma elementar, invisível e não revelada, é claro. Assim, onde quer que não seja elementar, mas inteiro, (…)
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Rosenzweig (Cahiers:43-47) – Tema do Livro I da "Estrela da Redenção"
12 de maio, por Cardoso de Castrodestaque
[...] Essa maneira de reduzir as experiências do mundo e de Deus ao eu, ou de "fundamentá-las" no eu que faz essas experiências, ainda é tão óbvia para o pensamento acadêmico que ele simplesmente não levaria a sério alguém que, não acreditando nesse dogma, preferisse reduzir sua experiência do mundo... ao mundo, e sua experiência de Deus... a Deus. Esta filosofia acadêmica considera a redução em geral como um processo tão óbvio que, quando se dá ao trabalho de queimar esse tipo de (…) -
Rosenzweig (SR:II-1) – Criação ou o fundamento perpétuo das coisas
20 de março de 2022, por Cardoso de CastroSegunda parte: A via ou o mundo constantemente renovado Primeiro Livro: CRIAÇÃO OU O FUNDAMENTO PERPÉTUO DAS COISAS O Criador A potência Arbitrário e necessidade O Islã: a religião da razão A criatura O nada Providência e existência O Islã: a religião da necessidade Gramática do logos (a linguagem do conhecimento) Fronteiras das matemáticas Lei da gramática Radical Atributo Coisidade Singularidade Objetividade Realidade Processo Relação Forma realizada Lógica da Criação Ser e ser-criado A (…)
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Rosenzweig (SR:I-3) – O homem e seu si mesmo, ou metaética
20 de março de 2022, por Cardoso de CastroPrimeira parte: Os elementos ou o perpétuo pré-mundo Terceiro Livro: O HOMEM E SEU SI MESMO OU METAÉTICA Psicologia negativa Do método Próprio (Eigenheit) do homem Palavra-origem Signo Vontade humana Signo Autonomia do homem Signo O Ethos heróico Linhas da vida Leis do mundo O homem antigo Ásia: o homem sem trágico A Índia A China Idealismo primitivo O herói trágico Gilgamesh A tragédia antiga Psyche Conceitos estéticos fundamentais: fundo (Gehalt) O homem solitário
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Rosenzweig (SR:I-1) – Deus e seu Ser ou Metafísica
20 de março de 2022, por Cardoso de CastroPrimeira parte: Os elementos ou o perpétuo pré-mundo PRIMEIRO LIVRO: DEUS E SEU SER OU METAFÍSICA As duas vias Em direção ao método Natureza divina Palavra-origem Signo Liberdade divina Signo Vitalidade (Lebendigkeit) do Deus Palavras-origens Signo O Olimpo mítico Asia: o Deus não mítico A China Ateísmo primitivo Princípios estéticos fundamentais: forma externa Crepúsculo dos Deuses
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Rosenzweig (SR:I-2) – O mundo e seu sentido ou metalógica
20 de março de 2022, por Cardoso de CastroPrimeira parte: Os elementos ou o perpétuo pré-mundo Segundo Livro: O MUNDO E SEU SENTIDO OU METALÓGICA Cosmologia negativa Sobre o método Ordem do mundo Palavra-origem, signo Plenitude do mundo Signo Realidade do mundo Signo O cosmos plástico Cosmologia antiga Platão e Aristóteles A polis Oikoumene Sofistas Ásia: o mundo não plástico A Índia A China Fenomenalismo primitivo Conceitos estéticos fundamentais: forma interna O sono do mundo homem solitário