O conceito de criação perpétua em mística islâmica e no zen budismo Este artigo está baseado sobre duas conferências que fiz na Universidade de Teerã, Irã, dias 20 e 24 de maio de 1972. Aproveito esta ocasião para exprimir minha profunda gratidão ao professor Seyyed Hossein Nasr que me deu esta oportunidade. (Trad. Antonio Carneiro)
O que nos propomos estudar aqui, é a estrutura do conceito de «criação perpétua» que foi desenvolvida no sufismo em torno da expressão corânica “khalq jadîd”, literalmente (...)
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apokatastasis / ἀποκατάστασις / restauração / ἀνάστασις / anastasis / ressurreição / apodidomi / ἀποδίδωμι / restauração
gr. ἀποκατάστασις, apokatástasis = "posto primitivo, restauração, regeneração, retorno à origem", também quer dizer "devolver a saúde a alguém". Na linguagem teológica, tem o sentido de eliminar a diferença entre salvos e condenados. Ao fim e ao cabo, bons e maus se salvarão. Essa doutrina foi proposta por Orígenes e condenada pela Igreja.
Resurrection. In the Greek New Testament, two main verbs are employed to express the rescue of Jesus from the dead, and both of them are metaphors. First, egeiro : God “woke up” Jesus from sleep; and second, anistemi: God “stood Jesus up again” after his fall. Wake up, stand up: note that both verbs have God as the agent of the action, with Jesus as its object. Here’s the point: in English translations of the Bible , and in Wright’s own text, both of these rich metaphors get erased—only to be replaced by the cover-all verb “to raise” and the noun “resurrection.” [Thomas Sheehan ]
Matérias
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Izutsu Criação Perpétua
28 de março -
Hausherr Nomes
29 de marçoNomes escriturários e patrísticos Pluralidade de Nomes "Um nome é um termo que sumariza e exprime uma qualidade específica do nomeado." Orígenes Origenes Peri Euches - TRATADO DA ORAÇÃO 2 O nome é uma expressão em que se condensa e descreve a qualidade específica da coisa nomeada.
Por exemplo, o Apóstolo Paulo tem características especiais: da alma, pela qual é o que é; da mente, pela qual pode contemplar certas realidades; do corpo, pelo qual é indivíduo único.
O caráter particular destas (...) -
Tratado da Imortalidade da Alma
28 de marçoExcertos da apresentação de Pinharanda Gomes, em Tratado da Imortalidade da Alma (Imprensa Nacional, 1982)
O Tratado da Imortalidade da Alma é uma confutação e uma refutação. Confutação, porque é um argumentário destinado a provar internamente a falsidade das proposições urielinas. Refutação, porque expõe, demonstra o erro, e responde às objecções, explicitando-a em duas frentes: na defensiva, enquanto prova que a tese rejeitada se apoia em falso argumento, e na ofensiva, porquanto, além de sustentar o que (...) -
BOON - MARIA VIRGEM
28 de marçoMARIA, VIRGEM E MÃE Qual o segredo da Maternidade da Mui Santa Virgem Maria? O segredo reside na sua Virgindade (parthenia).
Qual é exatamente o sentido profundo de toda virgindade? Está oculto nestas palavras: «Eis a Serva do senhor, que me seja feito segundo tua palavra» . Serva, em hebraico, se diz emmah e isto significa igualmente “mãe oculta”. A serva faz a vontade de seu mestre. Maria, em dizendo: «Eis a Serva do Senhor» , está submetida à Vontade de Deus. É verdade que nossa linguagem é bem (...) -
Ibn Arabi (SP) – Ciência de Seth
24 de abril, por Cardoso de CastroSabedoria dos Profetas: Ibn Arabi (SP) – Seth
Voltemos agora aos dons que decorrem dos Nomes divinos: a misericórdia (rahma) que Deus prodigaliza a Suas criaturas decorre inteiramente dos Nomes divinos: ela é, seja da misericórdia pura, como tudo que é lícito dos alimentos e prazeres naturais e que não manchado de culpa no dia da ressurreição [conforme a palavra corânica: "Diz: quem então tornará ilícito a beleza que Deus manifesta por seus servidores e as coisas lícitas dos alimentos: diz: elas são (...) -
Edith Stein (CC) – A Ciência da Cruz
12 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroSTEIN, Edith. A Ciência da Cruz. Tr. Beda Kruse. São Paulo: Edições Loyola, 1988.
Há uma boa tradução de D. Beda Kruse para o português, publicada pelas Edições Loyola, de onde foi retirado o índice abaixo. Introdução: Sentido e fundamento originários da ciência da cruz
I A MENSAGEM DA CRUZ § 1 Primeiros encontros com a cruz § 2 A mensagem da Sagrada Escritura § 3 O sacrifício da Missa § 4 As visões da cruz § 5 A mensagem da cruz § 6 O conteúdo da mensagem da cruz
II A DOUTRINA DA CRUZ
INTRODUÇÃO: JOÃO DA (...) -
Barbuy: Romantismo
7 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 87-96.
