Ladies and Gentlemen, I should like now to talk in more detail about the central concept of sociology, the concept of society. As you may know, a number of sociologists consider that this term is no longer usable. The first thing to be said is that if you expect me to follow the custom of many other disciplines and offer you a definition of the term ‘society’, you will find yourselves bitterly disappointed, and not because I believe myself incapable of formulating such a definition. In the (…)
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Escola de Frankfurt
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Adorno (IS) – a sociedade
8 de setembro, por Cardoso de Castro -
Benjamin (AH) – progresso
6 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroHá um quadro de Klee intitulado Angelus Novus. Representa um anjo que parece preparar-se para se afastar de qualquer coisa que olha fixamente. Tem os olhos esbugalhados, a boca escancarada e as asas abertas. O anjo da história deve ter esse aspecto. Voltou o rosto para o passado. A cadeia de fatos que aparece diante dos nossos olhos é para ele uma catástrofe sem fim, que incessantemente acumula ruínas sobre ruínas e lhas lança aos pés. Ele gostaria de parar para acordar os mortos e (…)
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Benjamin (CR) – capitalismo
6 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroContudo, três traços já podem ser identificados na estrutura religiosa do capitalismo. Em primeiro lugar, o capitalismo é uma religião puramente cultural, talvez até a mais extremada que já existiu. Nele, todas as coisas só adquirem significado na relação imediata com o culto; ele não possui nenhuma dogmática, nenhuma teologia. Sob esse aspecto, o utilitarismo obtém sua coloração religiosa. Ligado a essa concreção do culto está um segundo traço do capitalismo: a duração permanente do culto. (…)
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Benjamin (OAERT) – A OBRA DE ARTE NA ERA... (a fotografia)
6 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroA controvérsia travada no decurso do século XIX, entre a pintura e a fotografia relativamente ao valor artístico dos seus produtos, parece hoje dúbia e confusa. Mas isto não invalida o seu significado, podendo mesmo sublinhá-lo. De facto, essa controvérsia foi expressão de uma transformação na história mundial, de que nenhum dos intervenientes teve consciência. Na medida em que a era da reprodutibilidade técnica da arte a desligou dos seus fundamentos de culto, extinguiu para sempre a (…)
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Horkheimer (ER:28-32) – razão instrumental
3 de novembro de 2021, por Cardoso de Castroportuguês
O autointeresse, no qual certas teorias do direito natural e filosofias hedonistas tentaram colocar maior ênfase, era tomado apenas como um desses conhecimentos, enraizado na estrutura objetiva do universo e, portanto, formando parte do sistema de categorias como um todo» Na era industrial, a ideia de autointeresse ganhou pouco a pouco a dianteira e, por fim, suprimiu os outros motivos considerados fundamentais para o funcionamento da sociedade; essa atitude foi dominante nas (…) -
Horkheimer (ER:98-103) – o ego abstrato
3 de novembro de 2021, por Cardoso de Castroportuguês
O ser humano, no processo de sua emancipação, compartilha o destino do resto do seu mundo. A dominação da natureza envolve a dominação do homem. Cada aspecto niilista. A subjetivação, que exalta o sujeito, natureza externa, humana ou não-humana, como para fazê-lo deve subjugar a natureza em si mesmo. A dominação torna-se “interiorizada” por si mesma. O que geralmente é indicado como um objetivo — a felicidade do indivíduo, a riqueza e a saúde — ganha significação exclusivamente a (…) -
Habermas (CI:212-213) – ciências e linguagem
2 de novembro de 2021Peirce incentivou a auto-reflexão das ciências naturais, Dilthey a das ciências do espírito; ambos até um ponto em que os interesses orientadores do conhecimento se tornaram palpáveis. A pesquisa empírico-analítica é a continuação sistemática de um processo cumulativo de aprendizagem, o qual se exerce, ao nível pré-científico, no círculo funcional do agir instrumental. A investigação hermenêutica dá uma forma metódica a um processo de compreensão entre indivíduos (e da compreensão de si) (…)
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Habermas (TCI:51-52) – Gehlen e a técnica
2 de novembro de 2021Se o fenômeno a que Marcuse liga a sua análise de sociedade, a saber, a peculiar fusão de técnica e dominação, de racionalidade e opressão, não pudesse interpretar-se de outro modo a não ser supondo que no a priori material da ciência e da técnica se oculta um projecto de mundo determinado por interesses de classe e pela situação histórica, um «projecto», como Marcuse diz, seguindo o Sartre fenomenológico — então, não podería pensar-se uma emancipação sem uma revolução prévia da própria (…)
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Habermas (TCI:108-111) – cientificização da política
2 de novembro de 2021Seguindo uma tradição que remonta a Hobbes, Max Weber encontrou definições claras para a relação entre saber especializado e prática política. A sua famosa confrontação entre poder dos funcionários e liderança política presta-se à separação estrita entre as funções dos peritos e as funções do político. Este serve-se do saber técnico, mas a prática da auto-afirmação e da dominação exige, além disso, a imposição interessada de um querer decidido. Em última instância, o agir político não se (…)
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Habermas (TCI:52-55) – natureza como interlocutor em vez de objeto
2 de novembro de 2021Marcuse tem em mente uma atitude alternativa perante a natureza mas, a partir dela, não se pode deduzir a ideia de uma nova técnica. Em vez de se tratar a natureza como objecto de uma disposição possível, poderíamos considerá-la [52] como o interlocutor de uma possível interaçção. Em vez da natureza explorada, podemos buscar a natureza fraternal. Na esfera de uma intersubjectividade ainda incompleta podemos presumir subjectividade nos animais, nas plantas e até nas pedras, e comunicar com a (…)