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Hamsa

terça-feira 30 de abril de 2024

  

BESTIÁRIO — HAMSA

VIDE: Ovo do Mundo, Pássaros


René Guénon: A TERRA DO SOL

También está la figura de otra ave, más difícil de interpretar exactamente, la cual ocupa quizá el lugar del signo de Libra, pero cuya posición se encuentra, en todo caso, mucho más próxima del Polo que del Zodiaco, pues una de sus alas corresponde inclusive a las estrellas de la Osa Mayor, lo cual, según lo que decíamos anteriormente, no podría en suma sino confirmar esa suposición. En cuanto a la naturaleza de esta ave, se encaran dos hipótesis: la de una paloma, que en efecto podría tener cierta relación con el simbolismo del Graal, y la de una oca o, diríamos más bien, de un cisne que empolla el "Huevo del Mundo", es decir, un equivalente del Hamsa hindú; a decir verdad, esta segunda hipótesis nos parece muy preferible, pues el símbolo del cisne está estrechamente vinculado con el Apolo hiperbóreo, y ello hasta de modo más especial según el aspecto que aquí hemos considerado, ya que los griegos hacían de Cicno el hijo de Apolo y de Hiria, es decir, del Sol y de la "tierra solar", pues Hiria no es sino otra forma de Siria, de modo que siempre se trata de la "isla sagrada", y sería harto sorprendente que en su representación no se encontrase el cisne [1].


Simbolismo Charbonneau-Lassay  : Bestiário de Cristo

Símbolo originários dos países nórdicos, um dos primeiros de sua arte emblemática nascente, se mostra por toda parte como o confidente do pensamento destes primitivos e a graciosa expressão de sua crença em um Ser Superior e luminoso, mestre do mundo e pais de sua raça.

Em diferentes utensílios é representado, às vezes combinado com um disco solar, em que se posicionam na extremidade dos raios emitidos pelo disco solar, como distribuidores de graças.

Entre os gregos entrou em várias estórias de sua Mitologia Grega (v. Kyknos). Servidor de Apolo, deus do Sol, para o transportar, para o glorificar, simbolizou o divino poder que conduz em cada primavera a pura luz solar e doçura à terra, e que por outro lado aporta ao espírito, à alma do homem, o dom divino da luz intelectual.

Sob a forma de um cisne, Zeus se enamorou da princesa Leda, de onde nasceram Castor e Pólux, de um ovo milagroso de onde saíram as crianças.

Na emblemática cristã, esta imagem da princesa e do cisne aparece sobre alguns objetos cristãos, o que levou Clemente de Alexandria   a criticar o uso desta representação. Entretanto os cristãos coptos mantiveram a representação em suas igrejas. Para os escandinavos, Jesus, filho de Maria, não foi provavelmente o primeiro cristo que foi associado ao cisne. Este cisne branco evocava o pensamento do verdadeiro Cristo em sua Transfiguração, quando se mostrou “branco como a neve”.

Assim o cisne ficou como o emblema da pureza, por seu gosto por águas limpas, sua plumagem mais branca, assim como emblema da castidade, a qual somente o Cristo Jesus é o único arquétipo integral, absoluto.

O cisne tomou também lugar na série de emblemas que figuram o Cristo conduzindo ao céu as almas salvas por ele. Neste simbolismo se reconhece a “via da salvação”, da marcha para a vida bem-aventurada, em duas fase sucessivas: primeiro a travessia do “mar deste mundo”, pela alma fiel, depois sua ascensão para o “reino celeste”. Quando simboliza a primeira destas “condutas”, o cisne partilha o papel do delfim (v. Peixes).

A segunda “conduta” se refere à ascensão da alma para o céu, em dois tempos diferentes e sucessivos: primeiro o Cristo inspirando por sua graça o espírito ao fiel, elevando e mantendo assim seus pensamentos mais altos que a terra durante o curso da vida terrestre; em fim, a morte liberadora vindo quebrar as ligações corporais da alma, o Cristo, a atraindo ao céu e a recebendo para aí estabilizá-la na eterna segurança. Para esta ascensão da alma levada pelo Cristo ao reino celeste, os simbolistas encontraram na mitologia clássica uma imagem alegórica: A história da ninfa Camarina chamada pelos deuses que enviaram um cisne para conduzi-la (mito ligado a história da Sicília).


NOTAS:


Ver online : René Guénon


[1La relación así establecida entre las dos figuras: el Hamsa y el Gáruda, es también muy normal, pues ocurre incluso que ambas se reúnan en la de una sola ave, en la cual parece que haya de verse el origen primero del águila bicéfala heráldica, aunque ésta aparezca más bien como un doble Gáruda, pues el ave Hamsa-Gáruda tiene, naturalmente, una cabeza de cisne y otra de águila.