Se o romantismo tivesse sido o que pretenderam os salões galantes do século XIX e o que diz Victor Hugo no prefácio de “Cromwell”, não teria passado de uma revolução de regras e adjetivos, sem substância e sem uma visão própria da realidade. Longe de um florescimento do divino e do feérico, o romantismo não seria mais do que uma fuga à “realidade” científica, mascarada pela admissão do grotesco na arte, como o (...) -
Baudrillard (SS) – cultura e simulacro
1º de novembro de 2021, por Cardoso de CastroBAUDRILLARD, Jean. Simulacros e simulação. Tr. Maria João da Costa Pereira. Lisboa: Relógio d’água, 1991
português
Se outrora pudemos tomar pela mais bela alegoria da simulação a fábula de Borges em que os cartógrafos do Império desenham um mapa tão detalhado que acaba por cobrir exactamente o território (mas o declínio do Império assiste ao lento esfarrapar deste mapa e à sua ruína, podendo ainda localizar-se alguns fragmentos nos desertos – beleza metafísica desta abstração arruinada, testemunha de um (...) -
Meyrink: Alma
29 de julho de 2014, por Cardoso de CastroExcertos da tradução em português de Agatha M. Auersperg do livro O GOLEM.
— O que é que eu posso dizer? Seria melhor se falássemos no senhor e. . .
— Agora sei que o senhor passou por algumas estranhas experiências que me atingem diretamente, muito mais diretamente do que o senhor poderia imaginar. Por favor, diga-me tudo! — implorou ele.
Não conseguia entender como era possível que minha vida o interessasse mais do que a sua própria, que estava numa situação tão precária, mas para acalmá-lo (...) -
Barbuy: Physis e Natureza
7 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 87-96.
Sabe-se que as origens da filosofia se encontram na meditação sobre o mistério e a essência da Natureza. Os pré-socráticos têm sido habitualmente mal compreendidos e por vezes considerados materialistas ou cientistas embrionários que apenas anunciaram os grandes progressos da ciência que veio depois deles. Basta contudo ler os fragmentos dos pré-socráticos para que o sentido do seu pensamento apareça totalmente (...) -
Francis Wolff (NH:8-9) – como defines o homem?
17 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroExcerto de WOLFF, Francis. Nossa Humanidade. De Aristóteles às neurociências. Tr. Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Editora UNESP, 2011, p. 8-9
No fundo, é o que afirmava Kant. Para ele, as interrogações humanas fundamentais são as seguintes: “O que posso saber? (questão metafísica); “O que devo fazer?” (questão moral); “O que posso esperar?” (questão religiosa). Todas elas dependem, porém, de uma quarta: “O que é o homem?” Com efeito, “poderíamos, no fundo, reduzir as outras à questão antropológica, pois (...) -
Elaine Pagels Paulo Gnostico
27 de abril, por Cardoso de CastroExegese gnóstica das cartas paulinas Um de seus primeiros trabalhos publicados (1975), faz um estudo das possíveis interpretações gnósticas das cartas de Paulo.
Apesar da exegese clássica de Paulo apontá-lo como fervoroso crítico dos movimentos gnósticos, de sua época, Pagels faz notar a compreensão do gnósticos com relação às cartas de Paulo como sendo totalmente oposta, apontando, ao contrário, as cartas paulinas como fonte de inspiração. Naassenos e Valentinianos o reverenciaram como um apóstolo que (...) -
Evangelho de Tomé - Logion 1
29 de marçoEstes são os ditos secretos que o Jesus Vivo proferiu e que Dídimo Judas Tomé registrou: (1) E ele disse: "Quem descobrir o significado destes ditos não provará morte." Roberto Pla Eis as palavras do Secreto - Jesus, o Vivente, as revelou - Dídimo Judas Tomé as transcreveu. (1) Ele disse: Aquele que se fará hermenêuta destas palavras não saboreará mais a morte. Jean-Yves Leloup Estes são os ditos secretos que Jesus o vivente disse e que Dídimo Judas Tomé escreveu. (1) E ele disse, "Aquele que descobrir (...)
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Henry (E) – A questão tornada crucial da impressão
12 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroHENRY, Michel. Encarnação: uma filosofia da carne. Tr. Carlos Nougué. São Paulo: É Realizações, 2014.
