Página inicial > Palavras-chave > Escritores - Obras > Fichte / Johann Gottlieb Fichte
Fichte / Johann Gottlieb Fichte
Johann Gottlieb Fichte (1762-1814)
Inspirado por esse êxito inicial, Fichte se aventurou a revolucionar toda a filosofia de até então. Tentando aprofundar Kant , desenvolveu uma doutrina da ciência, que jamais terminará, mas que, em cada uma das suas versões, quer ser mais do que uma especialidade acadêmica. Ele insiste continuamente: só a entenderá quem for por ela tocada interiormente. Trata-se de nada menos do que a experiência do despertar através do pensamento. Claro que isso não é para qualquer um. Fichte sabe que os homens às vezes podem estar mortos sem percebê-lo. A esses ele não quer atingir: “ Um caráter que esmoreceu e atrofiou-se por natureza ou pela escravidão do espírito, pelo luxo ou pela vaidade, jamais se erguerá até o idealismo.” [Safranski ]
LÉXICO DE FILOSOFIA
FICHTE EM HEIDEGGER
OBRA NA INTERNET: LIBRARY GENESIS
Matérias
-
Barbuy: A Nação e o Romantismo
8 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
1. A exposição que se vai seguir foi reconstituída de notas de aulas ministradas na Faculdade de Filosofia “Sedes Sapientiae”, da Universidade Católica de São Paulo, bem como de uma conferência pronunciada no Centro de Estudos Sociais e Políticos. Nesta última, procurei demonstrar, em síntese, que existem três espécies de nacionalismo: o Romântico, o Burguês e o Dialético ou comunista. Não podendo estender demasiadamente este ensaio, limito-me a expor aqui os principais aspectos do (…)
-
Barbuy: Romantismo
7 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
Se o romantismo tivesse sido o que pretenderam os salões galantes do século XIX e o que diz Victor Hugo no prefácio de “Cromwell”, não teria passado de uma revolução de regras e adjetivos, sem substância e sem uma visão própria da realidade. Longe de um florescimento do divino e do feérico, o romantismo não seria mais do que uma fuga à “realidade” científica, mascarada pela admissão do grotesco na arte, como o preconizava Victor Hugo. O romantismo seria uma espécie de contrafacção do (…)
-
Fernando Gil (ME:22-26) – a sugestão
11 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
Será então preciso recorrer a Deus para assegurar a realidade do mundo? A leitura de Rosa Alice Branco sugere, é caso de o dizer, que a percepção contém dentro de si, na sua finitude, recursos suficientes para instituir a realidade de que precisa a inteligência humana, tal qual ela é (por isso não faz no fundo sentido chamar-lhe finita, ectípica e não arquetípica ) e sem tão-pouco [22] precisarmos de nos arrimar à inteligibilidade biológica das pregnâncias thomianas, evocadas por Rosa Alice (…)
-
Barbuy: Kierkegaard (1) - Desespero
8 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
A teoria do desespero em Kierkegaard demonstra que o drama do espírito humano não tem apenas raízes psicológicas, mas radica também no próprio ser do homem; o desespero é ôntico, é uma categoria do espírito, como o pecado, e não pode ser examinado só como sintoma de neuroses colhidas na infância individual. O desespero que resulta, segundo Kierkegaard, do querer ser si mesmo ou do não querer ser si mesmo, vem de uma discordância interna da síntese que o homem é: síntese de finito e de (…)