Tradução
[O som] se decompõe, vimos, em diferentes fases sonoras, de modo que, imediatamente assim que experimentadas, cada fase atual desliza para o “passado do instante”, para o “passado imediato” (soeben gewesen), e essa fase passada para o instante desliza por sua vez para um passado cada vez mais longínquo. Porque esse deslizamento para o passado é dado a uma intencionalidade – a retenção –, ele (...) -
Plotino - Tratado 26,6 (III, 6, 6) — Refutação da tese estoica segundo a qual o ser é corporal
28 de janeiro, por Cardoso de Castro1-7: Anúncio dos capítulos que seguem: e qual sentido a matéria é impensável? 7-11: É preciso refutar o sentido comum (e os estoicos) que se enganam sobre a natureza do ser 11-14: O ser real é a totalidade a qual nada falta; ele é a causa do que aparece. 14-23: O ser vive e pensa; toda adição seria para ele a adjunção de um não-ser 23-32: A vida e o intelecto não podem destacar-se do que é inferior ao ser. O ser não é portanto um corpo 33-41: Objeção de um auditor "materialista": como pensar que a terra e (...)
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Creusa Capalbo: A fenomenologia como método e como filosofia
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroCAPALBO, Creusa. Fenomenologia & Ciências Humanas. Âmbito Cultural Edições, 1987
3.1 A Noção de Filosofia Primeira
O problema diante do qual se colocou Husserl, desde as suas primeiras obras, foi o seguinte: o que resta quando eu realizo a dúvida universal no sentido Cartesiano?
Para Descartes nós sabemos qual é a resposta: é o EGO COGITO, o EU pensante.
Para Husserl o que permanece no íntimo deste COGITO são as ATIVIDADES do EU pensante. Essa vida do EU pensante se traduz em ATOS (...) -
Barbuy: realismo, idealismo, materialismo
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 7-16. (1a ed., São Paulo: Liv. Martins Editora, 1950)
De todos os problemas da filosofia, aquele que constitui o ponto capital, por onde se definem os sistemas e divergem as escolas é o problema do ser. Uma filosofia se apoia tanto mais sobre o senso natural, sobre a experiência quotidiana e sobre os primeiros princípios da Inteligência, quanto mais se orienta para uma ontologia realista. E se afasta tanto mais do (...) -
Gusdorf (OH): As Origens da Hermenêutica
12 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroA hermenêutica, o trabalho de interpretação é a arte e a técnica da leitura. Textos e documentos não oferecem um acesso direto ao sentido. Não se lê em transparência como se vê uma pedra na água do riacho. Um texto deve ser interpretado. O texto antigo é obscurecido pelas sedimentações dos séculos e o distanciamento das mentalidades. para manter viva a memória d a humanidade, é preciso regenerar o espírito da letra, despertar o sentido dentre os mortos.
Na tradição do Ocidente, a obra de compreensão nasceu (...) -
Arendt (VE:196-201) – a vontade
21 de novembro de 2021, por Cardoso de Castro[ARENDT, Hannah. A Vida do Espírito. Tr. Antônio Abranches e Cesar Augusto R. de Almeida e Helena Martins. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000, p. 196-201]
Abranches, Almeida & Martins
Estas considerações preliminares — e de modo algum satisfatórias — sobre o conceito de tempo parecem-me necessárias em nossa discussão sobre o ego volitivo, porque a Vontade, se é que ela existe — e uma quantidade desconfortável [197] de grandes filósofos que nunca duvidaram da razão ou do pensamento sustentaram (...) -
Kierkegaard (CA:C3) – tempo e angústia
29 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[KIERKEGAARD, Søren. O conceito de angústia. Tr. Álvaro Luiz Montenegro Valls. Petrópolis: Vozes, 2017 (epub)]
português
Afirmou-se constantemente, nos dois capítulos precedentes, que o homem é uma síntese de alma e corpo, que é constituída e sustentada pelo espírito. A angústia era, para usar uma nova expressão que diz o mesmo que já foi dito até aqui e que também aponta para o que vem a seguir, o instante na vida individual.
[...]
O homem era, portanto, uma síntese de alma e corpo, mas também é uma (...)
Notas
- Agostinho Páscoa Meu Vosso Pai
- Agostinho Pesca de 153
- Agostinho Sermão 231 Segunda de Páscoa
- Agostinho Sermão 232 Terça de Páscoa
- Agostinho Sermão 237 Quarta de Páscoa
- Agostinho Sermão 246 Quinta de Páscoa
- Agostinho Sermão 253 Sábado de Páscoa
- Alma Três Dias Terra
- anagennao
- Apócrifo de Tiago
- Balthasar Maximo Religio
- Barnhart Evangelho João
- Bazan Coríntios
- Bazan Tessalonicenses
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- Boehme Absolvição
- Boehme Encarnatio II
- Boehme Tres Principios
- Caminho Repouso
- CARTAS DE PAULO